poeiraCast 312 – Os álbuns mais estranhos da Uncut
por Bento Araujo 08 fev 2017

Com mais uma lista recente para inspirar, a de 101 discos mais estranhos de todos os tempos, da Uncut, voltamos ao tópico “discos estranhos”, sob um novo ponto de vista.

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  1. Luigi

    Belo programa! A capa com o Todd Rundgren combinou bem!

    Sérgio, tem gravações na internet com o Zaireeka dos Flaming Lips – YouTube incluso aí – mixado com os 4 cds ao mesmo tempo, acaba ficando um ótimo disco também e já dá uma ideia do que viria pela frente, no Soft Bulletin, Yoshimi, etc…

    Muito pertinente também a discussão das marchinhas, há de se comentar também que nenhuma marchinha marcante foi composta nas últimas décadas, hum? Ou seria o ideal como ocorre com os blocos fazendo versões de outros tipos musicais?

    Grande abraço!

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  2. Diogo Maia de Carvalho

    Acho que houve uma confusão de semântica no podcast. Muitos álbuns citados são inusitados, como o Revolver. Porém, esses discos não são estranhos. Acho que discos estranhos serão estranhos ontem, hoje e amanhã. Um disco inusitado pode parecer estranho na época do lançamento, mas depois que o público se acostuma com sua sonoridade passa a ser um tipo de música natural. Entretanto, álbuns do Captain Beefheart, alguns do Zappa, Magma, Amon Düül e outros sempre serão bizarros para quem se dispuser a escutá-los.

    Sobre as marchinhas: o politicamente correto veio para ficar. Que saudade do Hermes e Renato e do Casseta Planeta antigo…

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  3. william peçanha

    Olá,
    Detesto carnaval mas adoro a folga que tenho para ouvir discos, ler, assistir shows e filmes e quetais.
    Porém, há de se mencionar que tais marchinhas são clássicos eternos compostos em uma época que o politicamente correto digamos, nem existia (se bem que bom senso me parece eterno), mas os bem mais antigos (nossos avós, nossos pais…) lidam com essas questões de levar ao pé da letra letras de músicas principalmente lá de trás de uma forma inocente, basta ver filmes da tal Atlântida em que alcunhas como “crioulo”, “negão”, “nêga” e outras eram fartamente usadas para se dirigir aos nossos hoje afro-descendentes… Sinceramente, em bailes em que ia até uns anos atrás (sabe como é… acompanhar a esposa… levar a filha, os sobrinhos…), a melhor parte, pelo menos para quem curte esse tipo de “aglomeração dançante” era justamente as marchinhas antigas (agora mesmo em minha cidade o principal clube tem como mote para despertar o interesse da rapaziada para os bailes noturnos e as matinês que acontecerão durante o reinado de Momo fazer da trilha sonora o uso dessas marchinhas ditas “antigas”, uma vez que o tal axé music já deu o que tinha de dar).
    Acho que é isso, e, pegando uma frase sensacional da Astrid Fontenelle dita meses atrás: “Hoje em dia tudo o que falamos vira questões judiciais, não se pode mais emitir uma opinião sincera sem que não se receba processos”… Não sei o que ela andou falando mas que o politicamente correto dá no saco ah isso dá!!
    Quanto ao programa, bem, Sergio (com acento ou sem acento?), o álbum que vc citou do Steve Hackett (“Please Don’t Touch”) é o que mais gosto da longa discografia dele, e concordo, apesar de ter um naipe de convidados ilustres (steve walsh e Phil Ehart do Kansas, Chester Thompson, Richie Havens e outros menos cotados) realmente ele soa meio estranho e assim como vc eu esperava algo parecido com o primeiro lp dele.
    Também tenho a minha listinha de álbuns estranhos mas de tão estranha por favor não estranhem eu não divulgá-la.
    Agora, uma dúvida: Por que vc, Sergio, sempre cita a seção Discoteca Básica da Revista Bizz, é apenas uma citação assim assim ou o que colocavam lá realmente servia de algum parâmetro?
    (Eu tinha todas, assim como as Somtrês, Metal, Rock Brigade e por aí vai, me lembro de 5 assim de bate-pronto, “Physical Graffiti”, “The Lamb Lies Down On Broadway”, “Dark Side Of The Moon”, “Truth” e “Highway To Hell”).
    No mais, um forte abraço em todos e em cada um.

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  4. Pedro Furtado Jr

    Amigos. Weird é mais “esquisito” que “estranho”, que para mim não são sinônimos. Há discos que são esquisitos por serem de um determinado artista, como o Eric Burdon & Animals rumando pra psicodelia, mas não tem uma sonoridade estranha (o que para mim seria um disco “estranho”). O esquisito é algo inusitado pra alguma banda ou artista mas pode ter uma sonoridade até pop ou menos “complexa”, como o Todd Rundgren por exemplo. Estranho é o Metal Machine Music, mas vindo do Lou Reed, outsider por natureza, não é “weird”. Enfim, ficou “weird” tudo isso. eheheheheheh. abraçaço!

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