poeiraCast 252 – A falácia da inovação no rock
por Bento Araujo 23 set 2015

Inspirados pela declaração do roqueiro Keith Richards, que desmistifica o celebrado caráter inovador do álbum Sgt. Pepper’s dos Beatles e não poupa seu próprio Their Satanic (com os Stones), falamos sobre a presença ou não da invenção, ou da inovação, no rock.

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  1. Haig Berberian

    Funcionou! Hahaha! Achei o conceito de “inovação” do Ricardo um pouco rígido demais. Quando você introduz a um gênero um elemento que não pertence a ele, você o está transformando. Acho que inovação é essa transformação, e não a invenção de algo vindo do nada. Mas gostei da voz de contraponto. Adoro o programa de vocês! Abraço!

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  2. roberto forcato

    O poeiracast dessa semana foi muitissimo interessante, poderiamos comparar a inovaçao no rock com a evolução do homem por exemplo. Se nos compararmos com nossos pais ou avós,nao somos nada diferentes, duzentos ou trezentos anos atras, ainda não ,mas voltemos mais tempo, pré-historia ,neolitico, paleolitico,aí sim podemos ver claramente o que e como fomos mudando e nos adaptando ao que foi surgindo ,sendo descoberto e sendo inventado. Peguemos a música não de 30 ,40 ou 50 anos atras, mas digamos anteriores ao seculo13 por exemplo, a musica já era maravilhosa nessa época,mas muito limitada ao que existia de instrumentos por exemplo :flautas ,ocarinas, liras ,cravos, e tudo muito rudimentar, se usava o que se tinha e se era gênio com isso. com o passar do tempo foi-se criando novos instrumentos, novas sonoridades, o que faz de Bach ser considerado o Pai da música, não foi ter inventado mas ter assimilado e resolvido melhor o que ja se tinha na epóca, vieram outros gigantes depois dele, todos levando o que se tinha a outros patamares sempre olhando para a frente. Assim chegamos a musica moderna, Jazz ,blues, soul, etc… e aí chegamos a criação artistica maxima do homem, o Rock.ele foi evoluindo devagar ,mas sempre desde os anos 40, e tambem foi se adaptando ao que se ia criando ,assimilando e incorporando sonoridades de outros estilos musicais, ousando e usando instrumentos de diferentes culturas ,sempre olhando lá na frente. Claro que muitas bandas, cantores, musicos, compositores,produtores, etc… foram e são muito bons,fazem trabalhos maravilhosos ,mas sem sair da zona de conforto, nao se arriscam pelo novo ou desconhecido,aí e que entra os GÊNIOS, que nos levam a mundos de sonoridades diferentes, as vezes diferenças pequenas para serem percebidas de imediato,mas que para “ouvintes atentos” como vocês do poeira por exemplo, e que me incluo humildemente mas com orgulho, fazem toda a diferença.E vivas aos Zappas , pelo que nos deram desde a idade média até hoje.

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  3. monica

    O tema foi bem interessante e concordo com o comentário do Haig Berberian o Ricardo foi rigoroso no conceito inovação , mas o tema pedia esse rigor e por pouco ( por pouco mesmo!) ficaram dando voltas, o geralmente acontece com esse tipo de tema que envolve o que é evolução ; esse programa me lembrou muito aquele que vocês fizeram sobre samplers e plágios quando é arte ou picaretagem , acho que esse foi o nome do programa senão for me desculpe, foi bom o programa, parabéns.

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