Embora conhecida do grande público pelas baladas românticas, a banda escocesa Nazareth, nosso assunto neste episódio, é especialista em rock pesado, e lançou seu melhores álbuns nos anos 70 e no início da década seguinte.
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O poeiraCast
poeiraCast é um programa semanal de bate-papo, na verdade uma mesa redonda livre e direta sobre o assunto que a gente mais aprecia: música. Ajeite-se na poltrona e boa curtição. Toda quarta-feira tem novo episódio no ar.
Direção e Produção: Bento Araujo
Locução e Edição: Ricardo Alpendre
Bento Araujo
É jornalista e fanático por rock desde os primeiros anos de idade. Começou tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Em 2003, criou a poeira Zine. Desde então teve seus textos e ensaios também publicados nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew etc. Como apresentador, trabalhou com Gastão Moreira e Edgard Piccoli no programa Heavy Lero. Como palestrante, mediador e curador, participa de eventos musicais por todo o País.
José Damiano
Colecionador e apreciador de música, José foi por quase 20 anos o homem à frente da loja de discos Nuvem Nove, um dos mais respeitados points de música do país. José deixou muitos órfãos por aí e agora está de volta com suas polêmicas neste poeiraCast. Foi guru musical de muitos fãs, críticos e músicos da cena paulistana e dentre os ex-funcionários de sua saudosa loja estão Sérgio Alpendre e Bento Araujo. O primeiro foi eleito por José como “Deus”.
Sérgio Alpendre
“O meu negócio é cinema!”. Ele sempre aparece com essa desculpa, mas todo mundo sabe que o negócio dele também é música. Polêmico como poucos, Sérgio Alpendre atua como crítico de cinema na Folha de S. Paulo e na Revista Interlúdio. Foi editor da revista Paisá e sócio-proprietário da loja de discos Jardim Elétrico. É também um fervoroso apreciador do tecnopop da década de 80… “Mas o que ele está fazendo nesse podcast então?”, você deve estar se perguntando. Ouça e encontre a sua resposta.
Ricardo Alpendre
Rocker acima de tudo, nosso popular “Cadinho” é o âncora do poeiraCast. Ele que apresenta o programa, mas nem por isso deixa de dar os seus famosos pitacos. É locutor, jornalista e também cantor. Ricardo é o irmão mais novo de Sérgio, e com ele fundou a loja de discos Jardim Elétrico, que funcionou no centro de São Paulo. Nosso âncora adora o rock básico dos anos 50 e não se conforma da pZ nunca ter feito uma capa com algum ícone do rock daqueles tempos.
Finalmente um episódio sobre o Nazareth, que na minha opinião é uma banda subestimada embora no Brasil, principalmente na região Sul tenha uma legião de fãs considerável.
Talvez a maior causa dessa não valorização da obra do grupo seja o fato de algumas baladas como Love Hurts, Dream on, Where are you now terem feito sucesso entre um público que não é exatamente roqueiro, o que causou uma certa aversão entre os mais radicais que não aceitavam que “fãs de música brega” curtissem as faixas mais românticas feitas pelo “Naza”.
O mesmo acontece por exemplo com o Neil Diamond, que ficou marcado por muitos como um artista “brega” aqui no Brasil, por causa de músicas como “I’m I’m said”, por exemplo, mas ao mesmo tempo é o autor de clássicos como Kentucky Woman, Girl you’ll be my woman soon”, Sweet Caroline, Red Red Wine, entre outras, que foram gravadas posteriormente por artistas tão distintos como Elvis Presley, Deep Purple, UB 40 e Urge Overkill.
Aliás, fica a sugestão: Já que fizeram um programa sobre o Nazareth, que tal um sobre o Neil Diamond futuramente ??
que felicidade… razamanaz e loud’n proud foram meus primeiros discos de rock (moleque no final dos anos 70’s), junto com o primeiro do black sabbath… confesso que embarguei agora… emociona. e isso antes de ouvir o programa. vcs têm me proporconado há anos e só posso agradecer. tenho uma irmã morando em Braga (Portugal) e falei que tenho um “amigo” que tá por lá também. acho que todos nós “poeiristas” nos sentimos assim de vcs quatro: amigos. muito obrigado mais uma vez. Ao programa agora. Abraço.
Passei a minha adolescência com o disco “Razamanaz” na mão. Acho o grande disco do Nazareth. Outro disco fundamental é o “Loud ‘N’ Proud”, que traz uma das melhores sequências de hard no primeiro lado do LP. Na época, bandas como Nazareth, BTO e outras mais comerciais entraram na minha vida pelas rádios e festas. Já o meu grupo no colégio me apresentou trabalhos de bandas menos comercias, assim como Yes, ELP, Uriah Heep etc. Detesto a classificação de bandas como primeiro, segundo e terceiro escalão, mas essa merda existe (risos). E Uriah Heep é uma banda única e sem enquadramento (risos). Aliás, o programa foi ótimo! Vocês não estão aí para agradar a fãs da banda que é assunto do programa. Vocês podem gostar pouco ou até não gostar do Nazareth. Opinião é opinião! Abração a todos!
Sensacional programa, pessoal! Nazareth ocupa um lugar muito especial na minha vida: foi o primeiro show de banda de rock séria que eu assisti, em 2008 em Tubarão/SC (minha cidade natal). Na época, mal sabia o que aquilo significava, mas ao sair do show já tinha uma certeza: aquele showzaço havia mudado a minha vida. Nada mal para um menino de 13 anos…
Em tempo: Nazareth é uma banda MUITO subestimada em minha opinião. Eles possuem de discos bons o que muitas bandas da mesma época não possuem de canções boas.
Vida longa ao PoeiraCast!
FINALMENTE!!!!!!!!
(Dá pra escutar os fogos ao fundo????).
SÓ FALTA O DO UFO!!!!!!!!!
Obrigado.
Nazareth foi um dos meus quatro primeiros contatos com hard e heavy metal (os outros, internacionalmente conhecidos foram Zeppelin “Presence”, Floyd “Animals” e Yes “Close to the Edge”) através do álbum que teve uma das músicas abrindo o programa (depois do primeiro bloco), o “Rampant”.
E colecionei a banda a partir do “Loud ‘N’ Proud” (não me descem os dois primeiros) até o “It’s Naz”, depois não aceitei a sonoridade apresentada pela banda, talvez a tal busca pelos charts americanos ou sei lá.
A “trilogia” “Rampant” / “Hair of the Dog” / “Close Enough for Rock ‘N’ Roll” pra mim representa o auge do que eles se propuseram a fazer antes do tal declínio.
Depois foram só capas legais (até o “No Mean City”) e o que fizeram de lps daria perfeitamente em uma coletânea.
Só para destacar, “Loved and Lost” é um exemplo de hard-rock completo, independente se a banda for de quarto, quinto ou décimo escalão!!
Agora é aguardar pelo podcast do UFO e descansar em paz!
Um abraço em todos e em cada um.
Compreendo em parte a opinião do José sobre o Nazareth…apesar de valorizar a banda, nunca dei a devida atenção. Depois dos comentários do Sérgio, já deixei na minha playlist alguns discos deles.
Abração.
Boa noite. Ouço o podcast a bastante tempo e me identifico com palavras já ditas pelo José, quanto a “Não ser sozinho no mundo” se referindo a paixão compartilhada pela boa música. E nesse podcast pude sentir que realmente não estou sozinho, falando em primeira pessoa mesmo, pois no meu caso achei que jamais acharia outras pessoas que tivessem o 2XS como o preferido do Nazareth e no programa percebi que não estou tão por fora assim. Certa vez um amigo disse que ter esse LP como preferido da banda era como ter no “Hot Space” o preferido do Queen ou o “Slaves and masters” o preferido do Purple.
Caro Eric.
Seu amigo não deixa de ter uma pontinha de razão.
Mas gosto é gosto.
Eu por exemplo gosto muito a ponto de ter aqui na estante o “Conquest” do Uriah Heep.
Enfileire 10 fãs da banda e constate se algum deles gosta desse disco!!
Galera, qual a música de introdução do programa, logo depois do tema de sempre. Me parece Styx pelo vocal, mas joguei na internet a parte da letra que toca e não achei nada.
Parabéns pelo programa, abraços!
Rodrigo, é “Waiting For The Taking” do Riot. Tá no 2º álbum deles, o “Narita” (1979)
Parffit Jim Balsanelli, obrigado pela informação! Abraço!