Arquivo da tag: The Who
Tendência nos anos 70, mas com origens na década anterior, o estilo que ficou conhecido como power pop,
Tendência nos anos 70, mas com origens na década anterior, o estilo que ficou conhecido como power pop, com sua energia e sua qualidade melódica, é o nosso assunto neste episódio.
Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.
Depois de 14 anos de estrada e mais de 480 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast
Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.
Agradecimentos especiais aos apoiadores:
André Gaio, Antonio Neto, Bruno Maia, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Fernando Bueno, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Francisco Okamura, Hélio Yazbek, James Yamazato, José Adja de Souza, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Peter Alexander Weschenfelder, Rafael Campos, Raul dos Santos, Rodrigo Lucas, Rodrigo Werneck, Thatiana Oliveira, Tomas Gouveia, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Tortorelli Filho.
Agora são os discos internacionais de 1971 que entram na nossa conversa, depois de um episódio dedicado aos
Agora são os discos internacionais de 1971 que entram na nossa conversa, depois de um episódio dedicado aos brasileiros (o poeiraCast 462), com direito aos Top 10 individuais e ainda o desafio, para cada um, de escolher um álbum preferido daquele ano.
Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.
Depois de doze anos de estrada e mais de 460 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast
Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.
Agradecimentos especiais aos apoiadores:
Alexandre Citvaras, André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Lojkasek, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Felipe de Paula, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Hélio Yazbek, Janary Damacena, Lindonil Reis, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Oscar Neto, Rafael Campos, Raul dos Santos, Ricardo Nunes, Rodrigo Acrdi, Rodrigo Lucas, Thatiana Santos, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Rodrigues.
Precisamos conversar sobre a Inglaterra… Mas vamos deixar que as bandas, os músicos, os artistas, sobretudo (mas não
Precisamos conversar sobre a Inglaterra… Mas vamos deixar que as bandas, os músicos, os artistas, sobretudo (mas não somente) os ingleses, falem. Nosso assunto esta semana engloba músicas e discos feitos sobre a Inglaterra, o Reino Unido, seu povo e suas cidades.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, João Roberto Tayt, Luis André Araujo, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Ricardo Nunes, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.
Da série “assuntos que surgem em lojas de discos”: as bandas que, para alguns ouvintes (alguns), não têm
Da série “assuntos que surgem em lojas de discos”: as bandas que, para alguns ouvintes (alguns), não têm uma massa sonora, uma “sonzeira” pesada, em alguns casos até pela proposta artística. Claro que entram na história as bandas que tenham um trabalho pra lá de relevante!
No final do programa anunciamos o sorteio de dois kits Hansenmania, contendo o compacto inédito da banda Harry, que foi um marco do rock/eletrônico underground brasileiro, e incluindo livreto, sobrecapa e cartão postal. Uma cortesia da Wop Bop / DisCanguru.
Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Marco Reis, Marcos Oliveira, Mauricio Pires, Pedro Furtado Jr., Rossini Santiago, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do
Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do oceano de compactos legais lançados em 1967, enchemos um baldinho com os nossos preferidos.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rubens Queiroz, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
Desta vez “saboreamos” as listas sui generis do livro The New Book of Rock Lists, de Dave Marsh
Desta vez “saboreamos” as listas sui generis do livro The New Book of Rock Lists, de Dave Marsh e James Bernard.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rodrigo Teixeira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sebastião Junior, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
Existem grandes músicas que têm grandes letras; outras, nem tanto, ou até podem ser consideradas fracas nesse quesito.
Existem grandes músicas que têm grandes letras; outras, nem tanto, ou até podem ser consideradas fracas nesse quesito. As letras fazem diferença para que as composições sejam melhores, ou piores?
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rodrigo Teixeira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sebastião Junior, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
Na semana passada foi a vez das músicas norte-americanas. Agora entra vamos ao Reino Unido: abrimos as páginas
Na semana passada foi a vez das músicas norte-americanas. Agora entra vamos ao Reino Unido: abrimos as páginas da revista japonesa Record Collector’s Magazine e passeamos pela lista das 100 melhores músicas britânicas de 1954 a 1966.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Rodrigo Lucas, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sebastião Junior, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
Este episódio, o último poeiraCast de 2016, é sobre o papel que muitas vezes o álbum ao vivo
Este episódio, o último poeiraCast de 2016, é sobre o papel que muitas vezes o álbum ao vivo tem na carreira de uma banda, abrindo território para uma mudança de estilo, de formação, ou até a derrocada criativa ou comercial.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
É um jogo, como se fosse uma série, “abrindo o livro”. Desta vez abordamos o conteúdo do livro
É um jogo, como se fosse uma série, “abrindo o livro”. Desta vez abordamos o conteúdo do livro “The Mojo Collection – The Ultimate Music Companion”, abrindo-o aleatoriamente e comentando os discos selecionados. Contém Van Der Graaf, Joni Mitchell, Beastie Boys, Jack Bruce, Who, Cramps…
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho e Wilson Rodrigues.
1966, mais um ano em que grandes discos do rock foram lançados. E, claro, em outros gêneros da
1966, mais um ano em que grandes discos do rock foram lançados. E, claro, em outros gêneros da música popular. Listamos e comentamos um pouco do que de melhor foi registrado na música de 50 anos atrás.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho e Wilson Rodrigues.
A conversa aqui é sobre a grande presença e variedade de sintetizadores no rock, desde a década de
A conversa aqui é sobre a grande presença e variedade de sintetizadores no rock, desde a década de 1960!
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
Nossa conversa agora é sobre o festival que reúne um cast realmente estelar e multimilionário. Será que é
Nossa conversa agora é sobre o festival que reúne um cast realmente estelar e multimilionário. Será que é válido? O que esse tipo de evento representa na cultura de hoje?
Estrelando: Stones, Dylan, Paul McCartney, Neil Young, Roger Waters, Who.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Erich Duarte, Ernesto Sebin, Fabian Santos, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Luis Araujo, Marcio Abbes, Mario Bronzati, Mateus Tozzi, Neigmar (Lado A Discos), Paulo Costa, Paulo Vieira, Pedro Furtado, Raphael Menegotto, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
Objetos de admiração de quase todo mundo que curte um bom disco de rock, os logotipos das bandas
Objetos de admiração de quase todo mundo que curte um bom disco de rock, os logotipos das bandas são nosso assunto desta semana.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Carlos Yoti, Claudio Rosenberg, Diogo Dias, Ernesto Sebin, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Luis Araujo, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Neigmar (Lado A Discos), Pablo Nubile, Pedro Furtado, Raphael Menegotto, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck e Rubens Queiroz.
Analisamos os grandes discos e singles lançados em 1965. Estrelando: Beatles, Stones, Who, Beach Boys, Otis, Dylan, Yardbirds,
Analisamos os grandes discos e singles lançados em 1965.
Estrelando: Beatles, Stones, Who, Beach Boys, Otis, Dylan, Yardbirds, Coltrane, Moacir Santos etc.
Tem sons de todas as épocas. Conversamos sobre bandas que flertaram com o rock progressivo ou que até
Tem sons de todas as épocas. Conversamos sobre bandas que flertaram com o rock progressivo ou que até fizeram discos que se podem dizer progressivos, sem serem artistas do estilo.
Beck Bogert Appice, Mott The Hoople, Hawkwind, Alex Harvey, entrevista com Rudolf Schenker (Scorpions), The Who, Climax Blues Band, Os Mutantes, Rock Hasta que se ponga al Sol, Piedra Roja, Beckett etc.
BECK BOGERT APPICE (BBA)
A conturbada e meteórica trajetória do BBA até hoje parece um mistério, mesmo para os profundos conhecedores do hard rock setentista. Brigas, volume ensurdecedor, bebedeiras, egos inflados e até um patriotismo desnecessário perseguiu nossos três heróis no um ano e meio em que estiveram juntos. Um disco de estúdio e um álbum duplo ao vivo exclusivo para o mercado japonês. Foi tudo o que o grupo conseguiu deixar para a posteridade, já que o segundo e abandonado disco de estúdio estava sendo finalizado quando o trio encerrou suas atividades, em 1974. As lendas e as verdades sobre esse segundo e inédito álbum e a rápida, porém fascinante, trajetória do trio formado por Jeff Beck, Tim Bogert e Carmine Appice, você confere nessa edição. Inclui o disco de estúdio resenhado pelo próprio Jeff Beck e o ao vivo resenhado pelo lendário Lenny Kaye.
HAWKWIND
Errado está aquele que pensa que o Hawkwind só prestou quando Lemmy Kilmister cuidava das quatro cordas mais graves do conjunto. Após a saída de Lemmy, o Hawkwind ainda lançou álbuns impecáveis como Astounding Sounds Amazing Music, Quark Strangeness and Charm e Levitation, seu décimo disco de estúdio com convidados como Ginger Baker e Tim Blake. Levitation foi também um dos primeiros discos de rock gravados com tecnologia digital.
MOTT THE HOOPLE
Surgido numa época de acirrada concorrência musical, o Mott The Hoople nunca mereceu a devida atenção do público e da crítica. No auge do glam rock britânico, lá pelos idos de 1972, mesmo com o grupo sendo um dos principais nomes do movimento, figuras como David Bowie e Marc Bolan roubavam as manchetes, sempre deixando o Mott pra trás. O artigo inclui a discografia comentada da banda e um papo com o líder Ian Hunter.
ENTREVISTA COM RUDOLF SCHENKER (SCORPIONS)
A fase terminal do Scorpions está se tornando uma das mais longas despedidas da história do rock. Em 2010 eles anunciaram a aposentadoria e em 2012 terminaram aquela que seria a sua turnê de despedida. Mas o capitão do time, por acaso, percebeu que este ano a sua banda completa 50 anos de carreira. Sendo assim o Scorpions está de volta, com um novo álbum e uma nova turnê. Aproveitamos o ensejo para bater um longo papo telefônico com Rudolf Schenker, diretamente da Alemanha, onde o guitarrista conta como foi liderar o Scorpions por cinco décadas de rock ‘n’ roll.
BUENOS AIRES ROCK E PIEDRA ROJA
O início dos anos 1970 ficou especialmente marcado na história do rock argentino pelas três edições do B.A. Rock (Buenos Aires Rock), um dos principais festivais já realizados somente com artistas locais na América do Sul. A terceira edição, em 1972, não apenas reuniu grande parte das bandas importantes de então como foi o principal evento documentado no longa-metragem Rock Hasta Que Se Ponga El Sol, lançado no ano seguinte, o primeiro filme argentino sobre rock. Nessa edição, Ricardo Alpendre desvenda os mistérios tanto do Buenos Aires Rock como do Piedra Roja, o “Woodstock Chileno”, que vem ganhando as telas dos festivais com um documentário recém lançado de mesmo nome.
NA ESTRADA COM OS MUTANTES
Sempre se fala dos discos clássicos dos Mutantes, mas pouco se comenta sobre o pioneirismo do grupo ao sair levando, praticamente na raça e na coragem, o seu inovador rock ‘n’ roll pelas estradas do enorme Brasil no início dos anos 70.
ALEX HARVEY
Passados mais de 30 anos de sua morte, Alex Harvey permanece sendo um ícone da cena roqueira europeia. Se nos Estados Unidos o astro escocês nunca obteve o merecido reconhecimento, no velho mundo o papo é diferente: biografias são lançadas, discos clássicos merecem reedições caprichadas e sites em sua homenagem surgem na internet. Inclui uma discografia essencial comentada.
PÉROLAS ESCONDIDAS
Beckett, Estus, Energit, Exodus, Jimmie Haskell e Steve Baron Quartet.
E MAIS:
The Who, Diego Mascate, ruído/mm, Climax Blues Band, Percy Weiss, Ned Doheny, Trapeze, She, Spinetta, Canned Heat, John Mayall, Daniel Cardona Romani, Egidio Conde etc.
Inspirados por uma lista publicada no site U Discover Music, conversamos sobre a ligação entre o rock e
Inspirados por uma lista publicada no site U Discover Music, conversamos sobre a ligação entre o rock e a juventude, comentando álbuns hoje clássicos, sendo que alguns já têm mais que o dobro da idade dos artistas quando os gravaram.
Estrelando: Hendrix, Elvis, Dylan, Stones, Beatles e muitos outros.
Quadrophenia, o show
Nassau Veterans Memorial Coliseum
Uniondale, Nova York (21/2/2013)
O show do The Who é uma homenagem ao seu mais emblemático álbum e também ao antigo estilo de vida de muitos de seus fãs.
O Nassau Coliseum é uma das arenas sagradas do rock mundial. O famoso estádio de hóquei no gelo serviu de palco para shows históricos. Foi o local escolhido na costa leste dos EUA pelo Pink Floyd, para apresentar seu show The Wall, em 1980. O grupo britânico gravou lá também seu disco/vídeo Delicate Sound of Thunder. Foi no Nassau Coliseum que Frank Zappa fez seu último show nos EUA e foi lá também que o Black Sabbath e o Blue Öyster Cult registraram em vídeo a turbulenta Black And Blue Tour. Bowie, Genesis e Queen também gravaram alguns de seus shows nessa gigantesca arena em Long Island.
Cerca de 16 mil fãs enfrentaram neve e uma noite gelada do inverno norte-americano para comparecer em peso ao Nassau Coliseum para conferir o novo show do The Who. O grupo, por sua vez, continuou apostando na nostalgia ao executar na íntegra seu trabalho de 1973. A diferença é que hoje eles estão amparados pela tecnologia, como Pete Townshend, o regente da coisa toda, descreveu durante o show: “É realmente incrível o fato de hoje ser possível executar este álbum na íntegra, coisa que não foi possível na época”.
Hoje o palco do The Who é um pequeno primor. São quatro telões de alta definição que vão contando a complexa trama existencial de Quadrophenia junto da banda. A experiência é completa: música altíssima, textos e imagens de impacto. Imagens tanto de Jimmy, o herói fracassado do conto de Townshend, como da própria história do mundo: guerras, o Who devastando muitos palcos ao longo de sua carreira, ascensão e morte de ícones da cultura pop como Elvis Presley e Marilyn Monroe, John F. Kennedy e Martin Luther King, misturados a Lady Di, Woodstock e a queda das torres gêmeas. É um conteúdo pesado, que cria uma sensação curiosa no expectador, um misto de gratidão em ter vivido pelo menos parte daquilo tudo e de frustração pelo rumo tomado pela humanidade.
Além de Pete Townshend e Roger Daltrey, outros oito músicos acompanhantes fazem Quadrophenia acontecer ao vivo. Dentre eles, estão o baixista Pino Palladino, o baterista Zak Starkey e o guitarrista/vocalista Simon Townshend, irmão de Pete.
A apresentação começou com o disco Quadrophenia, executado na sequência original. “I Am the Sea” começa nos alto-falantes, enquanto a banda adentra o palco escuro. No telão, cenas do gelado mar de Brighton. “The Real Me” surgiu, não com o ímpeto do disco, mas sim lenta, arrastada, burocrática, quase decepcionante. Estaria o Who apenas aquecendo os motores? Roger Daltrey parecia cansado, tanto na performance física como vocal. Pino Palladino é um excelente músico de estúdio, mas ao vivo falta pegada. Pino não empolgou executando as partes de Entwistle em “The Real Me”.
Pra sorte de todos, o The Who virou o jogo na instrumental “Quadrophenia”. Executada impecavelmente, e com a ajuda dos telões, a dramaticidade da canção ajustou as emoções de todos os presentes. Outros destaques dessa primeira parte de Quadrophenia foram “The Punk and the Godfather”, “The Dirty Jobs”, com um surpreendente vocal de Simon Townshend e “Is It in My Head?”
Em “5:15” o improviso rolou solto, dando espaço para um solo de baixo de John Entwistle no telão, enquanto Zak Starkey, mais conhecido como “o filho de Ringo Starr” o acompanha na bateria. Foi também em “5:15” que Townshend fez, pela primeira vez na noite, seu popular gesto de girar seu braço direito. O furor e o barulho que isso gerou na plateia foi algo praticamente inexplicável – parece que todos estavam ali esperando ele fazer exatamente aquilo. Essa postura de alguns fãs até hoje deixa o guitarrista irritado. Townshend odeia ser previsível e não gosta que as pessoas se intimidem mais com esse tipo de coisa do que com a sua música. Tanto é que num dos shows seguintes a este, o guitarrista perdeu a cabeça e xingou uma garotinha de sete anos de idade, que, nas costas de seu pai, mostrava um cartaz escrito: “Quebre a guitarra, Pete!”. Townshend depois se desculpou, mas se irritou com o fato do pai poder estar usando a criança para conseguir um de seus desejos.
Voltando ao show, mais um “dueto do além” surgiu em “Bell Boy”, com Keith Moon cantando e levando todo mundo às gargalhadas com sua performance divertida e espontânea. O fato dos temas centrais de Quadrophenia serem baseados nos quatro integrantes originais até ameniza os duvidosos “duetos do além”, aparentemente uma tendência do show business atual, onde músicos mortos “tocam” com os que continuam vivos. Quando o Who executa “Love, Reign o’er Me”, a última de Quadrophenia, você já está completamente rendido. Daltrey busca uma força sobre-humana para chegar aos tons originais e Townshend executa com perfeição uma de suas mais tocantes composições.
Musicalmente, o show Quadrophenia And More agrada a qualquer tipo de fã do grupo. Desde aquele mais exigente e iniciado na obra do conjunto, que sabe de cor as letras de Quadrophenia, até o mais casual, acostumado, por exemplo, às três faixas que aparecem no seriado C.S.I. e que fazem parte do “More” do título da tour: “Who Are You”, “Baba O’Riley” e “Won’t Get Fooled Again”. Nos Estados Unidos, pode parecer até infame, mas o grupo ganhou uma espécie de sobrevida após suas canções aparecerem no popular seriado e a banda ter tocado inclusive no intervalo do Super Bowl de 2010. O final do show segue o formato greatest hits, com “Pinball Wizard” e “Behind Blue Eyes”. A surpresa foi a última canção da noite, a acústica “Tea & Theatre”, do subestimado Endless Wire, até agora o último disco de estúdio do grupo, lançado em 2006. O show termina apenas com Townshend e Daltrey no palco. Pete, no violão, dá uma risada típica de canto de boca para Roger, que retribui com uma interpretação quase emocionante. São dois sobreviventes do rock mais selvagem dos anos 1960. Deixaram o palco abraçados, ovacionados.
Seja pela marcação dos decibéis atingidos, seja pela intensidade e duração do “zumbido” nos ouvidos nos dias seguintes,
Seja pela marcação dos decibéis atingidos, seja pela intensidade e duração do “zumbido” nos ouvidos nos dias seguintes, há bandas que se vangloriam de estar entre as mais barulhentas. E neste episódio falamos sobre elas.
The Small Faces, The Who, The Creation, The Spencer Davis Group, The Birds, Zoot Money, Georgie Fame, The Action, The Artwoods etc.
THE SMALL FACES
A banda mod definitiva, talvez o grupo britânico que melhor expressou a influência da música negra norte-americana com o fato de se vestir de maneira impecável, como um autêntico dândi inglês. As aventuras de Steve Marriott, Ronnie Lane, Ian McLagan e Kenney Jones – dos primeiros e selvagens anos R&B até a psicodelia surrealista do clássico Ogden’s Nut Gone Flake. Inclui discografia comentada.
THE NIGHT TIME IS THE RIGHT TIME
O nascimento do modernismo como subcultura. A influência do pós-guerra, as roupas, a trilha sonora negra e urbana da América, as danças, o auge e a decadência da cena mod dos anos 1960. Inclui também o revival mod do final dos anos 1970 e a influência do movimento até os dias de hoje.
QUADROPHENIA (THE WHO)
A ópera-rock definitiva do The Who. Tudo sobre a fábula mod de Pete Townshend – a conturbada confecção do álbum, a traumática tour de promoção em 1973 e muito mais.
THE WHO AO VIVO EM NOVA YORK
A pZ foi cobrir o novo show do The Who em Nova York, com total e absoluta exclusividade dentro do jornalismo musical brasileiro. A banda está excursionando mundo afora com seu show Quadrophenia And More, que deve aportar por aqui no segundo semestre. Só na pZ você confere, em primeira mão, todos os detalhes desse mega show.
THE SPENCER DAVIS GROUP
Um jovem de 16 anos de idade chamado Steve Winwood e companhia, no grupo imortalizado por hits como “Keep On Running”, “Gimme Some Lovin’” e “I’m A Man”. R&B made in UK.
THE CREATION
Outra grande banda mod que flertou com a psicodelia. Seus hits “Painter Man” e “Makin’ Time” marcaram época e a banda tinha Pete Townshend e Jimmy Page entre seus fãs. Page se baseou no guitarrista Eddie Phillips para tocar sua guitarra com um arco de violino.
IT’S A MOD, MOD WORLD
Outros nomes que agitaram o mundo mod na década de 1960: The Birds, John’s Children, Georgie Fame, Geno Washington, Chris Farlowe, Alan Bown, Zoot Money e mais um playlist de 20 hinos do estilo.
ALLMAN BROTHERS BAND AO VIVO NO BEACON THEATRE, NYC
Outra cobertura exclusiva da pZ, que assistiu aos dois primeiros shows da banda de Gregg Allman na temporada do Beacon Theatre, em NYC.
E mais:
Entrevista com Phil Mogg (UFO), The Artwoods, The Action, Scorpions, Alvin Lee, Father Yod, Kevin Ayers, Imagery e muito mais.