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Neste episódio a conversa é sobre os trabalhos dos integrantes do Genesis em carreiras solo e em outros
Neste episódio a conversa é sobre os trabalhos dos integrantes do Genesis em carreiras solo e em outros projetos.
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Novos discos de guitarristas de peso chegam ao mercado
Muitos guitarristas da fase áurea do rock estão com disco novo na praça. Davy O’List é um deles. O guitarrista foi um dos fundadores do The Nice e não lançava algo inédito desde 1997. Second Thoughts não chega a ser uma maravilha, mas é uma agradável volta de outro “dinossauro” do rock progressivo. Pop, jazz, funk e a inseparável bagagem erudita do guitarrista marcam presença num álbum totalmente descompromissado. “Halfway to Heaven” é um dos destaques.
Quem aposta no formato trio é Randy Bachman, que em Heavy Blues conta com o apoio de alguns de seus camaradas: Neil Young, Peter Frampton, Joe Bonamassa e até o saudoso Jeff Healey. No entanto, a balada “We Need to Talk” é o ponto alto.
Robben Ford também se cercou de encorpados sons de guitarra e convidados para Into The Sun: Warren Haynes, Robert Randolph, Keb Mo etc. Qualidade e o bom gosto de sempre de Ford em cada música.
O formato special guest também é utilizado por Mick Abrahams em seu Revived, onde o ex-guitarrista do Jethro Tull e Blodwyn Pig recebe participações de Bill Wyman, Martin Barre, Bernie Marsden, Paul Jones etc. O bacana é que 50% das vendas do disco serão encaminhadas para uma associação que cuida de crianças com câncer na Inglaterra.
O mestre da slide guitar, Sonny Landreth está lançando Bound By The Blues, trabalho onde revisita as suas raízes no blues. O repertório engloba material que Landreth já vinha apresentando nos palcos, como versões para “It Hurts Me Too”, “Dust My Broom”, “Walkin’ Blues” etc.
Do blues vamos para a world music de Phil Manzanera, que acaba de lançar The Sound of Blue, contando com dez temas instrumentais. O guitarrista do Roxy Music aposta em paisagens sonoras, criadas pelos seus originais timbres de guitarra. As faixas mais curiosas acabam sendo “In Conversation With Andy McKay” e “Rosemullion Head”.
Steve Hackett esteve recentemente no Brasil e seu Wolflight comprova que ele é o mais prolífico de todos os ex-integrantes do Genesis. Ambicioso, o novo trabalho endossa a sua boa fase atual. Quem duvida basta escutar “Love Song To A Vampire”, com guitarra flamenca e influência do King Crimson dos primórdios.
O mais influente guitarrista da década de 80, Eddie Van Halen, pinta com Tokyo Dome Live In Concert, o primeiro disco ao vivo do Van Halen com David Lee Roth no vocal. Mas o mundo atual precisava de um álbum ao vivo do Van Halen? Provavelmente não, já que passear pelos quatro lados do LP duplo é puro exercício de nostalgia.
Falando em nostalgia, Scorpions Revisited, como o nome entrega, é onde Uli Jon Roth resolveu estacionar a sua carreira de guitar hero. Requentando velhos temas de sua ex-banda, Uli parece ter esquecido que de bandas cover o mundo já está empanturrado e que as versões originais serão sempre as mais queridas dos fãs.
Ao vivo é onde a guitarra de Jeff Beck mais brilha e o guitarrista vem com Jeff Beck Live +, registrado na tour do ano passado, que passou pelo Brasil. No vocal está Jimmy Hall (Wet Willie) e no repertório temas como “Morning Dew”, “Superstition”, “Little Wing” e “A Day In The Life”. O disco também traz duas faixas inéditas de estúdio: “Tribal” e “My Tiled White Floor”.
Para encerrar esse pequeno especial, o incansável e imprevisível Todd Rundgren lança Global, seu 25º trabalho. Se ele vinha flertando com o rock de arena no disco anterior, agora ele vai de synth-funk e Eurodisco, deixando a guitarra de lado e apostando numa roupagem tecnopop. Surpreendente apenas para quem não o conhece.