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poeiraCast 420 – A música psicodélica pernambucana

Um movimento musical que ocorreu principalmente na década de 70, com trabalhos que vêm sendo resgatados há anos, Mais

por Bento Araujo     03 jul 2019

Um movimento musical que ocorreu principalmente na década de 70, com trabalhos que vêm sendo resgatados há anos, a música psicodélica pernambucana é o assunto desta semana no poeiraCast!

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, João Roberto Tayt, Luis André Araujo, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Ricardo Nunes, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.

poeiraCast 312 – Os álbuns mais estranhos da Uncut

Com mais uma lista recente para inspirar, a de 101 discos mais estranhos de todos os tempos, da Mais

por Bento Araujo     08 fev 2017

Com mais uma lista recente para inspirar, a de 101 discos mais estranhos de todos os tempos, da Uncut, voltamos ao tópico “discos estranhos”, sob um novo ponto de vista.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Pedro Furtado, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz e William Peçanha.

pZ 61

Som Nosso de Cada Dia, Pink Fairies, Wattstax, John Wetton, selos de Krautrock, Hughes & Thrall, Taste, Gerardo Manuel y El Humo etc.

por Bento Araujo     05 ago 2015

SOM NOSSO DE CADA DIA
O mais bacana na curiosa e aventureira trajetória do Som Nosso de Cada Dia é o quanto seus integrantes desdenharam dos rótulos musicais que lhes foram impostos através dos anos. Rotulada no Brasil e no exterior como uma banda de rock progressivo, o Som Nosso sempre foi muito mais do que isso. Claro que, quando surgiram, o gênero estava em alta e eles beberam em influências de nomes como ELP, Pink Floyd, Genesis e outros, mas a essência vinha de algo muito mais latino e brasileiro, seja do rock rural, ou da influência negra do soul, funk e até do samba. Era música com pedigree próprio, autêntica, sincera e livre. A emocionante e conturbada trajetória do grupo foi contada pelo seu único integrante original vivo, o baixista, vocalista e compositor Pedrão Baldanza.

PINK FAIRIES
Foi no International Times que o imortal Mick Farren deu com a língua nos dentes e escreveu em primeira mão sobre a criação do Pink Fairies Motorcycle Club And All Star Rock And Roll Big Band, uma organização cujo intuito era injetar subversão e diversão no verão britânico daquele ano de 1969. Apesar de não citar os nomes dos envolvidos, Farren garantiu que, muito em breve, os Fairies inundariam as ruas de Londres com seu barulho e sua cor. Tudo sobre a banda que sacudiu o underground britânico dos anos 70.

WATTSTAX
No verão de 1972, mais de 100 mil afro-americanos se reuniram no gigantesco Memorial Coliseum, ao sul da cidade de Los Angeles, para celebrar música e consciência, além de relembrar os sete anos dos tumultos raciais no bairro de Watts. Na plateia, uma explosão de cores e sentimentos. No palco, discursos, pregações e o balanço de grandes nomes do selo Stax: Rufus Thomas, Isaac Hayes, The Staple Singers, Tha Bar-Kays, Albert King e muitos outros. A volumosa e orgulhosa celebração virou filme, disco e retrato de uma cultura em transição. Depois de 50 anos dos tumultos em Watts, a pZ relembra o Wattstax, o maior festival de música negra da história, que, por pouco, também não terminou em tumulto.

JOHN WETTON
Seu indefectível timbre vocal, sua classe no palco, sua competência como compositor e suas poderosas e sempre seguras linhas de baixo fizeram parte da fundamental trajetória de grandes grupos como Family, King Crimson, Roxy Music, Uriah Heep, U.K., Wishbone Ash e Asia, dentre muitos outros. O que dizer de um baixista que ao invés de usar a tradicional palheta, utilizava um caco de vidro para deixar o seu som ainda mais poderoso? Inclui discografia essencial comentada.

KRAUTLABEL: OS GRANDES SELOS DO ROCK ALEMÃO
Foi no final dos anos 60 e início dos 70 que os grandes selos perceberam a força da música que vinha do underground. A psicodelia estava dando origem a toda uma nova geração, que, anos depois, ficaria conhecida como “progressiva”. O rock básico dos anos 50 parecia estar a anos luz de distância e grupos do mundo todo expandiam sua mente e sua sonoridade agregando elementos de música erudita, concreta, experimental, folk, jazz etc. Não havia limite para o que vinha pela frente. Foi então que os grandes selos criaram braços, subsidiárias, sublabels, com uma proposta mais livre, independente e em sintonia com a cena underground. Nessa onda, pintaram estampas como Vertigo, Harvest, Dandelion, Nova e muitas outras. Na Alemanha não foi diferente e uma série de novos selos foram criados a partir de 1968 para dar vazão àquilo que depois seria vulgarmente categorizado pela imprensa britânica como Krautrock. Trazemos nesta edição dez grandes selos que mudaram o rock alemão dos anos 70.

HUGHES & THRALL
O único trabalho da dupla Glenn Hughes e Pat Thrall foi bem recebido pela crítica em 1982, mas não pelo público, o que transformou o LP num completo fracasso de vendas. Certamente os fãs de Deep Purple, Trapeze, Automatic Man e Pat Travers esperavam algo mais pesado da dupla, que acabou apostando no AOR e no pop. Décadas depois, Hughes & Thrall virou um disco cult e possui muitos fãs mundo afora.

E MAIS:
Gerardo Manuel y El Humo, Taste, Boz Scaggs, Eddie Hinton, Fernando Gelbard, Lynyrd Skynyrd, Eden, Pesniary, Violinski, Cosmo Drah, Ivinho, Chris Squire, Slim Harpo, Os Irmãos Carrilho, Love Affair, Lucifer’s Friend, Paêbirú etc.

Nas Paredes da Pedra Encantada

Finalmente chega em DVD o filme sobre o mítico Paêbirú

por Radames Junqueira     03 ago 2015

Nas Paredes da Pedra Encantada DVDComo tudo que envolve resgate histórico no Brasil, a estrada foi tortuosa, repleta de buracos, deslizamentos, caminhos sem saída e problemas com direitos autorais. Nas Paredes da Pedra Encantada, o documentário que teve início em 2008, só foi finalizado em 2011, quando o festival In-edit assumiu a liberação de sua trilha sonora. E foi somente agora, três anos depois, que o filme acaba de ser lançado em DVD pela Monstro Discos.

Cristiano Bastos e Leonardo Bomfim, jornalistas e diretores de Nas Paredes da Pedra Encantada, foram os heróis que saíram em busca de Lula Côrtes e Zé Ramalho, os protagonistas do mais mítico e raro registro da psicodelia brazuca: Paêbirú: Caminho da Montanha do Sol. Além do álbum, as ruínas de um dos mais misteriosos sítios arqueológicos do mundo, a Itacoatiara, no município de Ingá, Paraíba, fizeram a cabeça tanto de Lula e Zé, como a de Cristiano e Leonardo.

A história em si do disco e as curiosidades sobre o monumento pré-histórico que o inspirou acabam sendo os atrativos principais, já que material de arquivo em vídeo da cena psicodélica pernambucana e paraibana da época são inexistentes. Cabe então a Bastos e Bomfim levar Lula Côrtes de Kombi até Ingá, e revisitar as lembranças não só de Lula, mas também de figuras diversas da cena udigrudi nordestina, como Laílson, Alceu Valença e Kátia Mezel. Zé Ramalho, elemento crucial da trama, acabou se pronunciando apenas com a câmera desligada, confirmando que por razões pessoais e particulares não iria falar sobre o disco no filme.

Este ano completam-se 40 anos do lançamento de Paêbirú: Caminho da Montanha do Sol, outra prova de que o lançamento em DVD de Nas Paredes da Pedra Encantada vem em momento especial. Lula Côrtes, morto em 2011, vítima de câncer, não viveu para ver parte da sua misteriosa trajetória imortalizada em vídeo. Zé Ramalho está na ativa, mas continua achando incrível que se vislumbre tudo isso em torno de um trabalho seu que já foi feito há muito tempo. O intrigante mistério continua.

Para saber mais sobre o DVD de Nas Paredes da Pedra Encantada acesse lojamonstro.com.br

pZ 5 (ESGOTADO)

Alice Cooper, Uriah Heep, Patto, Som Nosso de Cada Dia etc.

por Bento Araujo     03 Maio 2013

Esta edição da poeira Zine traz um super especial sobre a tour brasileira do cantor Alice Cooper de 1974. Foi o primeiro grande show de Rock na América do Sul, e muita coisa interessante rolou naquele período. Além de um levantamento detalhado sobre todos os shows, a poeira ainda traz fotos inéditas, uma entrevista exclusiva com o baterista Neal Smith, depoimentos de gente como Leopoldo Rey, Vitão Bonesso, Rolando Castello Júnior, Paulo Zinner, Kid Vinil, Antônio Carlos Monteiro e outros…

Pedrão Baldanza revive os bons tempos do Som Nosso de Cada Dia e traz a tona curiosidades sobre aqueles shows com o Alice Cooper em 1974!

Também nessa edição, nossa primeira entrevista internacional: Mick Box e Trevor Bolder do Uriah Heep. Essas feras contam detalhes sobre a longa carreira do grupo e mais curiosidades do Rock dos anos 70. Imperdível!

E mais: Psicodelia Nordestina dos anos 70

Pérola Escondida: Patto

Have A Nice Day: Sugarloaf / Norman Greenbaum

 

poeiraCast 55 – Lula Côrtes
por Bento Araujo     06 abr 2011