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poeiraCast 249 – As Piores Bandas do Mundo?

“Não vale chutar cachorro morto”, diz um. “Só vale banda que tentou ser boa”, professa outro. A lista Mais

por Bento Araujo     02 set 2015

“Não vale chutar cachorro morto”, diz um. “Só vale banda que tentou ser boa”, professa outro. A lista deste programa é de piores bandas do mundo na modesta opinião de cada um do poeiraCast, só valendo artistas que se destacaram dentro de seus estilos.

A despedida de Peter Frampton do Humble Pie

O guitarrista deixou o Humble Pie após o duplo ao vivo Performance: Rockin’ The Fillmore, registrado em maio de 1971

por Bento Araujo     22 abr 2015

Humble PieEm janeiro de 1971 o Humble Pie lançou Rock On, que foi o primeiro disco da banda a sair no Brasil, em versão mono e embalada na gloriosa “capa sanduíche”. O material do álbum vinha sendo ocasionalmente apresentado durante as tours americanas e isso deu uma certa força e direção ao trabalho, que mostrava um Pie cada vez mais pesado e confiante. Surtos de excesso de confiança passavam a acometer Steve Marriott, que para as gravações transformou o Olympic Studios numa imensa festa, com participações de cantoras negras como PP Arnold, Doris Troy e Claudia Lennear.

Marriott resolveu assumir a liderança do grupo, afinal de contas ao vivo ele era o mestre de cerimônias da festa, encantando a todos com sua voz de alma negra. O empresário Dee Anthony por sua vez admirava cada vez mais essa atitude do vocalista, porém, dentro da banda, as coisas começaram a mudar e a primeira crise interna surgiu: Frampton queria mais destaque e não se sentia muito confortável com o novo comportamento mais explosivo e ditatorial de Marriott.

Curioso o fato de Marriott apresentar uma atitude mais reflexiva e contida nos primeiros dias de Humble Pie, essa que combinava perfeitamente com o comportamento, digamos, até tímido de Frampton. Por volta de 1971, com o lançamento de Rock On, o sangue de Marriott voltou a ferver e sua autoconfiança estava mais forte do que nunca. Peter Frampton foi o primeiro a sentir o baque: “Steve não estava preparado para dividir os holofotes com mais ninguém além dele mesmo. O Pie passava a ser a “sua banda” e não mais a “nossa banda”. A direção musical do grupo também estava ficando cada vez mais pesada e aquilo não era a minha onda”.

Frampton ainda participaria de mais um álbum, o excepcional duplo ao vivo Performance: Rockin’ The Fillmore, registrado em maio de 1971, quando a lendária arena de Bill Graham estava para fechar suas portas. Quando a bolacha chegou às lojas, Frampton já estava fora do time, e de forma acrimoniosa: “Chegou num ponto onde tínhamos dois líderes no grupo, eu e Steve, sendo que ele gritava muito mais alto do que eu! O Pie começou de forma extremamente democrática, tudo o que qualquer um de nós compunha acabava entrando em disco, não tínhamos restrições. Quando começamos a tocar bastante pela América, as relações ficaram mais estreitas entre a gente e era óbvio o que a platéia de lá queria, rock pesado e blues, que eu adorava, mas eu também estava compondo dentro de outros estilos diversos como jazz e r&b. Não havia mais espaço para esse tipo de sonoridade dentro daquele grupo. Então musicalmente eu estava completamente frustrado. O Humble Pie foi um grande aprendizado para mim, mas com a idade chegando eu fui mudando e aquilo não fazia mais sentido.Tentei explicar a eles os meus planos e a minha atitude de deixar o grupo, mas eles não quiseram entender e ficaram malucos comigo. Devo admitir que nunca me arrependi dessa decisão”.

Antes de Frampton partir, o Humble Pie fez os dois maiores shows de toda a sua carreira, ambos abrindo para o Grand Funk Railroad. O primeiro deles foi diante de mais de 50 mil pessoas no Shea Stadium, em NY, naquele famoso show onde o Grand Funk quebrou o recorde dos Beatles na rapidez da venda dos bilhetes. O segundo foi no Hyde Park, em Londres, para quase 100 mil pessoas. Foi nesse show aliás que a platéia britânica sacou pra valer a força do Pie no palco. Foi nessa ocasião que o grupo passou a ser mais respeitado em casa. A imprensa por sua vez começava a comparar o Humble Pie com o Grand Funk, com Marriott se defendendo, dizendo que já fazia esse som pesado muito antes da banda americana. Apesar da polêmica, Marriott e Frampton aprenderam bastante com o Grand Funk, como o próprio Frampton declarou, dizendo que assistir Mark Farner no palco todas as noites foi um belo aprendizado em termos de como se comunicar com a audiência.

Voltando a crise dentro do Pie, a gota d’agua entre Marriott e Frampton aconteceu quando esse último recusou-se a comparecer num ensaio do Humble Pie, optando por ir assistir a um concerto do Who no Royal Albert Hall. Marriott ficou extremamente furioso com a atitude displicente do guitarrista, pois trabalho com o Pie era sempre a prioridade de todos os envolvidos. Quando se encontraram depois do show do Who, Marriott concordou mesmo em deixar Frampton partir e fez questão de “demiti-lo” do grupo. Na verdade Frampton estava doido para ouvir isso… A situação estava impraticável entre a dupla, sendo que Frampton chegou a declarar para a Rolling Stone em 1977 que, durante aquela semana de shows no Fillmore, Marriott costumava urinar dentro do guarda roupa de Frampton só de raiva, como uma espécie de retaliação a atitude do guitarrista de abandonar o grupo em breve. Foi quando a banda havia finalmente conquistado a América que Frampton quis sair, e aquilo era um golpe traiçoeiro demais para Marriott suportar, ainda mais vindo de um cara que passou a ser respeitado como músico graças as constantes declarações do próprio vocalista em prol de seu guitarrista protegido…

A partida de Frampton machucou demais Marriott, que fazia questão de esconder isso até mesmo de Ridley e Shirley e também do empresário Dee Anthony. Mesmo com esse desespero interno dentro da banda, o disco ao vivo foi um avassalador sucesso na América, sendo o primeiro disco de ouro do grupo. Com isso, as vendas do álbum anterior, Rock On, também decolaram, com ele também se tornando disco de ouro posteriormente.

Performance: Rockin’ The Fillmore resolveu um antigo problema do grupo, cuja principal preocupação era a de não conseguir em estúdio uma atuação tão eletrizante e carregada de emoção como a de seus concertos. Desde a primeira tour pela América, a banda inglesa já tinha tocado cerca de 20 vezes no Fillmore, então nada mais natural do que registrar o disco na casa de Bill Graham. Quatro shows foram gravados em rolo, todos eles acontecendo em apenas dois dias: 28 e 29 de maio de 1971. No repertório, quase nada dos álbuns anteriores de estúdio, mas sim algumas das mais emocionantes e viscerais releituras de clássicos do r&b norte-americano. A matéria prima havia sido colhida por aqueles ingleses na própria América que agora consumia tudo o que era seu, mas num novo formato, mais moderno e agressivo. A torta estava servida…

Artigo originalmente publicado na pZ 28

Lynyrd Skynyrd recebe Gregg Allman, Peter Frampton e outros

O show no Fox Theatre contará ainda com Charlie Daniels, Warren Haynes e Cheap Trick.

por Ricardo Alpendre     15 ago 2014

Lynyrd Skynyrd e convidadosEm 1976, nos shows em que foi gravado o LP duplo ao vivo One More from the Road, o Lynyrd Skynyrd fez parte de uma extensiva campanha para salvar o Fox Theatre de Atlanta, Georgia.

Neste ano, quase quatro décadas depois, o Fox sediará um concerto de celebração da história do grupo de Jacksonville, Florida, que tem tanta importância na casa.

Está anunciado para a noite de 12 de novembro o show One More for the Fans. Além da banda que está excursionando extensivamente pelos Estados Unidos, haverá participações de Gregg Allman, Charlie Daniels, Peter Frampton, Warren Haynes, John Hiatt, Cheap Trick e Donnie Van Zant, entre outros, além de Trace Adkins e do grupo Alabama – que aparecem em destaque sobre todos os outros convidados no site do Fox.

O público em geral poderá comprar ingressos a partir de 18 de agosto. Já os “vips” dispostos a desembolsar mais de mil dólares podem há alguns dias comprar ingressos em área privilegiada, num pacote que inclui vários brindes.

pZ 50

Janis Joplin, Grace Slick, Fanny, Curved Air, Suzy Quatro, Runaways, Frumpy, Aguaturbia, Maggie Bell, Affinity, GTOs, Coven, Birtha, Girl Groups dos anos 60, Analogy, Babe Ruth etc.

por Bento Araujo     12 jul 2014

JANIS JOPLIN
O blues cósmico e solitário da cantora na época de seu primeiro álbum solo: I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1968).

GRACE SLICK
Com sua coragem e beleza, enfrentou de peito aberto a paz de Monterey, o amor de Woodstock e o horror de Altamont. Compôs e cantou hinos de uma geração; foi amiga de Janis e amante de Morrison; tomou mais drogas que Amy Winehouse e foi em cana mais vezes que Keith Richards e Lemmy juntos. Bem-vindo aos 74 anos de vida de Grace Slick.

FANNY
Elas não emplacaram nenhum hit, mas foram a primeira banda inteiramente feminina a assinar com uma major e conseguir projeção mundial. Gravaram uma sequência matadora de grandes discos, porém suas próprias virtudes jogaram contra: sexualidade não era parte da personalidade da banda. Falamos com três integrantes originais da banda!

CURVED AIR
Tudo sobre a banda da grande Sonja Kristina. Inclui discografia básica selecionada.

SUZI QUATRO
O maior fenômeno do glam rock feminino dos anos 1970 também marca presença imponente nesta edição da pZ. Do estouro de “48 Crash” até seus trabalhos mais recentes.

THE RUNAWAYS
A turbulenta trajetória da banda de Joan Jett, Lita Ford e Cherie Currie.

FRUMPY/ATLANTIS
A pZ desbravou a carreira da alemã Inga Rumpf, que passou por diversas bandas importantes do rock setentista.

AGUATURBIA
Eles lançaram apenas dois discos, mas entraram para a história como uma das bandas mais ousadas da virada dos anos 1960/1970. A pZ foi até Santiago, Chile, para conhecer de perto esse fenômeno psicodélico e entrevistar Denise e Carlos Corales.

MAGGIE BELL
Nossa pZ Hero da vez. Do Stone the Crows até a sua parceria com Jon Lord, passando obviamente por seus ótimos discos solo.

AS MUSAS DO ROCK BRASILEIRO
Celly, Wandeca, Rita, Baby, Gal, Luiza Maria e muitas outras.

100 MULHERES (OU BANDAS FEMININAS) MAIS SUBESTIMADAS DO ROCK
Uma lista épica, com frontwomans de bandas como Fifty Foot Hose, Opus Avantra, Zephyr, Mama Lion, Sweetwater, Cold Blood, Apoteosi; bandas inteiramente femininas como Daisy Chain, She, Cradle, The Shaggs, The Liverbirds, Isis e cantoras como Carmen Maki, Annette Peacock etc.

E mais:
Affinity, GTOs, Coven, Sandrose, Patti Smith, Birtha, Girl Groups dos anos 60, Analogy, Babe Ruth, Anjo Gabriel, Blackfoot, Humble Pie etc.

pZ 28

Humble Pie, Ten Years After, Ave Sangria, Bob Dylan, John Cipollina, Trettioariga Kriget, Blue Cheer etc.

por Bento Araujo     11 jul 2014

Humble Pie
12 páginas sobre a lendária banda de Steve Marriott, Peter Frampton, Greg Ridley e Jerry Shirley. Biografia completa, discografia comentada, etc.

Leo Lyons (Ten Years After)
Entrevista exclusiva com o lendário baixista do Ten Years After, onde ele respondeu as perguntas dos leitores da pZ!

Ave Sangria
A trajetória dos heróis do Glam Rock do cangaço! Inclui depoimentos exclusivos do vocalista Marco Polo Guimarães.

John Cipollina
A emocionante saga do líder do Quicksilver Messenger Service e o dono da guitarra mais ácida da cena de São Francisco…

Trettioariga Kriget
Os mestres do rock progressivo sueco…E mais uma entrevista com Stefan Fredin!

Bob Dylan
E a curiosa epopéia do primeiro disco pirata da história do rock, The Great White Wonder…

Mundo Bolha: The Sensational Alex Harvey Band, Marvin Gaye, The Standells, Hank Williams, A Bolha, The Stooges, Roger Waters e uma homenagem a Dickie Peterson (Blue Cheer)

Capas Históricas: The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (David Bowie)

Pérola Escondida: Judy Henske & Jerry Yester

Have a Nice Day: “Dirty Water” (The Standells) & “Wildflower” (Skylark)

Quem se Foi: Dickie Peterson, Norton Buffalo, Maurice Jones, Paul Lagos, etc.

Great Western Express ’72

Um festival britânico que marcou época mas que poucos lembram atualmente

por Bento Araujo    

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Bardney, Lincolnshire
(UK)May 26th-29th 1972

O slogan do GWE era “The Festival They Couldn`t Stop”. “Eles” eram a corte inglesa, que não queria deixar o show acontecer de qualquer maneira, ameaçando os organizadores que caso a vizinhança fosse perturbada pelo barulho e pela bagunça dos hippies e motoqueiros, todo mundo iria para a cadeia. Essas ameaças acabaram dando um tom de incerteza no evento, que até a primeira banda subir no palco, estava correndo o risco de não acontecer.

Apesar dessa incerteza e do mau tempo, o Festival foi um grande sucesso, graças ao cast estelar e ao alto astral da galera que compareceu. Falando em mau tempo, o vento e a chuva quase derrubou o palco, que teve que ter sua cobertura trocada as pressas. Além desse palco principal, como é comum nos festivais europeus, outros dois palcos não paravam de trazer atrações bacanas, como a Folk Tent, com Anne Briggs, Bridget St. John, etc., e a Giants Of Tomorrow Tent, com bandas que segundo a organização estariam “prestes a estourar”, como Budgie, Patto, Jonesy, Jade Warrior, Skin Alley, Capabillity Brown e outros.

Dentre as grandes atrações, o Status Quo chegou impressionando, pois em 1972 eles já estavam convertidos ao boogie (foi nesse ano que lançaram o genial Piledriver), então muita gente esperava que eles chegassem todos impecáveis e psicodélicos, mas na verdade o boogie rolou solto, com todos vestindo jeans, camisetas e longas cabeleiras, além de Rick Parfitt com sua bota com o adesivo “Slade Alive”. Falando em Slade, eles também arrasaram, pois estavam no auge da força e jovialidade. O set foi parecido com o do disco ao vivo irretocável daquele ano, para o deleite dos presentes.

Com o glam rock explodindo o GWE também ficou conhecido por trazer a estréia do Roxy Music nos festivais. Foi o primeiro grande concerto deles e o disco de estréia dos rapazes ainda estava pra ser lançado. Como mandava o figurino, chegaram dando uma de estrelas da noite e com uma atitude “não me toque e nem chegue perto”, claro que destoou completamente do clima da festa, repleta de lama e camaradagem. Outra banda que estava tinindo foi o Genesis, que teve a chance de se apresentar para uma platéia mais abrangente do que sua legião de fãs que já os seguiam pelos clubes e arenas. Foram muito bem recebidos por sinal, assim como Joe Cocker e o Faces, que estava em plena tour do álbum A Nod As Good As A Winky.

Quem estava escalado para o evento e não apareceu de última hora foi o Sly & The Family Stone. Para o lugar deles os organizadores escalaram outra grande banda norte-americana, os Beach Boys. O som californiano da banda transportou todos os presentes que estavam encharcados de lama e com os dentes trincando de frio. Curioso também o fato da platéia estar bem tranqüila e relaxada, apesar da presença sempre intimidadora da polícia e dos Hell`s Angels, que dessa vez se comportaram para o bem geral do evento. Talvez as várias atrações folk deram uma acalmada na galera, como aconteceu com o show da Incredible String Band, Strawbs e Lindisfarne.

Do lado mais pesado, o GWE também trouxe o Nazareth (ainda em começo de carreira), o Wishbone Ash, Atomic Rooster, Stone The Crows, Rory Gallagher e Humble Pie, esse último arrasando e estreando o novo guitarrista, Clem Clempson. Ao lado do Quo, o Pie fez o boogie rolar solto pelos campos ingleses, impressionando a galera com a performance sempre arrebatadora do líder Steve Marriott. No meio desse avassalador cast o pessoal ainda caiu na gargalhada com o Monty Python, que nessa época estava levando seu humor da TV para os festivais.

Como publicou o Melody Maker, o Great Western Express foi um dos mais bem sucedidos festivais da Inglaterra em toda sua história.

Especial 1

pZ especial de aniversário. Na estrada do rock n’ roll e os maiores discos ao vivo da história do rock escolhidos por você.

por Bento Araujo     07 jul 2014

pZ especial de aniversário
Na estrada do rock n’ roll e os maiores discos ao vivo da história do rock escolhidos por você!
São cinco anos de atividade, trazendo a cada três meses o melhor da música do melhor dos tempos. Para comemorar, nada melhor do que uma edição especial, toda colorida e com 84 páginas, trazendo contos da estrada protagonizados por grandes bandas do rock n’ roll. De quebra, aqui estão os 30 melhores discos ao vivo da história, escolhidos por você no decorrer deste segundo semestre. Para escrever sobre cada um deles, contamos com participações especiais de uma série de convidados ilustres.

Monterey Pop Festival

Grand Funk Railroad (Shea Stadium 1971)

Concerto Latino Americano de Rock (São Paulo 1977) (O Terço, Crucis, Arnaldo & Patrulha, etc.)

Led Zeppelin (Knebworth 1979)

MC5 (Detroit 1968)

Genesis (Brasil 1977)

David Bowie (Londres 1973)

Festivais ao Ar Livre no Brasil dos anos 70 (Iacanga, Saquarema, Guarapari, etc.)

Mamma Mia: the Spaghetti Incidents (Zappa, King Crimson, VdGG)

Quando o bicho pega nos palcos e bastidores (Cactus, Humble Pie, Slade)

30 discos ao vivo que abalaram o rock (segundo os leitores da pZ)
Deep Purple, Allman Brothers, Thin Lizzy, Gentle Giant, Humble Pie, Scorpions (e uma entrevista exclusiva com Uli ‘John’ Roth), Uriah Heep, Lynyrd Skynyrd, Kiss, Rainbow, Iron Maiden, Focus etc.