Arquivo da tag: Guilherme Arantes

poeiraCast 429 – O selo Som Livre

Uma das mais atuantes gravadoras do Brasil nas décadas de 70 e 80, a Som Livre é nosso Mais

por Bento Araujo     04 set 2019

Uma das mais atuantes gravadoras do Brasil nas décadas de 70 e 80, a Som Livre é nosso assunto neste episódio.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Herval Domingues, João Roberto Tayt, Lindonil Reis, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marco Aurélio, Ricardo Nunes, Rossini Santiago, Válvula Lúdica, Vandré dos Santos e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 391 – Tecladistas

Neste episódio, falamos dos tecladistas favoritos da casa, alguns dos mais geniais e influentes do rock. Torne-se um Mais

por Bento Araujo     31 out 2018

Neste episódio, falamos dos tecladistas favoritos da casa, alguns dos mais geniais e influentes do rock.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mauricio Pires, Pedro Furtado Jr., Rodrigo Lucas, Rossini Santiago, Rui Silva e Wilson Rodrigues.

Moto Perpétuo

O Moto sempre ficou marcado por ter revelado ao mundo pop o seu vocalista/tecladista/compositor, Guilherme Arantes, mas a banda foi muito mais do que isso

por Ricardo Alpendre     16 out 2014

moto perpetuo - cartaz“Conto contigo / Conto contigo / Porque contigo / Estou são e calmo”. Das variadas e belíssimas letras das composições presentes no único LP do Moto Perpétuo – ao menos o único com a formação original – esta talvez seja a mais representativa. Não apenas representativa do grupo, mas de todo um movimento artístico do qual fazia parte esse quinteto paulistano.

O Moto Perpétuo ocupa hoje, no mapa do nosso rock e da MPB, uma posição inferior àquela que lhe seria de direito artisticamente. OK, alguns admiradores, especialmente do rock nacional daquela época e de rock progressivo, consideram a banda algo valioso e mítico. Mas em qualquer âmbito maior, fora da “tribo”, ela é uma nota de rodapé, um apêndice, ou um prelúdio na discografia de Guilherme Arantes. Note-se que ele era de fato o principal compositor do repertório, além de cantor e tecladista.

O diferencial é que o Moto soava como banda, como a unidade que era. Instrumental presente, o contrabaixo de Gerson Tatini atingindo proeminência em diversos momentos; a guitarra de Egidio Conde sem amarras, livre em contrapontos e melodias; a instrumentação universal e eclética de Claudio Lucci com violão, guitarra e eventualmente o violoncelo; a bateria personalíssima de Diógenes Burani. Todos os músicos faziam backing vocals, o que permitia ao Moto um belo ensemble, valorizando cada composição e arranjo.

No caminho que levou à formação do Moto Perpétuo, apareceu a figura Rita Lee. Recém-saída dos Mutantes, Rita chamou Gerson Tatini para ser o baixista de sua nova banda com Lucia Turnbull. “Fui convidado para tocar com a Rita, e lá acabei encontrando o Diógenes; o Egidio era meu amigo e levei-o para a Rita”, lembra Tatini. Com ele, Burani, Lucia e Conde ensaiavam nas então pouco habitadas margens da Represa de Guarapiranga, zona sul de São Paulo, quando Rita simplesmente resolveu desfazer a banda para seguir em “carreira solo”, conforme ela teria contado aos músicos. Com Lucia nos backing vocals, Rita montou logo em seguida a banda que viria a ser o Tutti Frutti.

A matéria completa você confere na edição 56 da pZ