Arquivo da tag: coven

pZ 50

Janis Joplin, Grace Slick, Fanny, Curved Air, Suzy Quatro, Runaways, Frumpy, Aguaturbia, Maggie Bell, Affinity, GTOs, Coven, Birtha, Girl Groups dos anos 60, Analogy, Babe Ruth etc.

por Bento Araujo     12 jul 2014

JANIS JOPLIN
O blues cósmico e solitário da cantora na época de seu primeiro álbum solo: I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1968).

GRACE SLICK
Com sua coragem e beleza, enfrentou de peito aberto a paz de Monterey, o amor de Woodstock e o horror de Altamont. Compôs e cantou hinos de uma geração; foi amiga de Janis e amante de Morrison; tomou mais drogas que Amy Winehouse e foi em cana mais vezes que Keith Richards e Lemmy juntos. Bem-vindo aos 74 anos de vida de Grace Slick.

FANNY
Elas não emplacaram nenhum hit, mas foram a primeira banda inteiramente feminina a assinar com uma major e conseguir projeção mundial. Gravaram uma sequência matadora de grandes discos, porém suas próprias virtudes jogaram contra: sexualidade não era parte da personalidade da banda. Falamos com três integrantes originais da banda!

CURVED AIR
Tudo sobre a banda da grande Sonja Kristina. Inclui discografia básica selecionada.

SUZI QUATRO
O maior fenômeno do glam rock feminino dos anos 1970 também marca presença imponente nesta edição da pZ. Do estouro de “48 Crash” até seus trabalhos mais recentes.

THE RUNAWAYS
A turbulenta trajetória da banda de Joan Jett, Lita Ford e Cherie Currie.

FRUMPY/ATLANTIS
A pZ desbravou a carreira da alemã Inga Rumpf, que passou por diversas bandas importantes do rock setentista.

AGUATURBIA
Eles lançaram apenas dois discos, mas entraram para a história como uma das bandas mais ousadas da virada dos anos 1960/1970. A pZ foi até Santiago, Chile, para conhecer de perto esse fenômeno psicodélico e entrevistar Denise e Carlos Corales.

MAGGIE BELL
Nossa pZ Hero da vez. Do Stone the Crows até a sua parceria com Jon Lord, passando obviamente por seus ótimos discos solo.

AS MUSAS DO ROCK BRASILEIRO
Celly, Wandeca, Rita, Baby, Gal, Luiza Maria e muitas outras.

100 MULHERES (OU BANDAS FEMININAS) MAIS SUBESTIMADAS DO ROCK
Uma lista épica, com frontwomans de bandas como Fifty Foot Hose, Opus Avantra, Zephyr, Mama Lion, Sweetwater, Cold Blood, Apoteosi; bandas inteiramente femininas como Daisy Chain, She, Cradle, The Shaggs, The Liverbirds, Isis e cantoras como Carmen Maki, Annette Peacock etc.

E mais:
Affinity, GTOs, Coven, Sandrose, Patti Smith, Birtha, Girl Groups dos anos 60, Analogy, Babe Ruth, Anjo Gabriel, Blackfoot, Humble Pie etc.

Coven – Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls

Para os interessados na vertente mais satânica do rock, o Coven foi o marco zero do gênero.

por Bento Araujo     11 jul 2014

covenCOVEN
Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls
(1969, Mercury SR 61239)

O Black Sabbath leva o crédito de ser o pai do rock endiabrado, mas, um ano antes da estreia da banda britânica, essa obscura banda de Chicago também entrou para a história por diversos motivos. Curiosamente, o baixista do Coven se chamava Oz Osborne e a primeira música deste primeiro álbum deles fora batizada com o nome “Black Sabbath”.

Além disso, foram os primeiros a registrar em vinil uma missa negra de verdade (“Satanic Mass”), afirmar que praticavam e acreditavam em magia negra e, ainda por cima, os primeiros a popularizar, dentro do universo do rock, alguns detalhes cruciais, como o “Horned Hand Salute” (aquele símbolo tradicional do heavy metal, feito com os dedos, imitando os chifres do Diabo), as cruzes invertidas penduradas nos pescoços dos músicos, a frase “Hail Satan” nas músicas e o fato de terem assinado seu contrato com o próprio sangue.

Jinx Dawson era uma sedutora loira que aparecia nua na parte interna deste disco, fazendo o papel de “virgem pronta para o sacrifício”. Jinx realmente vivia e estudava a magia negra desde muito nova, pois aquela era uma tradição em sua família.

Por mais que falte uma grande composição no disco, a estreia do Coven é curiosa não somente pelos fatos citados acima. Poucos sabem, mas integrantes da cultuada banda Aorta contribuíram, anonimamente, nas gravações deste disco. Em alguns momentos, a produção chega a ser inventiva e até algumas jams acabam rolando aqui e ali. Obviamente, a sonoridade está muito distante do peso e da originalidade do Black Sabbath. Jinx soa mais como uma Grace Slick de segunda categoria amparada por uma banda amadora.

A temática pouco usual e assustadora (imagine para 1969) acabou gerando grande controvérsia e a Mercury, selo do grupo, acabou recolhendo Witchcraft… das lojas.
Lester Bangs, polêmico como ele só, aproveitou para escrever na época: “Na Inglaterra você tem trabalhadores não qualificados como o Black Sabbath, que não passam de uma resposta britânica ao Coven”.

Texto originalmente publicado na pZ 50.

pZ 26

Edição rara, temos poucos exemplares.
Led Zeppelin, ELP, Randy Bachman, Graham Bond, Rock Finlandês, Mott The Hoople, Rush, Coven, Sky Saxon etc.

por Bento Araujo     08 jul 2014

LED ZEPPELIN
1969 Os dozes meses mais caóticos da história da banda: Dois álbuns, 150 shows, quatro tours pela América, mud-shark e uma avalanche de drogas, groupies, plágios e muito volume…

EMERSON LAKE & PALMER
Tudo sobre a lendária tour de 1977 que deixou o supertrio no vermelho. Os shows pela América do Norte, os excessos e o famoso tapete persa de Greg Lake…

RANDY BACHMAN
Um bate papo exclusivo com o grande guitarrista canadense, peça fundamental de bandas como The Guess Who, Bachman-Turner Overdrive, Brave Belt, Iron Horse etc.

GRAHAM BOND
Tudo sobre o cara que impunha respeito na cena britânica dos anos 60 e que descobriu figuras como Jack Bruce, Ginger Baker, John Mclaughlin e outros.

ROCK FINLANDÊS
Uma geral na cena finlandêsa dos anos 60 e 70. Estrelando: Blues Section, Wigwan e Tasavallan Presidentti.

MOTT THE HOOPLE
As peripécias de Ian Hunter e sua banda na confecção do clássico “All The Young Dudes”

Mundo Bolha: Sky Saxon, Amboy Dukes, Dennis Wilson, A Concert For Bangladesh, Neil Young, AC/DC, Rory Gallagher etc.

Capas Históricas: Permanent Waves (RUSH)

Pérola Escondida: Marcus

Have a Nice Day: “Telstar” (The Tornados) e “One Tin Soldier” (Coven)

Gurú dos Estúdios: Martin Birch

Rock n’ Roll Hall of Shame: O casamento de Gregg Allman com Cher

Elo Perdido: JJ Cale