Arquivo da tag: Camel

poeiraCast 482 – 1973, o ano do prog

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Mais

por Bento Araujo     06 abr 2023

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Neste episódio, conversamos sobre o que fez com que aquele ano, meio século atrás, fosse tão importante na história do estilo.

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poeiraCast 423 – A Lua

Neste episódio conversamos sobre algumas músicas e álbuns que mencionam a Lua, lembrando que há 50 anos o Mais

por Bento Araujo     24 jul 2019

Neste episódio conversamos sobre algumas músicas e álbuns que mencionam a Lua, lembrando que há 50 anos o homem pisava lá.

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poeiraCast 417 – As bandas mais subestimadas do prog

É normal que a maioria das bandas de rock progressivo seja conhecida somente pelo público do estilo, mas Mais

por Bento Araujo     12 jun 2019

É normal que a maioria das bandas de rock progressivo seja conhecida somente pelo público do estilo, mas há aquelas que têm sua obra pouco reconhecida inclusive no meio prog. Aqui, ou mesmo em seus países de origem. Quais seriam elas?

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poeiraCast 389 – Genesis Family

Neste episódio a conversa é sobre os trabalhos dos integrantes do Genesis em carreiras solo e em outros Mais

por Bento Araujo     17 out 2018

Neste episódio a conversa é sobre os trabalhos dos integrantes do Genesis em carreiras solo e em outros projetos.

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poeiraCast 322 – O prog no ano do punk

Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano Mais

por Bento Araujo     19 abr 2017

Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano marcado pelo lançamento do punk rock como movimento.

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poeiraCast 241 – Rock Progressivo Decadente

Uma conversa sobre os sons ainda inspirados e às vezes misteriosos das bandas progressivas que se adaptavam aos Mais

por Bento Araujo     08 jul 2015

Uma conversa sobre os sons ainda inspirados e às vezes misteriosos das bandas progressivas que se adaptavam aos tempos sob o cerco da disco music, do punk e da new wave.

Estrelando: Genesis, Camel, Gentle Giant, Yes…

poeiraCast 236 – Os 40 anos de Snow Goose (Camel)

Clássico do rock progressivo inglês, o álbum instrumental de 1975 do Camel é nosso assunto neste episódio.

por Bento Araujo     03 jun 2015

Clássico do rock progressivo inglês, o álbum instrumental de 1975 do Camel é nosso assunto neste episódio.

Camel: Discografia Comentada

Todos os principais discos da banda prog de Andrew Latimer e Peter Bardens comentados

por Bento Araujo     15 set 2014

CamelCamel (fevereiro 1973, MCA)  ****
Segundo o guitarrista Andrew Latimer, “as gravações foram um pesadelo”, mas o disco de estreia do Camel é, na verdade, o álbum mais subestimado de sua carreira. Os teclados de Peter Bardens brilham mais que as guitarras de Latimer, numa abordagem similar a que o Argent também fazia na época. “Slow Yourself Down” alia vigor e melodia e apresenta uma banda com sede de vencer. “Mystic Queen” é uma pequena pérola que lembra o Traffic e “Never Let Go” é Camel puro, aquilo que pode se chamar de primeiro hit entre os fãs.


Mirage (março 1974, Gama/Deram) *****

Contém alguns dos temas mais famosos e imortais da banda. Geralmente é por aqui que muitos fãs começaram a escutar o Camel, daí o afeto que Mirage desperta até hoje. Mas não é só isso: “Freefall” mostra o grupo mais maduro e ousado. “Supertwister” é uma homenagem ao Supersister holandês, grupo que admiravam e as elaboradas suítes “Nimrodel/The Procession/The White Rider” e “Lady Fantasy” certamente mostraram que o Camel tinha cacife pra brigar ombro a ombro com os medalhões do prog.

http://youtu.be/f-54xkITei4

Music Inspired By The Snow Goose (abril 1975, Gama/Decca) *****
Nesse trabalho conceitual/instrumental, baseado no conto de Paul Gallico, o Camel atingiu seu ápice como unidade musical. A execução beira a perfeição, as melodias são belíssimas, provando que o Camel era um grupo único no cenário da época. Não tem como destacar uma ou outra faixa. Para assimilar o rico conteúdo, é preciso degustar tudo como uma peça erudita. Latimer e Bardens mereciam condecorações da monarquia britânica pelo o que conquistaram aqui. De chorar.

Moonmadness (março 1976, Gamma/Decca) *****
A despedida da formação clássica original e a terceira obra-prima seguida do Camel. Os principais temas foram baseados nas personalidades dos integrantes, talvez por isso esse seja talvez o disco mais pessoal da banda. A melancolia de “Song Within A Song” parecia demonstrar que algo nocivo estaria por vir. “Chord Change” abre novos caminhos dentro da seara fusion que o conjunto (principalmente Ward) desejava explorar. Latimer está impecável, seja na guitarra, como em “Lunar Sea”, ou na flauta, como em “Air Born”.

Rain Dances (setembro 1977, Gama/Decca) ****
Richard Sinclair e Mel Collins são músicos de primeira linha e, consequentemente, somaram muito ao grupo, mas, sem Ferguson, o Camel parecia um pouco perdido. O molde havia quebrado. Isso só faz Rain Dances ser um pouco menos genial que os anteriores. “Metrognome”, “Skylines” e “Unevensong” faziam o Camel soar mais excêntrico, mais Canterbury mesmo. “Highways Of The Sun” foi o hit pop, bacaninha, porém culpada por mostrar e alertar sinais de fraqueza que apareceriam com maior evidência nos próximos trabalhos.

A Live Record (abril 1978, Gama/Decca) ****
Disco duplo ao vivo, gravado em diversas turnês, que compila material contido nos cinco primeiros LPs do grupo, além da inédita “Ligging at Louis’”, datada de 1974. A qualidade das gravações é ótima e o segundo disco traz na íntegra a execução de Snow Goose com orquestra, no Royal Albert Hall. A versão relançada em CD pela Universal, em 2002, traz sete faixas bônus e cerca de 40 minutos extras.



Breathless (setembro 1978, Gamma/Decca) ***

Mantendo a mesma formação e o formato de Rain Dances, o Camel seguiu adiante rumo ao final da década de 70. Breathless traz decepções e acertos em quase igual medida. “Echoes” é incrível, prova da competência dos músicos envolvidos; “You Make Me Smile” deve ter sido responsável por causar ataques cardíacos em milhares de proggers avessos à onda disco; “The Sleeper” é rock com tempero jazz e “Rainbow’s End” é uma bela balada, talvez açucarada demais numa época em que o grupo precisava mesmo era um pouco de acidez.

I Can See Your House From Here (outubro 1979, Gamma/Decca)  ***
“Ice”, o tema instrumental de encerramento, é o responsável por elevar a cotação deste álbum. A longa e magnífica peça é a prova do talento de um guitarrista e bandleader como Andy Latimer. Bardens estava fora do jogo e Latimer fechou o último disco do Camel da década de 1970 com muita propriedade e feeling. “Who Are We” e “Hymn To Her” podem até lembrar os bons tempos da banda, mas o que sobra é algo meloso na linha do Supertramp e do Alan Parsons Project. “Remote Romance” é constrangimento puro.


Nude (janeiro 1981, Gamma/Decca) ****

Álbum conceitual que serviu como um sopro de vida na carreira do Camel, além de abrir possibilidades para a banda na década de 80. Os timbres, puro new wave, são extremamente datados e afugentam os proggers mais ortodoxos. Mas, vencido esse obstáculo, Nude brilha como há tempos o Camel não brilhava. “Docks” é um tema à frente de seu tempo; “Beached” é dramática na mesma medida que “Landscapes” é contemplativa, armas usadas pelo Camel dos bons tempos. Nude não ter estourado nos anos 80 foi uma daquelas peças armadas pelo destino. Infinitamente superior e imaginativo a tudo o que o Asia fez em sua vida.

The Single Factor (maio de 1982, Gamma/Decca) **
Semelhanças com o Alan Parsons Project à parte, principalmente na abertura com “No Easy Answer”, The Single Factor trazia um Camel mais fragilizado que nunca, criando canções curtas e atraentes ao rádio, tudo a pedido da gravadora. O título e a capa deixavam claro, Latimer estava sozinho na jornada e parecia mais perdido que nunca, mesmo com Peter Bardens dando uma canja em “Sasquatch” e com temas interessantes e bem construídos como “Heroes” e as instrumentais “Selva” e “End Peace”.


Stationary Traveller (agosto de 1984, Decca) **

Latimer sempre curtiu canções instrumentais. Neste álbum aparecem quatro delas, e são geralmente nesses temas que o bom gosto do guitarrista sobressai. Como todo álbum do Camel, tem seus momentos, mas alguns fãs não toleram Stationary Traveller pelos seus timbres oitentistas e suas melodias melosas. O último trabalho de estúdio dos anos 80 da banda é conceitual e foi baseado nas letras da esposa de Latimer, Susan Hoover, e seu interesse em histórias relacionadas ao muro de Berlim.


Pressure Points: Live in Concert (1985) ***

O segundo registro ao vivo do grupo prioriza o material lançado no final dos 70s e início dos 80s, além de várias canções do então novo álbum de estúdio da banda, Stationary Traveller. O show aconteceu no Hammersmith Odeon, em 1984, e trouxe Bardens como convidado em duas peças musicais de Snow Goose. O vídeo de mesmo nome é também recomendável e mostra que Latimer tem um estilo único de tocar sua guitarra.

Dust And Dreams (1991, Camel Productions) **1/2
Depois de anos de silêncio total, Latimer voltou com seu Camel e lançou mais um trabalho conceitual. Revitalizado e com liberdade de expressão, pois agora lançava seu material por conta própria, Latimer brilhou como nos bons tempos, com sua guitarra impecável, como na climática e até meio bluesy “Mother Road”. Diferente do Camel dos anos 70, mas recomendável para quem curtiu a fase mais pop da banda nos anos 80.

Harbour of Tears (janeiro 1996, Camel Prod.) ***1/2
Outro álbum conceitual, onde Latimer e sua esposa contam a trajetória dos ancestrais irlandeses do guitarrista, que deixaram a Irlanda do pós-guerra num navio em busca de um futuro melhor nos EUA. O clima é de tristeza e melancolia, além de influência tradicional celta, o que combinou perfeitamente com os timbres estudados e sentimentais de Latimer. Trabalho mais relaxado e climático que os anteriores, porém com alto teor emocional.


Rajaz (outubro 1999, Camel Productions) ****

Nem o mais ardoroso fã do Camel esperava que o grupo tivesse um disco como Rajaz ainda na manga. A despedida do milênio não poderia ser melhor para Latimer, que voltou a flertar com elementos fusion neste trabalho. “Three Wishes” recoloca o Camel em seu posto e as faixas longas são emblemáticas e grandiosas (“The Final Encore”, “Rajaz” e “Lawrence”). Não é exagero dizer que Rajaz é o melhor álbum do Camel desde Nude, lançado 18 anos antes.

A Nod and a Wink (julho de 2002, Camel Productions) ***
O último álbum de estúdio lançado pelo Camel é leve, contemplativo, uma apropriada homenagem de Latimer a seu comparsa Peter Bardens, morto no mesmo ano de lançamento do disco. O tema mais forte do album é justamente sua faixa de encerramento, “For Today”, baseada nos atentados terroristas do 11 de setembro. Traz os vocais graves de Latimer e sua guitarra certeira. Teclados e flauta aparecem com maior força em A Nod and a Wink do que em Rajaz. Se for esse o derradeiro trabalho do grupo, seremos eternamente privilegiados.

O Camel foi capa da edição 46 da poeira Zine, onde toda a trajetória do grupo foi passada a limpo

pZ 46

Camel, Roy Buchanan, Curtis Mayfield, The Seeds, Moacir Santos, The Square Set, Nova, Rodriguez

por Bento Araujo     12 jul 2014

CAMEL
O grupo foi escolhido pelos nossos leitores para ser a capa de nossa edição de décimo aniversário. A banda de Andy Latimer e Peter Bardens sempre foi uma das mais
subestimadas do progressivo britânico, então coube a pZ reparar mais essa injustiça. Inclui discografia básica comentada e relatos da própria banda sobre as turnês e as sessões de gravação de discos clássicos como Mirage, Music Inspired By The Snow Goose, Moonmadness, Nude etc.

CURTIS MAYFIELD

O auge comercial da carreira do majestoso poeta da soul music foi alcançado graças à trilha sonora de Superfly, um ícone do gênero blaxploitation, onde, em meio a traficantes, gigolôs e prostitutas, Curtis foi o responsável por injetar consciência na vida dos afro-americanos.

THE SEEDS
A música praticada pelo The Seeds era tão crua e simplória que críticos “sérios” de música trataram, por anos, o legado de Sky Saxon e sua banda como uma simples piada de mau gosto. Hoje o panorama é outro e clássicos como “Pushin’ Too Hard” e “Can’t Seem To Make You Mine” são hinos do proto-punk, entoados por um grupo que se orgulhava de sua atitude e seus dois acordes.

QUARTETO NOVA ERA

Nosso especialista, Nelio Rodrigues, traz à tona a trajetória da obscura banda brasileira que lançou apenas um compacto duplo, em 1969.

ROY BUCHANAN

Herói da guitarra, ele foi um dos artistas que definiram o som da Fender Telecaster, modelo que adotou como parte de sua assinatura sonora.
Buchanan foi também o responsável por uma carreira tão influente quanto conturbada.

JOHN LAWTON
O ex-vocalista do Uriah Heep e do Lucifer’s Friend está de disco novo e bateu um papo exclusivo com a pZ, falando de passado, presente e futuro.

EL RITUAL

Os mexicanos que eram mais macabros e satânicos que o Black Sabbath e o Black Widow, e que lançaram um grande disco em 1971.

E mais:
Os dez anos da pZ, Moacir Santos, Ed Cassidy, The Square Set, Nova, Black Spirit, Louis Moholo, Martin Pugh, Rodriguez e muito mais.

pZ 1 (ESGOTADO)

Grand Funk Railroad, Sly, Camel, Cheap Trick, Dom Salvador, Yes, Focus etc.

por Bento Araujo     03 Maio 2013

Toda a legendária trajetória do Grand Funk Railroad contada sem papas na língua: o auge na América, as vendas milionárias, a rivalidade com o Led Zeppelin, os problemas com Terry Knight, a parceria com Todd Rundgren e Zappa, o amargo fim e muito mais…

O número um da poeira Zine traz também um especial sobre o grande Sly e sua Family Stone, com discografia selecionada e tudo mais.

O progressivo inesquecível do Camel e o making off do clássico instrumental The Snow Goose, lançado em 1975.

E mais: Cheap Trick, Dom Salvador e Abolição, Focus

Como Comprar: Yes

Pérola Escondida: Stories

Have A Nice Day: Redbone / Phython Lee Jackson / Five Man Electrical Band / Brownsville Station