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The Flying Eyes faz sua primeira turnê brasileira

Grupo norte-americano toca em sete cidades no Brasil; Anjo Gabriel abre quatro dos shows.

por Ricardo Alpendre     06 mar 2015

The-Flying-Eyes-Poster-Tour-WEBComeça nesta sexta-feira, 6/3, a excursão brasileira do grupo The Flying Eyes. O combo norte-americano carrega nas tinturas psicodélicas o seu blues rock com fortes influências das décadas de 1960 e 1970.

Após dois concertos na Argentina (em Buenos Aires e Córdoba), o quarteto desembarcou em terras brasileiras e inicia sua empreitada em terras tupiniquins pela região Sul.

Neste dia 6 em Florianópolis e dia 7 em Rio do Sul, eles agitam Santa Catarina. Já no dia 8, domingo, o show é em Petrópolis, RJ; e quinta, dia 12, é a vez do Rio de Janeiro.

Sem folga, no fim de semana eles atacam em Goiânia na sexta-feira 13, dia 14 em São Paulo, e domingo dia 15 retornam a terras fluminenses para encerrar excursão em Volta Redonda.

Com quatro álbuns lançados, o Flying Eyes aposta também no folk e no blues primitivo, acrescentando ali pitadas lisérgicas, como mostra o disco mais recente, Leave It All Behind Sessions, lançado no fim do ano passado, uma coletânea de sons semi-acústicos gravados desde 2010.

A partir do show do dia 12, no Rio, a banda Anjo Gabriel participa das noitadas, tocando antes dos norte-americanos. Outros grupos também farão abertura nos diversos concertos.

O melhor lugar para conferir os locais de shows, as bandas de abertura e informações sobre os ingressos é a página da produtora Abraxas (a mesma que trouxe por duas vezes o Radio Moscow) no Facebook: www.facebook.com/abraxasevents

Ave Sangria em alta

Selo pernambucano relança clássicos da banda e reúne o grupo para show comemorativo

por Radames Junqueira     31 jul 2014

pzarquivoverdeamarelo-ave-sangria1Recife se prepara para presenciar uma noite histórica. Acontece no dia 2 de setembro, no belíssimo Teatro de Santa Isabel, uma apresentação da Ave Sangria, banda que inovou na mistura de rock psicodélico e ritmos tradicionais nordestinos. Foi no mesmo palco do Teatro que o grupo tocou pela última vez, há 40 anos. Quem está por trás deste evento é o selo pernambucano Ripohlandya (capitaneado pelo pessoal do Anjo Gabriel), em iniciativa apoiada pelo Governo do Estado de Pernambuco.

O selo também está lançando dois discos da Ave Sangria. O primeiro deles é a reedição do único e homônimo álbum de estúdio da banda, lançado em 1974, que agora surge em versão capa dupla, vinil de 180 gramas, ou CD digipack. O áudio foi restaurado e masterizado a partir de uma cópia do disco original da época. Ave Sangria faz parte do mesmo clube de outros álbuns clássicos da psicodelia nordestina cultuados no mundo todo, como Paêbirú, de Zé Ramalho e Lula Côrtes, No Sub Reino dos Metazoários, de Marconi Notaro e Satwa, de Lula Côrtes e Lailson.

Ainda em 1974, a banda fez uma de suas melhores apresentações com o show Perfumes Y Baratchos. O público que foi ao Santa Isabel não sabia, mas teve o privilégio de assistir ao último show da Ave Sangria. O áudio do show foi registrado em rolo e 40 anos depois se transforma em vinil e CD, com capa reproduzindo o cartaz original do evento, de autoria de Laílson Holanda.

O novo show contará com quatro integrantes originais do conjunto. A cobertura completa do evento você confere, com exclusividade, na próxima edição da poeira Zine.

Serviço: Ave Sangria no Teatro De Santa Isabel (Praça da República s/n – Recife/PE)
Data: 2 de setembro
Horário: 20h

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Janis Joplin, Grace Slick, Fanny, Curved Air, Suzy Quatro, Runaways, Frumpy, Aguaturbia, Maggie Bell, Affinity, GTOs, Coven, Birtha, Girl Groups dos anos 60, Analogy, Babe Ruth etc.

por Bento Araujo     12 jul 2014

JANIS JOPLIN
O blues cósmico e solitário da cantora na época de seu primeiro álbum solo: I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1968).

GRACE SLICK
Com sua coragem e beleza, enfrentou de peito aberto a paz de Monterey, o amor de Woodstock e o horror de Altamont. Compôs e cantou hinos de uma geração; foi amiga de Janis e amante de Morrison; tomou mais drogas que Amy Winehouse e foi em cana mais vezes que Keith Richards e Lemmy juntos. Bem-vindo aos 74 anos de vida de Grace Slick.

FANNY
Elas não emplacaram nenhum hit, mas foram a primeira banda inteiramente feminina a assinar com uma major e conseguir projeção mundial. Gravaram uma sequência matadora de grandes discos, porém suas próprias virtudes jogaram contra: sexualidade não era parte da personalidade da banda. Falamos com três integrantes originais da banda!

CURVED AIR
Tudo sobre a banda da grande Sonja Kristina. Inclui discografia básica selecionada.

SUZI QUATRO
O maior fenômeno do glam rock feminino dos anos 1970 também marca presença imponente nesta edição da pZ. Do estouro de “48 Crash” até seus trabalhos mais recentes.

THE RUNAWAYS
A turbulenta trajetória da banda de Joan Jett, Lita Ford e Cherie Currie.

FRUMPY/ATLANTIS
A pZ desbravou a carreira da alemã Inga Rumpf, que passou por diversas bandas importantes do rock setentista.

AGUATURBIA
Eles lançaram apenas dois discos, mas entraram para a história como uma das bandas mais ousadas da virada dos anos 1960/1970. A pZ foi até Santiago, Chile, para conhecer de perto esse fenômeno psicodélico e entrevistar Denise e Carlos Corales.

MAGGIE BELL
Nossa pZ Hero da vez. Do Stone the Crows até a sua parceria com Jon Lord, passando obviamente por seus ótimos discos solo.

AS MUSAS DO ROCK BRASILEIRO
Celly, Wandeca, Rita, Baby, Gal, Luiza Maria e muitas outras.

100 MULHERES (OU BANDAS FEMININAS) MAIS SUBESTIMADAS DO ROCK
Uma lista épica, com frontwomans de bandas como Fifty Foot Hose, Opus Avantra, Zephyr, Mama Lion, Sweetwater, Cold Blood, Apoteosi; bandas inteiramente femininas como Daisy Chain, She, Cradle, The Shaggs, The Liverbirds, Isis e cantoras como Carmen Maki, Annette Peacock etc.

E mais:
Affinity, GTOs, Coven, Sandrose, Patti Smith, Birtha, Girl Groups dos anos 60, Analogy, Babe Ruth, Anjo Gabriel, Blackfoot, Humble Pie etc.

Anjo Gabriel

Anjo Gabriel, a banda mais alucinante de Recife, está de volta com seu segundo disco, Lucifer Rising.

por Bento Araujo     11 jul 2014

Anjo Gabriel, a banda mais alucinante de Recife, está de volta com seu segundo disco, Lucifer Rising. O álbum deles têm rodado bastante aqui na redação da pZ, então, nada mais justo do que receber o grupo para um bom papo…

anjo gabriel-lucifer-risingpoeira Zine – O Anjo Gabriel chega ao seu segundo trabalho, Lucifer Rising. O filme homônimo, de Kenneth Anger, teve relação direta com as novas composições?

Anjo Gabriel – A ideia inicial desse disco veio do convite de um festival daqui de Recife, cujo lance era fazer um show num teatro, com as bandas tocando junto da projeção de um filme à escolha do grupo. Escolhemos então compor uma trilha original para acompanhar as imagens de Lucifer Rising, do diretor Kenneth Anger. Inicialmente, isso seria apenas para essa apresentação, mas ficamos bastante animados com o resultado e começamos a tocá-la ao vivo e, após um tempo, decidimos gravá-la. Mesmo tendo sido gravado olhando para as imagens, o resultado final ficou além dos limites do filme, não se prendendo a ele no processo de finalização. O disco acaba tendo vida própria, prescindindo do filme para ter sentido. Nesse contexto, é pensado para ser ouvido do início ao final, pois se trata de uma música só.

pZ – A obscura e macabra trilha de Jimmy Page para o filme também influenciou o novo disco?

AG – Não. Quando a gente compôs o disco ainda não tínhamos ouvido a trilha de Jimmy. Isso aconteceu mais ou menos depois de um ano, quando finalmente conseguimos comprar um vinil pirata com a trilha dele para Lucifer Rising.

pZ – Fale um pouco sobre as faixas que formam o novo disco.

AG – Na verdade trata-se de uma suíte com nove segmentos, dividida em duas partes, compondo os dois lados do vinil. A primeira parte, “Volcano & Lizards”, introduz a música de maneira fragmentada e etérea, aglutinando para um astral percussivo no segundo trecho, chamado “Nayasteps”. A terceira parte se chama “förvandlas till år” (Se transformar em ar), e a seguinte, “A Ascensão dos Druidas”, que encerra o lado A. O lado B começa com o quinto segmento, chamado “Tigre”, que é rápido e pesado. A parte que se segue, “Melting Transition”, é exatamente o que diz o nome, levando ao próximo segmento, “The High Pristess Slide”. As duas ultimas partes são “Pass” e “Ufos Wizard Flashback”, encerrando o lado B.

pZ – Vendo de dentro da banda, quanto o Anjo Gabriel cresceu do primeiro disco para este novo trabalho?

AG – Em termos de som, gostamos de pensar mais em transformação do que em evolução/crescimento. Fazer a música que está dentro do seu coração, sem se importar com o que é moda ou hype. Nesse sentido, nosso som se transforma à medida que vamos acumulando novas experiências e descobrindo novas influências e, por isso, está em constante transformação. No que diz respeito ao alcance que a banda está tendo, aí sim, tivemos um crescimento. Estamos vendendo discos do Acre a Porto Alegre. E também recebemos e-mails e mensagens nas redes sociais de todas as partes do Brasil. É muito legal essa receptividade, pois também nos motiva a produzir mais.

pZ – A música de vocês está mais experimental e instrumental. Esse foi o intuito?

AG – Não tivemos intenção de parecer mais experimentais neste disco, foi apenas o resultado natural do tipo de interação que estava rolando dentro da banda no momento de criação da música, uma sinergia mais livre, somada a partes mais focadas. Na verdade, sentimos que estamos explorando mais a fundo a paleta sonora apresentada em nosso primeiro disco, O Culto Secreto do Anjo Gabriel, mas num recorte mais especifico, por causa do foco que o filme nos deu. O fato de não ter vocais desta vez foi simplesmente pelo caráter de trilha sonora, que impulsionou o início da criação dessa peça musical.

pZ – Lucifer Rising será lançado também em vinil, certo?

AG – Por enquanto, só será lançado em vinil na Europa, pelo selo Pactus Records, e, no Brasil, pela Ripohlandya/Rock Company. O lançamento em CD será via os selos Aqualung/Rock Company, e está previsto para os próximos meses. Também vai sair uma edição limitada em fita K-7, pra galera ouvir no carro (risos).

pZ – E os shows, vocês já têm shows marcados para promover o novo disco?

AG – Sim, faremos uma passagem pelo Sudeste, divulgando o disco. (N.E. O Anjo Gabriel toca em SP no Sesc Belenzinho, dia 18/10). Em novembro e dezembro faremos shows de lançamento em Recife e outras capitais do Nordeste e também pelo interior. Depois devemos retornar ao Sudeste para mais shows.

Para saber mais: www.facebook.com/anjo.gabriel

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Free, selo Island, Lula Côrtes, Strawberry Path, Anjo Gabriel, Renaissance, Almendra, Love Affair etc.

por Bento Araujo    

FREE
A pZ passa a limpo a trajetória do FREE, grupo de Paul Rodgers, Paul Kossoff, Andy Fraser e Simon Kirke.
Inclui os álbuns comentados, fotos inéditas e relatos reveladores.

ANDY FRASER
O baixista/compositor do FREE responde as perguntas de nossos leitores, abordando os mais diversos temas e falando das bandas por onde passou – Free, Toby, Sharks, John Mayall’s Bluesbreakers, Alexis Korner, The Rumbledown Band etc.

LULA CÔRTES
O pZ Hero dessa edição, um dos pioneiros da cena psicodélica nordestina, tocou em bandas e projetos como Paêbirú, Satwa, e muitos outros. Suas andanças, seus álbuns solo, sua parceria com Zé Ramalho e Alceu Valença, e muito mais!

BRAZILIAN BITLES

A primeira parte da curiosa trajetória desse lendário agrupamento beat carioca.

SELO ISLAND
A primeira parte de um extenso levantamento sobre o período mais rico de um dos grandes selos independentes dos anos 60 e 70. O que disseram na época e o que temos a dizer hoje sobre trabalhos de grupos como King Crimson, Jethro Tull, Traffic, Quintessence, Fairport Convention, Spooky Tooth, Blodwyn Pig, Bronco, Renaissance, Mott The Hoople, White Noise, Nick Drake, Nirvana e muitos, muitos outros.

Mundo Bolha: Anjo Gabriel, Tomada, os 50 anos da Gibson SG, Aeroblus, Buffalo Springfield, etc.

Capas Históricas: Almendra (Almendra)

Pérolas Escondidas: Strawberry Path, Thee Hypnotics, The Liverbirds, American Gypsy, The Underground Set e Johnny Jenkins.

Have a Nice Day: “Everlasting Love” – The Love Affair