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poeiraCast 454- Os melhores discos de 1970

Hoje nossa conversa é sobre o rock e a música em geral há 50 anos, em 1970. Ouça Mais

por Bento Araujo     04 nov 2020

Hoje nossa conversa é sobre o rock e a música em geral há 50 anos, em 1970.

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Preparamos uma playlist que serve como trilha sonora para este episódio, com músicas que indicamos durante o programa. Ouça aqui!

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poeiraCast 403 – MC5

Uma das bandas frequentemente reconhecidas como precursoras do punk, esse quinteto de Detroit é o nosso assunto desta Mais

por Bento Araujo     06 mar 2019

Uma das bandas frequentemente reconhecidas como precursoras do punk, esse quinteto de Detroit é o nosso assunto desta semana. Como eles diziam, “stay alive with the MC5”!

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poeiraCast 295 – Melhores canções dos anos 70

Quais foram as melhores canções da década de 1970? Inspirados em uma lista do site Pitchfork, com 200 Mais

por Bento Araujo     31 ago 2016

Quais foram as melhores canções da década de 1970? Inspirados em uma lista do site Pitchfork, com 200 delas, fizemos a nossa, sem a pretensão de citar “todas as melhores”, mas comentando algumas das músicas que, pra cada um de nós, não poderiam faltar.

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The Flying Eyes faz sua primeira turnê brasileira

Grupo norte-americano toca em sete cidades no Brasil; Anjo Gabriel abre quatro dos shows.

por Ricardo Alpendre     06 mar 2015

The-Flying-Eyes-Poster-Tour-WEBComeça nesta sexta-feira, 6/3, a excursão brasileira do grupo The Flying Eyes. O combo norte-americano carrega nas tinturas psicodélicas o seu blues rock com fortes influências das décadas de 1960 e 1970.

Após dois concertos na Argentina (em Buenos Aires e Córdoba), o quarteto desembarcou em terras brasileiras e inicia sua empreitada em terras tupiniquins pela região Sul.

Neste dia 6 em Florianópolis e dia 7 em Rio do Sul, eles agitam Santa Catarina. Já no dia 8, domingo, o show é em Petrópolis, RJ; e quinta, dia 12, é a vez do Rio de Janeiro.

Sem folga, no fim de semana eles atacam em Goiânia na sexta-feira 13, dia 14 em São Paulo, e domingo dia 15 retornam a terras fluminenses para encerrar excursão em Volta Redonda.

Com quatro álbuns lançados, o Flying Eyes aposta também no folk e no blues primitivo, acrescentando ali pitadas lisérgicas, como mostra o disco mais recente, Leave It All Behind Sessions, lançado no fim do ano passado, uma coletânea de sons semi-acústicos gravados desde 2010.

A partir do show do dia 12, no Rio, a banda Anjo Gabriel participa das noitadas, tocando antes dos norte-americanos. Outros grupos também farão abertura nos diversos concertos.

O melhor lugar para conferir os locais de shows, as bandas de abertura e informações sobre os ingressos é a página da produtora Abraxas (a mesma que trouxe por duas vezes o Radio Moscow) no Facebook: www.facebook.com/abraxasevents

Box de Beefheart terá álbuns subestimados e disco de outtakes

O selo norte-americano Rhino anuncia o produto para novembro, inclusive em vinil.

por Ricardo Alpendre     05 set 2014

Captain Beefheart boxA Rhino, mais uma vez, cumpre seu papel de trazer relançamentos legais para um público que sabe o que está comprando. Três álbuns de Captain Beefheart ressurgem, agora remasterizados, no box Sun Zoom Spark: 1970 To 1972, que chegará às lojas na primeira quinzena de novembro. Lick My Decals Off, Baby (1970), The Spotlight Kid (1972) e Clear Spot (idem) são os LPs que sucederam o celebrado Trout Mask Replica, de 1969, e permanecem menos conhecidos que o “hit” de Beefheart. Os três, especialmente Lick My Decals Off, Baby, tinham um lugar especial na preferência do próprio Don Van Vliet, o “Capitão”, que morreu em 2010 aos 69 anos.

O box, que será comercializado em CD, vinil e download, terá também um quarto disco contendo 14 faixas inéditas, todas outtakes do mesmo período – algumas dessas músicas chegaram ao vinil, nas versões finalizadas, nos álbuns da virada dos anos 70 para os 80.

Mais Rock Raro: Livro celebra discos obscuros dos anos 60 e 70

Wagner Xavier, o autor dos livros Rock Raro e Mais Rock Raro – Volume 2, conversou com a poeira Zine sobre esse segundo volume e sua paixão por música e colecionismo.

por Ricardo Alpendre     05 ago 2014

Wagner Xavier, o autor dos livros Rock Raro e Mais Rock Raro – Volume 2, conversou com a poeira Zine sobre esse segundo volume e sua paixão por música e colecionismo.

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pZ – Para que tipo de leitor são os livros Rock Raro e este segundo, Mais Rock Raro?

Wagner – Sou um apaixonado por musica, especialmente a musica produzida entre o final da década de 1960 até meados dos anos 1970. Assim como eu, sei que existe uma porção de pessoas ávidas por se aprofundar nesta fase e música. E como muito já se falou sobre os grandes clássicos, preferi abordar os grupos menos conhecidos e que produziram música de alta qualidade. O livro é para este leitor, para este apaixonado. Confesso também que fico feliz quando o livro apresenta esses grupos aos jovens que não tiveram a oportunidade de se aprofundar nesse maravilhoso universo. Só isso já vale todo o trabalho e investimento.

pZ – Quem ouviu os episódios do poeiraCast com sua participação sabe que você é um tipo de ouvinte e colecionador mais abrangente do que sugere o acervo mostrado nos dois livros. O que pesou na escolha dos estilos e época abordados, e mesmo dos artistas, desconhecidos?

Wagner – Na verdade eu gosto de diversos estilos e épocas, e não tenho qualquer tipo de restrição quanto a época, estilo, nacionalidade ou coisas afins. Para falar a verdade gosto muito de diversos grupos surgidos desde os anos 1980, quando era adolescente. Simplesmente gosto de música e confesso que tenho um enorme apreço pelo rock setentista, e considero (sem qualquer tipo de saudosismo) que foi um período absolutamente genial e que dificilmente será repetido em muitos anos. O livro visa exatamente homenagear esse período e mostrar como isso foi muito além dos grandes nomes como Zeppelin, Who, Stones, Hendrix, Purple, Sabbath, Dylan entre tantos outros.

pZ – O livro traz cotações de três a cinco estrelas, e alguns álbuns são cotados como “diamantes”, apenas os vinte mais especiais. Sendo essa classificação assumidamente subjetiva, ela estimula aquela boa e velha discussão em torno de listas. Isso é proposital ou simplesmente pelo prazer de fazê-lo? E como foi esse processo de cotação?

Wagner – Na verdade quisemos dar um toque um pouco pessoal na seleção, realmente estimulando um pouco do velho conceito de listas, que tanto adoramos. Confesso que me divirto quando surge alguma divergência quanto à cotação, pois independente da opinião sempre me faz refletir, mas no final tudo vira uma curtição, afinal listas são listas, nada mais. O processo, nos dois livros, foi muito divertido, quase que uma noite inteira discutindo os gostos, tentando chegar num consenso, sempre com o maior bom humor e com muita diversão. Confesso que tivemos que reouvir discos, reconsiderar opiniões e até discordar de vez em quando. Mas no geral as cotações ainda refletem nossa opinião.

pZ – Você trabalha em uma área ligada à tecnologia e é apaixonado por música. Assim como o colaborador no livro, João Carlos Roberto, não é jornalista, escritor ou crítico musical de ofício. Como é a motivação de um colecionador assim para encarar uma empreitada tão extensa?

Wagner – Se trata de algo absolutamente voltado para nossa paixão, nossos amigos, os novos amigos que fizemos com o livro e também pelo fato de se certificar de que nós, brasileiros, podemos fazer também livros de musica, de rock e, por que não dizer também, ajudar a movimentar um mercado que luta para sobreviver com dignidade e amor pela arte. Para mim, cada leitor que descobre um novo grupo ou um novo disco, aquele que compra um disco com um amigo ou numa loja já me deixa feliz e cumpridor daquilo que almejei fazer.

pZ – Você e João realmente têm e apreciam os LPs catalogados nos dois livros. Isso é essencial para vocês, para que os discos sejam resenhados? Por quê?

Wagner – Sim, temos todos os discos. A resenha é na verdade um texto “descompromissado” que visa passar algumas informações do disco. Também tentamos passar a emoção da audição do disco. Os textos são sempre escritos durante a audição do disco, captando exatamente o momento que o álbum rola no aparelho de som. Como somos colecionadores, não vemos sentido em escrever um livro de discos raros se não os temos na coleção. Foi uma premissa definida desde o principio no volume 1 e da qual não abrimos mão. É nossa coleção de rock raro.

pZ – Então há planos para uma segunda edição do primeiro volume de Rock Raro… O que podemos esperar na nova edição?

Wagner – Sim, já existe o material com todas revisões e novas fotos. Por questão de respeito a quem comprou o primeiro volume, não iremos incluir novos itens; vejo que não seria justo. Interessante notar que muita gente que está comprando o volume 2 não conhece e quer o volume 1. A reedição será feita nos próximos meses.

pZ – O primeiro livro não tem no título o “volume 1”, mostrando que não era necessariamente o primeiro de uma série, e obteve ótima recepção. Como e quando você decidiu que era hora de preparar esse segundo volume? E agora? Já tem planos para um próximo?

Wagner – O lance era fazer um livro e realizar um sonho. A volume II veio exatamente pelo gostinho de buscar algo melhor e pelo feedback muito legal que tivemos desde o volume 1, além de discos que ficaram de fora por questões de espaço. Também queríamos incluir álbuns da America do Sul (exceto Brasil). Quanto a um volume novo, sinceramente não sabemos, dá bastante trabalho, vamos deixar em aberto e deixar que o tempo e a disposição nos digam. Agora queremos é curtir este novo volume.

pZ – Algo mais para os leitores da pZ?

Wagner – Este livro é a realização de um sonho que tive desde que procurei em diversas viagens que fiz, por um livro que falasse sobre o rock mais obscuro das décadas de 1960 e 70. Quando conheci a poeira Zine, desde o número zero, senti um enorme prazer em saber que existe em nosso país pessoas capazes de doar sua vida para uma causa tão nobre quanto a arte que foi produzida no mundo da música por aquela época. E esta felicidade, o prazer e a vontade de apresentar esse universo para as gerações mais novas, nos fizeram criar coragem e fazer o Rock Raro. Em poucos meses a edição se esgotou e nos encheu de orgulho. Com acertos e erros o livro saiu, e no geral foi um grande acontecimento para nossas vidas. Centenas de e-mails, conversas e feedbacks positivos depois, criamos coragem para lançar agora o “mais ROCK RARO – volume 2”. Espero que você, amante da música, amante da arte, leitor do “nosso” poeira Zine, goste do livro, use-o como referência e deixe essa chama, chamada rock and roll, mais acesa do que sempre foi. É isto: poeira Zine e Rock Raro, como disse o amigo Marcelo Costa no prefácio do volume 1: “Leia no volume máximo”.

Wagner Xavier e suas crias

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A pZ pediu ao Wagner que citasse alguns dos álbuns presentes nesse novo trabalho. Ele nos mostrou estes:

Attila: Dupla americana que traz como destaque o cantor Billy Joel em começo de carreira. Dizem que hoje em dia ele abomina o trabalho.

Black Merda: Apesar do nome (algo como Black Murder), o grupo toca uma barbaridade e lembra muito Jimi Hendrix.

Brainbox: Grupo do Jan Akkerman e Pierre van der Linden, que depois tocaram no Focus.

Collegium Musicum : Incrível grupo de rock progressivo da Tchecoslováquia. Curioso como um pais fechado como aquele, em pleno 1973, produziu um grupo tão interessante. Indicado para quem gosta de nomes como Emerson, Lake & Palmer.

Coulson, Dean, McGuiness and Flint, com o disco Lo and Behold: Um dos melhores álbuns de covers de Dylan que conheço. Várias musicas da fase do Basement Tapes que ele gravou com a The Band durante a gravação do clássico Music from Big Pink.

Eire Apparent: Grupo irlandês que lançou um bom disco em 1969 e que teve a produção e participação de ninguém menos que um tal de Jimi Hendrix.

Estrella de Marzo: Hard Rock com pitadas progressivas deste incrível grupo boliviano.

Funky Junction: Nada de raro. Simplesmente o pessoal do recém-formado Thin Lizzy tocando clássicos do Deep Purple. Uma curiosidade, e uma maravilha de disco.

Genesis: Para amantes do grupo inglês, informo que temos nada menos que dois Genesis no livro: um colombiano e outro uruguaio. Desnecessário falar que ambos são excelentes.

Head Machine: Orgasm foi editado com duas capas diferentes e traz como curiosidade o grande Ken Hensley nas guitarras, vocais e teclados.

Iron Maiden: Apesar do nome, se trata de um grupo com ótimo hard rock lançado em 1969. Os caras autorizaram Steve Harris a usar o nome no início dos anos 1980.

Jose Cid, com 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte: Um dos grandes momentos do rock português em todos os tempos. Um dos diamantes do rock raro, obrigatório para amantes da boa musica.

Laghonia: O rock peruano no seu melhor momento. Disco absolutamente imperdível, petardo psicodélico de primeira linha, com homenagens para a música popular brasileira.

Lord Sutch: Quando um “lorde” inglês encontra nomes como Jimmy Page, Jeff Back, Noel Redding, John Bonham, entre outros caras. Momento histórico do rock and roll inglês.

Museo Rosenbach: Um dos momentos mais importantes do rock progressivo italiano em todos os tempos. Grupo amaldiçoado devido à imagem de Mussolini na capa do disco – hoje é um clássico, raríssimo.

PYG: Hard rock japonês de excelente qualidade. Ainda que a capa não indique, o disco é muito bom, surpreendente pela pegada forte dos músicos.

Three Souls In My Mind : Um petardo garageiro mexicano. Um dos grandes álbuns do rock mexicano desde sempre.

Traina: Quando o rock se encontra com a música flamenca. Daqueles discos que dá vontade de chorar de tanta beleza. O rock espanhol num dos seus melhores momentos.

Grupo Sintesis. Para quem não imaginava que até Cuba produziu rock de qualidade nos anos 1970.

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