poeiraCast 414 – Os discos da vida
por Bento Araujo 22 Maio 2019

Neste episódio, cada integrante da nossa mesa comenta os discos que marcaram sua vida, ou, como às vezes dizemos, que formaram caráter.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Mateus Tozzi, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.

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  1. Marcelo de Almeida Garcia

    Sobre o Crossroads do Eric Clapton.
    Tive a minha logo que saiu. Tinha umas marquinhas características na capa e tal.
    Quando fiquei sem emprego vendi meus 5.000 discos e ele foi junto.
    O vendi em uma feirinha na Praça Don Orione, domingo no bairro do Bixiga, aonde moro.
    Chega Natal passado e fizemos um amigo secreto com a turma de um boteco lá que frequento.
    Um amigo que começou a colecionar discos ganhou uma caixa, exatamente a Crossroads.
    Pirei, falei que tive uma e tal.
    Quando peguei o disco, adivinha. Era exatamente o que eu vendi. Foi comprado lá.
    Coincidência danada.

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  2. Marcelo de Almeida Garcia

    Ah, e o disco de minha vida foi o Apostrophe(‘) do Zappa.
    Também era do time do Heavy Metal fanatismo.
    Ouvi esse disco minha vida mudou. Era um K-7 com esse disco, Zoot Allures e algumas do Them or Us.
    Piração total para um menino de 15 anos em 1986.
    Mas o disco mais importante de minha vida é o Hot Rats, do Zappa também. E o Three Friends do Gentle Giant.

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  3. João

    Poxa, vocês acabaram com o CRUZA NA ÁREA, um quadro curto mas sempre divertido, informativo, curioso, e que dava um término legal ao programa. Agora o programa se encerra de maneira estranha às vezes, e o quadro, na minha opinião, faz muita falta! Não sei se só eu penso assim, mas volta CRUZA NA ÁREA!

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    1. Ricardo Alpendre

      Precisamos fazer um Cruza na Área pra discutir se o Cruza na Área deve voltar ou não. Como a gente se reúne a cada quatro semanas e grava quatro programas, a retirada do Cruza nos dá um pouco mais de tempo, em tese, e facilita na hora de editar também. Mas eu também acho que o final ficou abrupto. Precisamos no mínimo nos acostumar a avisar que o gato subiu no telhado…

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  4. Rafael Dornellas

    Caríssimos,

    Confesso que ouvi esse programa com os olhos marejados. Me lembrei de quando eu, ainda criança, estava completamente obcecado por Queen e Beatles. Então um dia meu pai chegou em casa com um tal de “Dark side of the moon” e um tal de “Houses of the holy” e me deu de presente.

    Já podem imaginar que foi um caminho sem volta.

    Me lembrei também da saudosa loja de discos “Studio som”, na minha cidade natal Jaú. Fiquei amigo dos donos. Foi nela que eu passei horas da minha infância, e também onde eu comprei alguns discos da minha vida.

    Muitos dos discos comentados por vocês batem com os meus também.

    Forte abraço!

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  5. Ricardo Dogue

    Vendo o show do terço na virada cultural , lembrei de uma história de loja de discos na cidade de poços de Caldas, alguns anos atrás quando vendia discos em mercados, tinha sessão de discos religiosos, e no meio tinha um cd do terço no meio dos cds religiosos, com certeza um empregado de mercado sem noção nenhuma de música.

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  6. Evandro Vegas

    Em um tempo em que vc é considerado maluco por ainda comprar Cds é muito bom ouvir essas histórias e se identificar com elas. O disco da minha vida seria o 1984 do Van Halen que considero o primeiro álbum ¨sério¨ da minha vida, que me jogou no mundo do Hard & Heavy, o mais louco é que o vizinho que me apresentou além deles o Led, Purple, Sabbath, etc.. hoje é cantor de Ópera.

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    1. Ricardo Alpendre

      Que legal isso! Adoro saber quando um “colega” da música erudita, especialmente cantor, tem uma história com o rock.
      O vocalista do Azul Limão nos anos 80, Rodrigo Esteves, é um barítono de prestígio, inclusive na Europa!

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  7. Ricardo de Oliveira Nunes

    Eu comecei a curtir rock no final de 1971. Quando eu comecei, eu tinha uma preferência pelo rock pesado. Eu tive um vinil do Faces que marcou minha adolescência. Era o A Nod Is As Good As Blink To A Blind Horse que eu comprei em 1972. Curtia muito a guitarra pesada e magnífica de Ron Wood. Minha mãe ficava apavorada com um som. Tambem curtia muito o álbum A Band Of Gypsies do Jimi Hendrix. Eu fiquei hipnotizado com esse álbum. Foi a primeira vez que eu ouvi Jimi hendrix com esse álbum. Foram esses dois álbuns. Depois vieram os discos do Black Sabbath eu curto até hoje.Com o tempo eu passei a curtir outros estilos como o blues e o rock progressivo.

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  8. Pedro Furtado Jr

    Caríssimos amigos. Excelente programa. Sugestão para um programa e para um livro novo do Bento. Explico: tenho todas as edições da finada poeirazine e a qualidade das entrevistas não deixa nada a dever pras Mojos ou ClassicRocks da vida. Então para um programa: “as entrevistas mais marcantes da poeirazine”. O livro pode ser isso tbém. Abraços.

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  9. Caio Alexandre Bezarias

    Excelente programa, mais uma vez.
    Me identifiquei demais com as histórias contadas, com o clima, a época que evocam, como certamente todos que comentaram acima.
    Essa é uma lista que pode ser bem complicada, pois nós melômanos temos tantos discos importantes, e com significados tão profundos em nossas histórias de vida que talvez nós mesmo nunca saberemos quais os reais e todos os discos de nossas vidas, mas vamos lá:
    Made in Japan – Deep Purple – o disco que me converteu ao rock, simplesmente, quando eu tinha tenros dez anos;
    Aqualung – Jethro Tull – o disco que me mostrou todas as infinitas possibilidades e mundos do progressivo;
    Iron Maiden – The Number of the Beast – o disco que me apresentou o heavy metal – conheci Iron antes mesmo do Sabbath – e que mostrou: o heavy metal verdadeiro tem de soar perigoso, provocador, sempre(o fato dos ‘crentes’ chatos da escola e do bairro abominarem esse disco só o fazia ficar mais legal!);
    Raul Seixas – Gita – a descoberta que o rock também pode tratar de temas sérios e profundos;
    Os primeiros da Kate Bush – de 78 a 85 (principalmente, adoro toda obra dela) – simplesmente os discos que mais ouvi e ouço até hoje, por uma infinidade de razões;
    Joy Division – Unknown Pleasures – me fez cair no pós-punk, gótico, etc e foi um caminho sem volta;
    E para fechar, um que não é rock, e abriu minha cabeça para toda a diversidade e possibilidades das criações humanas:
    As Quatro Estações – Vivaldi.
    E se me excedi, e o comentário ficou grande e ‘mala’ demais, minhas desculpas.
    Grande abraço a todos.

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