Quais foram as bandas e as músicas que originaram o estilo melódico que tomaria de assalto as prateleiras de heavy metal nos anos 1990 e 2000? A conversa, sempre bem humorada, é sobre esse assunto neste episódio do poeiraCast!
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luiz Silva, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Rossini Santiago, Rubens Queiroz, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e William Peçanha.
O poeiraCast
poeiraCast é um programa semanal de bate-papo, na verdade uma mesa redonda livre e direta sobre o assunto que a gente mais aprecia: música. Ajeite-se na poltrona e boa curtição. Toda quarta-feira tem novo episódio no ar.
Direção e Produção: Bento Araujo
Locução e Edição: Ricardo Alpendre
Bento Araujo
É jornalista e fanático por rock desde os primeiros anos de idade. Começou tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Em 2003, criou a poeira Zine. Desde então teve seus textos e ensaios também publicados nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew etc. Como apresentador, trabalhou com Gastão Moreira e Edgard Piccoli no programa Heavy Lero. Como palestrante, mediador e curador, participa de eventos musicais por todo o País.
José Damiano
Colecionador e apreciador de música, José foi por quase 20 anos o homem à frente da loja de discos Nuvem Nove, um dos mais respeitados points de música do país. José deixou muitos órfãos por aí e agora está de volta com suas polêmicas neste poeiraCast. Foi guru musical de muitos fãs, críticos e músicos da cena paulistana e dentre os ex-funcionários de sua saudosa loja estão Sérgio Alpendre e Bento Araujo. O primeiro foi eleito por José como “Deus”.
Sérgio Alpendre
“O meu negócio é cinema!”. Ele sempre aparece com essa desculpa, mas todo mundo sabe que o negócio dele também é música. Polêmico como poucos, Sérgio Alpendre atua como crítico de cinema na Folha de S. Paulo e na Revista Interlúdio. Foi editor da revista Paisá e sócio-proprietário da loja de discos Jardim Elétrico. É também um fervoroso apreciador do tecnopop da década de 80… “Mas o que ele está fazendo nesse podcast então?”, você deve estar se perguntando. Ouça e encontre a sua resposta.
Ricardo Alpendre
Rocker acima de tudo, nosso popular “Cadinho” é o âncora do poeiraCast. Ele que apresenta o programa, mas nem por isso deixa de dar os seus famosos pitacos. É locutor, jornalista e também cantor. Ricardo é o irmão mais novo de Sérgio, e com ele fundou a loja de discos Jardim Elétrico, que funcionou no centro de São Paulo. Nosso âncora adora o rock básico dos anos 50 e não se conforma da pZ nunca ter feito uma capa com algum ícone do rock daqueles tempos.
Poutz, metal melódico? Ninguém merece!! mas vou ouvir assim mesmo!! Depois meto o pau!!!
Juro que estranhei a chamada do programa com a foto do Led Zeppelin. Nunca imaginei a influência da banda no estilo. Acho que há apenas um belo toque. Rainbow já é outra história. Depois de escutar o programa todo, acho que a turma se saiu muito bem, já eles fizeram uma panorama bem legal do estilo. Não esperava tanto. Abração a todos!
O comentário acima fiz na comunidade Empoeirados do Rock.
Em 1996 eu tinha meus 17 anos e era um desses moleque que piravam no Metal melódico de bandas como Rhapsody, Stratovarius, Angra(vcs esqueceram deles!),Hammerfall, Gamma Ray,Helloween, Blind Guardian…umas menos melódicas como Rage, Savatage, Running Wild(a banda mais esperada do metal germânico para vir ao Brasil), Accept…Savatage e Rage(veio pra cá em fevereiro desse ano inclusive) para mim são as melhores, sou muito fã das duas! Hoje em dia o pessoal mais novo nem fala mais metal melódico, dizem Power Metal.
Carissimos. Obrigado pela lembrança do programa do Deep Purple. O som está muito bom. Tudo bem equilibrado e nada a reparar. O que importa é o conteúdo e este é sempre impecável. O programa de hoje não faz parte do meu universo sonoro mas tem quem goste e por isso merecem espaço e respeito. Sempre tem o que aprender. Como sugestao de programa: – os multiinstrumentistas do rock. Fico curioso pra saber quem a mesa considera um multiinstrumentista. Forte abraço.
Moçada, se formos levar em conta alguns critérios que usaram no programa, podemos incluir os “Scorpions” também nessa turma dos precursores do metal melódico!
E quanto à mixagem de nosso mestre varanda, está muito boa – alguns programas atrás durante o “que andas ouvindo” ele deixou a música de abertura no fundo e atrapalhou um pouco, mas daí em diante ficou “tudo magiclick”
Abraços, empoeirados
Isidoro, Buca das 4
Uriah Heep tem muita influência no power metal/metal melódico.
Vale lembrar que eles sempre tiveram bastante projeção na Alemanha, berço de muitas bandas do estilo.
E se eu não me engano o vocal do Blind Guardian tem um projeto paralelo com o nome de Demos & Wizards.
Olá.
Bentão: “Heavy Horses” é o melhor de toda a discografia do Tull!!!
José: Só não tenho paciência para essas reedições especiais, pra mim são um amontoado de sobras com uns toquezinhos aqui ou ali de alguns instrumentozinhos que no total não vem a dizer nada… De positivo, talvez, o mexe-mexe do Steven Wilson (pra quem tem uma aparelhagem profissional que possa dar ao ouvinte todo o deleite de escutar essas pérolas).
Ricardo: Está ok o áudio, pelo menos não noto nada de estranho ou fora do lugar…
Sérgio: um abraço.
O que me incomoda e me faz não gostar do tal metal melódico é o tal de bumbos duplos á velocidade da luz!!
Ritchie Blackmore é culpado de TUDO!!!!
“A Light in the Black” é simplesmente do caralho!!!
Rainbow era bom (até 1979)… Depois é que ficou esquisito.
Ponto para Uriah Heep e Queen.
(O motoqueiro voltou ou é chuva???).
Um abraço a todos e em cada um.
Confesso que o tema me surpreendeu,assim que acessei a página. E favas contadas que o José daria sua já lendária resposta à pergunta…Assim que vi o tema, pensei: ‘O José Damiano vai zoar o metal melódico do início ao fim!”, rs rs rs.
Agora falando um pouco sério: ótimo programa, rastrearam bem a fundo, muito a fundo, as raízes do gênero, inclusive músicas que passam batidas como obras que deram elementos ao power/melódico, a reouvi-las com atenção. Já a confusão entre os dois nomes é pequena e fácil de corrigir, como o Sérgio fez: metal melódico é um power com algumas características exageradas.
Eu gosto do gênero, os dois Keepers são obras-primas não só dele, mas de todo o heavy metal, mas a mesmice, a repetição e o exagero fizeram muito mal ao metal melódico.
Uma pequena correção: Nightwish tem alguns elementos típicos do power/melódico, mas é heavy metal sinfônico e ponto.
Sobre o Jethro Tull: melhor não comentar muito, sou suspeitíssimo, meu grupo favorito de todo o rock, apenas.
Grande abraço a todos.
Olá gente! Sou ouvinte do podcast há algum tempo. Muito legal ouvir as histórias e discussões que vocês tem aí. Sobre o feedback de edição dos episódios, acho bem bacana. Apenas uma deixa pra deixar meu primeiro comentário por aqui (:
Vida longa e próspera ao PoeiraZine!
Antes mesmo de ouvir o programa eu já sabia que ia ter a pergunta, José, o que o metal melodico representa na sua vida ? huauhauhau
Heheheh criei um MONSTRO: Sérgio Alpendre…sou fã de vcs todos, se vcs fizessem um programa na televisão, teria mais audiência que o Fantástico. Poderia se chamar FODÁSTICOS heheheh
Boa tarde, amigos
Adorei este tema e, de fato, há um mar de referências neste estilo para serem lembradas. Senti falta de duas referências para o estilo que são o Thin Lizzy, com suas guitarras dobradas, muito usado no metal melódico e o AOR que também serviu muito de referência para o metal melódico na questão dos teclados e na guitarra também. Vocês estão de parabéns pelo programa. Abraço a todos