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poeiraCast 357 – Deep Purple

A banda inglesa que foi formada nos anos 60 e se tornaria uma das definidoras do hard rock Mais

por Bento Araujo     28 fev 2018

A banda inglesa que foi formada nos anos 60 e se tornaria uma das definidoras do hard rock e até do heavy metal é tema deste episódio!

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poeiraCast 231 – Família Purple

Carreiras solo, bandas e projetos: hoje conversamos sobre a enorme família formada pelos outros trabalhos dos integrantes do Mais

por Bento Araujo     29 abr 2015

Carreiras solo, bandas e projetos: hoje conversamos sobre a enorme família formada pelos outros trabalhos dos integrantes do Deep Purple.

poeiraCast é o podcast da revista poeira Zine
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Billy Cobham – A impecável fusão de Spectrum

O que Cobham fez ao lado de Tommy Bolin em Spectrum serviu de exemplo para uma série de pesos pesados do estilo

por Bento Araujo     31 out 2014

Billy CobhamEm 1968 o tecladista Jan Hammer desembarcava em Boston, USA, chegando da distante e hoje extinta Tchecoslováquia. Logo ele se graduou na Berklee e passou um ano inteiro tocando com Sarah Vaughan. Por volta de 1970, Jan estava buscando novas aventuras, se mudou então para a parte baixa de Manhattan e lá travou contato intenso com a famosa cena jazz novaiorquina. Fez amizade com o flautista Jeremy Steig, que havia recém chegado do Colorado, onde fez muitas jams e gravações, uma delas ao lado de um guitarrista ainda adolescente chamado Tommy Bolin. Hammer ouviu os tapes e ficou impressionado com a guitarra do rapaz. Hammer estava integrando nessa época a Mahavishnu Orchestra, que tinha Billy Cobham como baterista. Cobham por sua vez também já conhecia aquele jovem guitarrista do Colorado… Durante um festival, a então banda do baterista (chamada Dreams) tocou ao lado do Zephyr, grupo o qual Bolin fazia parte.

Cobham e Hammer ficaram com o nome do garoto na cabeça e o destino tratou de confabular o primeiro encontro desse trio, em solo sagrado, no Electric Ladyland Studio, na NYC do início de 1971. Todos estavam escalados para as sessões do novo trabalho de Jeremy Steig.

Bolin perambulava pelo Electric Ladyland desde setembro de 1970, pois estava gravando o álbum Going Back to Colorado da banda que fazia parte, o Zephyr. No estúdio, que havia pertencido a Jimi Hendrix, Bolin conheceu inúmeros músicos de jazz e adorava acompanhá-los, mesmo sem saber ler partituras. Seu excelente ouvido, e sua habilidade em improvisar com pegada, agradava os jazzistas, então estava tudo em casa, além do mais, o garoto estava habituado com standards do jazz e com jams em clubes noturnos. As sessões de Jeremy Steig agradaram em cheio Hammer, e principalmente Cobham, que “conversava” espontaneamente com Bolin através da música. Ficaram loucos para fazer algo juntos, mas os compromissos da Mahavishnu impediram qualquer projeto naquele instante; Hammer e Cobham caíram na estrada com John McLaughlin e Bolin voltou para o Colorado. Por lá montou um grupo chamado Energy, que mesclava rock com jazz.

Tudo permaneceu calmo por mais dois anos, até que Cobham saiu da Mahavishnu e decidiu gravar seu primeiro disco solo. Para os teclados chamou Jan Hammer; para o baixo vieram Lee Sklar e Ron Carter, Joe Farrell cuidou dos sopros e Ray Barretto das congas. Para a guitarra, Cobham ligou imediatamente para o Colorado e escalou Tommy Bolin… Nascia então uma parceria que durou apenas um disco, mas que mudou para sempre a trajetória da fusão do rock com o jazz.

Billy Cobham nasceu no Panamá, em 1944, e cresceu no bairro do Harlem, em New York, cercado de música por todos os lados. Seu pai era pianista e com apenas oito anos de idade ele já ganhava uns trocos se apresentando ao lado do pai. Estudou teoria musical e bateria no famoso High School of Music and Art de NY, com vários gênios do jazz, e chegou até a prestar o serviço militar, onde atuou também como percussionista. Um ano depois foi membro da banda de Miles Davis, com quem gravou quatro álbuns, entre eles o excepcional Tribute to Jack Johnson. Depois de três discos com a Mahavishnu Orchestra, Cobham achou que era hora de mudar. Decidiu partir como solista dali por diante, pois queria criar algo mais acessível e digerível; algo menos complexo que pudesse de certa maneira atingir mais pessoas.

Billy Cobham - SpectrumSpectrum foi gravado também no Electric Ladyland, durante apenas três dias de maio de 1973. O que se ouve no disco foi quase totalmente registrado ao vivo em estúdio, num único take. Tommy Bolin só não gravou um tema, “Le Lis”, gravada pelo guitarrista John Tropea. Spectrum é de uma estonteante riqueza de ritmos, algo então inédito nos discos de rock. As levadas e viradas desconcertantes de Cobham são a espinha dorsal do trabalho, que é permeado também pelos teclados espertos de Hammer e pela guitarra sempre agressiva de Bolin.

O disco foi lançado em outubro de 1973 e foi um tremendo sucesso de público e crítica. As vendas impressionaram o baterista, mas a maior surpresa aconteceu por parte dos músicos, tanto do rock como do jazz. A fusão de jazz com rock era ainda uma deliciosa novidade para o mainstream. Os jovens que consumiam discos de rock adoraram a novidade, e tanto o jazz como o funk eram parte do novo universo musical dessa garotada.

A excelente repercussão de Spectrum impulsionou a carreira de Tommy Bolin. Logo ele foi substituir Domenic Troiano e Joe Walsh no James Gang, e anos depois substituiu Ritchie Blackmore no Deep Purple, além de ter lançado dois discos como solista: Teaser (com o amigo Jan Hammer e pitadas de fusion) e Private Eyes. Infelizmente uma overdose levou o jovem guitarrista em dezembro de 1976.

O que Cobham fez ao lado de Tommy Bolin em Spectrum serviu de exemplo para uma série de pesos pesados do estilo. A partir de então, era o sonho de todo jazzista lançar um disco repleto de grooves e com um guitarrista de rock pesado dando o molho ideal, resultando em vendas milionárias. Essa parecia mesmo ser a receita infalível dos tempos dourados da cena fusion da metade dos anos 70. Alphonse Mouzon, ex-baterista do Weather Report, foi um que tentou recriar a fórmula milagrosa de Cobham, chamando o próprio Tommy Bolin para gravar seu álbum Mind Transplant, em 1975. O resultado foi acima da média, mas sem o impacto certeiro de Spectrum.

Falando em impacto, foi após ouvir Spectrum que Jeff Beck resolveu cair de cabeça em sua fase jazz-rock de álbuns como Blow By Blow e Wired. Beck convocou Jan Hammer para lhe acompanhar nessa fase e gravou também um disco ao vivo com ele: Jeff Beck with the Jan Hammer Group Live. Beck foi talvez o sujeito “do rock” que se deu melhor na onda fusion que assolou os anos 70, e foi também o cara que estourou como precursor do lance, apesar de Billy Cobham e Tommy Bolin terem feito a mesma fusão alguns anos antes do guitarrista inglês.

Jan Hammer comentou que sempre ficou muito confortável com a situação, tendo tocado tanto com Beck como com Cobham e Bolin: “O fato de Jeff Beck ter feito muito sucesso nessa praia nunca me incomodou, pelo contrário, eu fiquei muito feliz que alguém o fez. Comercialmente falando, Beck era muito mais atraente, pois criou uma sólida base com o Yardbirds e com o Jeff Beck Group… Você sabe, ele foi parte da sagrada trinca de guitarristas que saíram do Yardbirds: Clapton, Beck e Page. Obviamente estava mais fácil pra ele colher os louros da fusão do rock com o jazz na metade dos anos 70, e ele fez isso da melhor maneira possível, sempre ouvindo tudo do jeito correto. Ele ouvia Cobham e também me ouvia, aliás ele é o primeiro a admitir isso… Beck depois colocou tudo isso em sua própria carreira, fazendo tudo soar extremamente particular, já que ele tem um timbre e um vocabulário único.”

Quanto Tommy Bolin, seu último show na Terra foi abrindo justamente um show de Jeff Beck.

Coisas do destino…

Artigo originalmente publicado na pZ 33, um especial sobre a cena fusion dos anos 70

Tommy Bolin

Relembrando a carreira deste grande guitar hero dos anos 70

por Bento Araujo     15 jul 2014

Tommy BolinThomas Richard Bolin foi mais uma daquelas perdas inestimáveis e irreparáveis para o rock. Nasceu em Sioux City, Iowa, USA, no primeiro dia de agosto de 1951. Aventurou-se bem cedo pelos caminhos da música: primeiro tentou a bateria, depois o piano, porém foi só aos 13 anos de idade que sacou que o seu lance era mesmo a guitarra.

O tímido e charmoso garoto que optou em abandonar a escola ao invés de ter que cortar seu cabelo se mandou para Denver, no Colorado, onde montou sua primeira banda, o American Standard.

Logo depois conheceu uma garota chamada Candy Givens, uma jovem vidrada em Janis Joplin. Com ela funda o Zephyr, grupo de projeção apenas local que lançou apenas dois álbuns com a guitarra de Bolin. Um dos maiores méritos da banda foi abrir um show do Led Zeppelin, que terminou com Jimmy Page impressionado com a performance do precoce Bolin.

Ligado com a onda jazz-rock que assolava o planeta, Bolin abandona o Zephyr com o intuito de montar um novo grupo nos moldes da Mahavishnu Orchestra e do Weather Report. Dessas aspirações do guitarrista nasce o Energy, uma banda que fazia muitos shows e até chegou a gravar algum material, porém não atraiu a atenção de nenhuma gravadora. Pelo menos o nome de Bolin ia sendo muito (bem) falado entre os músicos, tanto que o batera da Mahavishnu Orchestra, Billy Cobham, acaba convidando-o para a gravação de seu álbum solo, o magnífico Spectrum (Aliás, o convite para ingressar no Deep Purple surgiu de um atônito David Coverdale, completamente atordoado com a atuação de Bolin nesse disco).

A próxima parada de Bolin foi o James Gang, onde gravou os discos Bang e Miami. Essa época foi crucial para Bolin, pois com o James Gang desenvolveu seus vocais (ele era o lead singer em algumas faixas da banda) e sua postura de palco, trazendo uma performance cada vez mais ousada, com roupas extravagantes e cabelos nas mais diversas tonalidades.

Insatisfeito, sai do James Gang e se manda para Los Angeles onde é requisitado pelo ex-batera do Weather Report, Alphonse Mouzon. Com ele grava o álbum Mind Transplant.

Naquela altura, a saída mais correta que Bolin achou para dar uma direção mais firme em sua carreira foi a de embarcar também numa carreira solo. Produziu sua própria demo tape e saiu atrás de uma estampa para lançar o disco. A gravadora Nemperor se animou e soltou, em 1975, o álbum Teaser, que era um perfeito retrato de seu estilo de vida intenso e sempre perigoso. Teaser mesclava peso e balanço como na sexy faixa título e mais belos temas como“Lotus”, “The Grind” e na excepcional “Dreamer”.

Ao mesmo tempo em que tinha uma promissora carreira solo agendada, Bolin recebe e aceita o convite para ser o substituto de Ritchie Blackmore no Deep Purple. Exige no contrato total liberdade para promover seu recém lançado álbum solo, seja em tours de divulgação, seja tocando com seu próprio grupo. O músico sentia necessidade de apostar numa carreira paralela com as atividades do Purple. Ficou claro também nesse contrato que nos shows do Purple, Bolin apresentaria pelo menos duas músicas de sua carreira solo, que geralmente eram “Wild Dogs” e “Homeward Strut” (erroneamente creditada como “The Grind” em alguns bootlegs).
Esclarecido esses detalhes, o reformulado Deep Purple grava com Bolin o álbum Come Taste The Band, um de seus melhores trabalhos. A banda soava livre, espontânea e suingada como nunca.

A tour do álbum foi uma montanha russa, com alguns shows históricos e outros deprimentes graças a um Tommy Bolin no auge do vício em heroína. Numa de suas aplicações, o guitarrista acaba atingindo um nervo de sua mão esquerda o que acabou paralisando todo seu braço.

Depois de um fatídico show em Liverpool, o Deep Purple finalmente encerrava suas atividades, cancelando uma tour pela Alemanha e mandando Tommy Bolin de volta pra casa. O pronunciamento oficial sobre o fim do grupo só apareceria em julho de 1976, quando Tommy já estava preparando seu segundo disco solo – Private Eyes.
Remontou uma nova versão de sua banda, a The Tommy Bolin Band com Mark Stein (ex-Vanilla Fudge e Boomerang) no teclados e Narada Michael Walden na batera, entre outros. Excursionou abrindo para Robin Trower e Steve Marriot e ainda arrumou tempo de gravar algumas sessões com a banda canadense Moxy.

Private Eyes seguia o mesmo caminho de Teaser e trazia um repertório elegante como “Shake The Devil”,“Someday Will Bring Our Love Home”, “Post Toastee” e “Bustin’ Out For Rosie” trazendo sempre o vocal marcante e peculiar de Bolin.

O guitarrista ia fazendo shows em pequenos clubes com sua banda e um de seus planos era montar um super grupo ao lado de Billy Cobham e Glenn Hughes, o que nunca chegou a acontecer.

No dia 03 de dezembro de 1976, Bolin estava em Miami e abriu o show de Jeff Beck, no Jai Alai Fronton Hall Club. No backstage posou para fotos ao lado de Beck e voltou para o hotel. Chegando lá, Bolin estacionou no bar do hotel e tomou vários drinks como de costume. Depois subiu para o quarto com sua namorada e apagou no meio de uma ligação telefônica. A garota colocou Bolin debaixo de uma ducha gelada, mas ele não esboçou nenhum sinal de melhora. Como ele tinha consumido heroína, valium e álcool todos ficaram temerosos em chamar um médico.

A respiração de Bolin ia ficando cada vez mais fraca e esparsa. A garota, mesmo vendo que Bolin estava realmente num péssimo estado, chamou os médicos somente na manhã do dia seguinte.

O guitarrista tinha sido sufocado por uma espécie de paralisação na área pulmonar, causada pela overdose.

Tarde demais, Bolin estava morto antes mesmo da ambulância chegar. O legista alegou ter achado quatro marcas recentes de agulhas no seu corpo e o atestado de óbito indicou overdose por heroína, morfina, lidocaína e álcool. Bolin tinha apenas 25 anos de idade.

O enterro foi realizado em Sioux City em uma cerimônia organizada pela família para 350 convidados. Uma ex-namorada de Bolin, Karen, voou de Londres para Iowa para o funeral e trouxe consigo um anel que foi colocado por ela no dedo de Bolin antes do sepultamento. O anel tinha sido um presente do manager do Deep Purple, Rob Cooksey, que ofertou a joia ao guitarrista. Segundo o manager, Jimi Hendrix estava usando esse anel quando morreu e a namorada de Bolin tinha guardado a peça com ela porque tinha certeza que Bolin provavelmente perderia a joia. Histórias do mundo do rock…

pZ 13

1966, James Gang, Patrick Moraz com Vímana e Som Nosso, Freddie King, Smile, MC5, Uriah Heep, Comus etc.

por Bento Araujo     07 jul 2014

Você já reparou a importância do ano de 1966 para a história do rock?
Sim, nesse ano foram lançadas obras do quilate de Revolver, Pet Sounds, Freak Out, Blonde on Blonde, Aftermath, Face To Face, Fifth Dimension e muitas outras. 1966 foi o ponto de convergência. O pontapé de uma nova era na música, na arte e nos costumes. Como Keith Richards definiu, foi quando a década deixou de ser monochrome para se tornar technicolor. Essa edição da pZ traz um completo panorama desse ano histórico, estrelando Beatles, Who, Small Faces, Stones, Byrds, Zappa, John Mayall, Velvet, Dylan, Cream, Hendrix, Beach Boys e O’Seis (pré-Mutantes).

Outro destaque desta edição é uma matéria com o James Gang, uma das bandas mais idolatradas do hard norte-americano. As aventuras da banda pelos anos 70 e a atuação guitarrística de lendas como Joe Walsh, Tommy Bolin e Domenic Troiano estão documentadas.

E Mais: Patrick Moraz com Vímana e Som Nosso, Freddie King, Smile etc.
Capas Históricas: Demons and Wizards (Uriah Heep)
Canções que Mudaram o Mundo: Kick Out The Jams (MC5)
Pérola Escondida: Comus
Have a Nice Day: Pacific Gas & Electric / Ashton Gardner & Dyke

 

pZ 7 (ESGOTADO)

Deep Purple, Pappo, Charlee, Hollywood Rock 1975 etc.

por Bento Araujo     03 Maio 2013

Nesse número trazemos um especial sobre uma das fases mais subestimadas do Deep Purple, o período em que eles lançaram o disco Come Taste The Band. A fase que contava com Tommy Bolin na guitarra ficou marcada pelos altos e baixos. Detalhes sobre a entrada do guitarrista na banda, o making-off do disco na Alemanha, a desastrosa tour de promoção e o final do grupo em 1976 estão presentes nesse especial, além de uma justa homenagem ao guitarrista falecido naquele mesmo ano.

Já que o assunto é homenagem, não poderíamos deixar passar em branco a trágica morte do guitarrista argentino Pappo.

O festival Hollywood Rock comemora seus 30 anos na poeira Zine. Aquela primeira edição de 1975 teve como atrações principais só artistas brasileiros: Rita Lee com seu Tutti Frutti, Os Mutantes, O Peso, O Terço, Raul Seixas, Vímana, Veludo, Erasmo Carlos entre outros. Um levantamento sobre o Festival e mais uma exclusiva com Nelson Motta (o organizador do evento) estão imperdíveis.

Como Comprar: Progressivo Italiano

Pérola Escondida: Charlee (mais entrevista com Walter Rossi)

Have A Nice Day: Ohio Express / The Ides Of March