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Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do
Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do oceano de compactos legais lançados em 1967, enchemos um baldinho com os nossos preferidos.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rubens Queiroz, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
As guitarras customizadas do Strawberry Alarm Clock
Eles emplacaram “Incense and Peppermints” em 1967, um single extraído do LP de mesmo nome. Fizeram aparições em filmes cult como Psych-Out e Beyond the Valley of the Dolls. Foram um grande nome da psicodelia norte-americana e depois do fim do grupo, forneceram integrantes a bandas tão diversas como Lynyrd Skynyrd (o guitarrista Ed King) e Oingo Boingo (o guitarrista/flautista Steve Bartek). Se o Strawberry Alarm Clock é lembrado por tudo isso, por que não também por serem os co-responsáveis pela criação de uma incrível guitarra?
Com o sucesso a mil por hora, o SAC queria incrementar ainda mais o seu espalhafatoso, kitsch e psicodélico visual (uma simples olhadela na capa de Incense and Peppermints já basta para sacar a proposta visual dos caras). Foi então que contrataram os ofícios de um luthier chamado Semie Moseley, fundador da Mosrite, aquela guitarra que os Ventures e Johnny Ramone transformaram em objeto de fetiche em todo o mundo. Moseley ficou encarregado então de criar duas guitarras e um baixo para o SAC.
Sua invenção até hoje surpreende pelo design ousado e “espacial”. Era uma guitarra toda montada com partes de uma Mosrite tradicional, porém com duas diferenças cruciais: uma moldura de madeira que rodeava o corpo do instrumento e uma pintura do conceituado artista gráfico Von Dutch, famoso por pintar pranchas de surf e os mais esculturais corpos das garotas da Califórnia. Não foi à toa que as guitarras do SAC ficaram então conhecidas como The Surfboard Guitars.
Mas o tiro acabou saindo pela culatra; o Strawberry Alarm Clock não aprovou os modelos e sequer posou para uma foto empunhando as guitarras, para a posteridade. No entanto, hoje, um raro modelo da Surfboard Guitar está avaliado numa pequena fortuna.
Johnny Winter, Armageddon, Robert Fripp, Paulo Bagunça e a Tropa Maldita, Link Wray, CSNY, Rock In Opposition, Doobie Brothers, Lucio Battisti, The Open Mind, Pretty Things, Strawberry Alarm Clock etc.
JOHNNY WINTER
Calou-se a guitarra de Johnny Winter e com ela se foi um dos mais expressivos talentos do blues rock. A pZ celebra o legado do ícone texano relembrando sua turbulenta carreira dentro do rock e do blues. Da parceria com o irmão Edgar Winter e Muddy Waters até os tempos mais pesados de Johnny Winter And: os shows memoráveis, a repercussão na imprensa através dos anos e seus terríveis problemas com as drogas. Inclui também uma discografia selecionada comentada.
ARMAGEDDON
Em 1975, o surgimento de um supergrupo hard contando com ex-integrantes de bandas como The Yardbirds, Captain Beyond, Johnny Winter And, Renaissance e Steamhammer parecia realmente promissor. Na prática, a história foi diferente… Mas o que deu errado com o ARMAGEDDON? Por que a banda ficou somente num único disco? Talvez as respostas estejam neste texto…
ROBERT FRIPP (Entrevista – primeira parte)
Depois de um longo hiato, o King Crimson está de volta. Robert Fripp acordou sua criatura após uma hibernação de anos e se apresenta com a sua banda, por diversas noites, em Nova York, no próximo mês. Uma turnê pelo mundo deve ser anunciada em breve e parece que a América do Sul está nos planos de Mr. Fripp. Para celebrar essa volta, nos unimos ao jornalista norte-americano Steven Rosen, que entrevistou o “entrevistável” guitarrista em algumas ocasiões no decorrer dos anos. A mais completa, interessante e “difícil” dessas entrevistas aconteceu em 1974, quando o King Crimson estava lançando uma de suas obras definitivas: Red. Parte deste papo foi publicado na revista Guitar Player, há 40 anos, mas nesta edição você confere a primeira parte dessa histórica entrevista, publicada pela primeira vez na íntegra.
PAULO BAGUNÇA E A TROPA MALDITA
Uma bagunça podia ser mesmo o que acontecia no quartel general da Tropa Maldita, nos subúrbios cariocas do início da década de 70. Tempos depois, quando enfim a banda conseguiu lançar, pela Continental, o LP homônimo Paulo Bagunça e A Tropa Maldita, o que se pôde ouvir era uma música livre de rótulos e também livre na concepção. Em sua única e provavelmente limitada prensagem original, acabou ganhando status de raridade, e tornou-se um item de colecionador em nível mundial, alcançando valores compatíveis com algumas das maiores raridades nacionais.
ROCK IN OPPOSITION
Nos anos 70, o rock britânico e norte-americano impunha uma espécie de ditadura musical e cultural. No resto do mundo, muitas bandas viviam à marginalidade, cantando em sua língua e mantendo-se fiel às suas tradições. Essa resistência gerou uma oposição não só estética, mas também política. Sacando essa efervescência, os britânicos do Henry Cow deixaram a Inglaterra e partiram rumo à Europa Continental, onde conheceram inúmeras bandas vanguardistas. Em 1978, já no fim de sua trajetória, o Henry Cow convocou quatro bandas, de quatro países distintos, para um festival em Londres chamado Rock In Opposition (RIO). Após o evento e outros shows espalhados pela Europa, uma espécie de cooperativa foi criada. Novas bandas aderiram ao movimento, porém, mais adiante, o RIO enfraqueceu como organização. Já como fenômeno cultural e subgênero dentro do rock progressivo, continua atraindo seguidores e entusiastas mundo afora. Nesta edição você confere os dez discos essenciais para se aventurar pelo Rock In Opposition.
LINK WRAY
Como se dois grandes nomes das seis cordas não bastassem nesta edição (Winter e Fripp), o pZ Hero da vez é o mega influente Link Wray, simplesmente o pai da distorção no rock ‘n’ roll.
E MAIS:
CSNY, Doobie Brothers, Lucio Battisti, The Open Mind, Pretty Things, Strawberry Alarm Clock etc.
Duane Allman, Vanilla Fudge, Tim Buckley, The Nice, Ten Years After, The Electric Prunes, Moby Grape, Them, Captain Beefheart, Amon Düül, Stevie Ray Vaughan, Zombies, Curtis Mayfield, Tom Zé, Euphoria, Strawberry Alarm Clock, O Peso etc.
DUANE ALLMAN
São dez páginas dedicadas ao músico e a sua obra musical. Na matéria você confere uma discografia comentada dos trabalhos principais de Duane, detalhes sobre seu equipamento, seu encontro histórico com Eric Clapton, sua morte trágica e inesperada e como ele transformou um vidrinho de remédio no mais conceituado slide do mundo guitarrístico.
1967
Temos também um especial que aborda alguns clássicos esquecidos lançados em 1967: Vanilla Fudge, Tim Buckley, The Nice, Ten Years After, The Electric Prunes, Moby Grape, Them, Captain Beefheart, etc.
AMON DUUL
Uma pitada de Krautrock aparece na matéria do Amon Düül, uma banda/comunidade que deu o que falar na Alemanha dos anos 60 e 70.
E Mais: Stevie Ray Vaughan, Zombies, Curtis Mayfield
Capas Históricas: Todos os Olhos (Tom Zé)
Canções que Mudaram o Mundo: I Don’t Wanna Talk About It (Crazy Horse)
Pérola Escondida: Euphoria
Have a Nice Day: Strawberry Alarm Clock / O Peso