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poeiraCast 380 – Grandes Produtores

Aqueles que tomam conta do trabalho dos músicos no estúdio, muitas vezes até mesmo bem antes das sessões Mais

por Bento Araujo     08 ago 2018

Aqueles que tomam conta do trabalho dos músicos no estúdio, muitas vezes até mesmo bem antes das sessões de gravação. Com olho (e ouvido) clínico, eles ajudam a burilar os arranjos, cortar excessos, colocar incrementos, ajustar andamentos ou mesmo, em certos casos, simplesmente extrair a melhor performance do artista. Alguns dos maiores produtores da história do rock são assunto neste episódio.

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Sly na tela

Novo filme sobre Sly Stone deve ser lançado este ano

por Radames Junqueira     29 mar 2016

sly stone“I Want To Take You Higher”, um dos maiores hinos da música negra norte-americana de todos os tempos, emprestou seu nome a um documentário dirigido pelo diretor e cineasta Mark Kidel, que no momento busca parcerias para finalizar a obra que retrata a vida de Sylvester Stewart, mundialmente conhecido como Sly Stone.

Tudo começou há seis anos, quando Kidel entrou em contato com Sly através de um colecionador de discos. Os primeiros contatos foram animadores, mas logo o diretor precisou lidar com a personalidade conturbada do recluso músico, que durante a gravação do documentário passou por diversas situações: de morador num trailer a milionário da indústria do disco, já que ganhou na justiça alguns milhares de dólares de antigos direitos autorais.

No filme, Sly fala de sua carreira, de seu background religioso, da “batalha” entre brancos e negros nos EUA e de discos lendários como Stand!, There’s A Riot Goin’ On e Fresh. Uma cena em especial promete se tornar emblemática e hilária, já que captura o nosso herói indo resgatar o seu laptop em uma loja de penhores.

Kidel, que já produziu filmes sobre Elvis Costello, Tricky e Kursaal Flyers, aproveitou o ensejo para declarar à revista Mojo que Sly continua envolvido em projetos musicais e que recentemente voltou também a trabalhar em gravações com o amigo George Clinton.

A casa de Sly Stone

Light In The Attic reúne material raro do selo Stone Flower

por Bento Araujo     16 dez 2014

I’m Just Like You Sly’s Stone FlowerStone Flower foi um selo criado por Sly Stone, para dar vazão a algumas de suas descobertas. Infelizmente Sly andava tão chapado com a criação de There’s a Riot Goin’ On, que sua estampa durou muito pouco, atuando somente entre 1969 e 1970. Apenas cinco compactos foram lançados pela Stone Flower, mas o valor histórico de relançar esse material, depois de décadas e sob o nome de I’m Just Like You: Sly’s Stone Flower 1969-70, acaba sendo inestimável.

Nos sulcos destes compactos estavam ideias que permearam depois o problemático There’s a Riot Goin’ On – baterias eletrônicas, wah-wah espacial, baixo poderoso etc. Muita dessa sonoridade, depois festejada no disco de 1971, pintou primeiro na Stone Flower com“You’re the One”, tema do projeto Little Sister, liderado pela irmã de Sly, Vaetta Stewart. A faixa se tornou uma das favoritas de Afrika Bambaataa.

Além de conter todos os lançamentos oficiais, I’m Just Like You: Sly’s Stone Flower 1969-70 traz ainda dez canções inéditas, diretamente dos arquivos do selo, incluindo versões embrionárias de “Just Like a Baby” e “Africa”, que depois pintariam em There’s a Riot Goin’ On.

Tudo com aquele capricho tradicional da Light In The Attic, com liner notes relevantes e entrevista com o próprio Sly, som remasterizado dos rolos originais e uma belíssima embalagem, principalmente na versão dupla em elepê.

pZ 57

Omega, Butterfly Ball, Stax, David Axelrod, Geordie, Os Leif’s, Count Five, Fifty Foot Hose, Mellow Candle etc.

por Bento Araujo     01 dez 2014

OMEGA
Os pioneiros do rock do lado de lá da Cortina de Ferro estão na capa desta edição. Nosso editor foi até Budapest para entrevistar o vocalista/fundador dessa lendária banda húngara, que está há 55 anos na estrada. Inclui discografia comentada.

BUTTERFLY BALL
Roger Glover e sua obra-prima como artista e produtor, que está completando 40 anos de seu lançamento. O artigo aborda a composição e a gravação do álbum e seu único show de promoção, realizado no Royal Albert Hall, em 1975. Inclui fotos raras do evento, cedidas pela Deep Purple Appreciation Society e seu mentor, Simon Robinson.

STAX
Dez discos para adentrar o universo de um dos maiores selos de música negra do planeta. Estrelando: Otis Redding, Albert King, Isaac Hayes, Booker T & The M.G.’s etc.

MELLOW CANDLE
O adolescente grupo irlandês que lançou um único álbum em 1972, Swaddling Songs, é um típico exemplo de folk progressivo com influência celta. Com extrema competência e grandes composições, lançaram um trabalho único dentro da cena, considerado o disco de folk-rock mais raro (e caro) lançado por um grande selo.

OS LEIF’S
Da Bahia dos anos 60 surgiu Os Leif’s, grupo que lançou um único compacto, relançado recentemente. Coroando essa reedição, a pZ contou a história da banda e entrevistou seu popular guitarrista: Pepeu Gomes.

MINHA LOJA DE DISCOS
Entrevistamos Rodrigo Pinto, ele que é produtor e diretor do programa Minha Loja de Discos, exibido pelo Canal Bis. Rodrigo atendeu a pZ direto de Londres, onde mora atualmente, e falou sobre as duas temporadas do programa, sua exploração artística e cultural das cidades por onde passa e seu apreço por esses diversos templos vinílicos ao redor do mundo.

GEORDIE
Eles vinham do norte da Inglaterra e tentavam, a todo custo, competir com gigantes do glam rock como Slade e Sweet. Seus dois primeiros discos, Hope You Like It (1973) e Don’t Be Fooled by the Name (1974), chegaram a sair em LP no Brasil da década de 70, mas apenas uma versão deles para “House of the Rising Sun”, contida no segundo disco, ganhou alguma (mínima) notoriedade. Até que, anos depois, seu vocalista (Brian Johnson) adentrou uma das maiores bandas de rock do planeta… AC/DC!

DAVID AXELROD
Ele gravou em incontáveis estúdios, produziu incontáveis discos e regeu incontáveis orquestras. Odeia responder “como” e “por que” faz a música que faz; duelou a vida inteira com falta de sorte, tragédias e desdém de executivos de gravadora. Ficou órfão aos 14 anos de idade, foi boxeador, caminhoneiro; perdeu o filho muito cedo e viciou-se em heroína até perceber que seu amor pela música era maior do que tudo. Hoje é um dos mais respeitados arranjadores/compositores, mas ainda aguarda que alguma instituição de peso preserve e imortalize as suas trilhas originais. É o nosso “pZ Hero” da vez.

BANCHEE
O Banchee lançou apenas dois discos, que erroneamente foram caracterizados como Bosstown Sound, o que, na verdade, mais atrapalhou do que ajudou. Nem de Boston a banda era e seu som havia sido influenciado pelas boas vibrações da costa oeste. Favoritos de uma boa parcela dos leitores da pZ, atendemos aos pedidos e topamos o desafio de contar a trajetória desta obscura banda.

COUNT FIVE
O fulminante sucesso “Psychotic Reaction” e a trajetória dessa selvagem banda de garagem também estão nesta edição.

E MAIS:
Fifty Foot Hose, The Grodeck Whipperjenny, Bakery, Gov’t Mule, Pink Floyd, Rayuela, Forever Amber, Nick Gilder, Apokalypsis, Colosseum, Sly Stone, Subtropicais, Wayne County etc.