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poeiraCast 351 – Ozzy e Dio: as carreiras solo

Dessa vez a conversa é sobre as carreiras solo de Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio (considerando como Mais

por Bento Araujo     08 nov 2017

Dessa vez a conversa é sobre as carreiras solo de Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio (considerando como carreiras solo as bandas que levam seus nomes) pós-Black Sabbath. Álbuns muito bons, outros nem tanto, mudanças de direcionamento, retomadas…

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poeiraCast 347 – A era dos hologramas

Estará começando uma nova era nos espetáculos de rock? Experiências e projetos de shows em que são usados Mais

por Bento Araujo     11 out 2017

Estará começando uma nova era nos espetáculos de rock? Experiências e projetos de shows em que são usados hologramas de artistas já falecidos sinalizam uma possível e estranha tendência no mercado.

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Cinco anos sem Ronnie James Dio

Relembre a passagem do imortal vocalista pelo ELF lendo um trecho da nossa edição especial sobre ele

por Bento Araujo     15 Maio 2015

“The Biggest Little Band In The Land”

Foi com essa frase acima que o ELF chegou no mundo do rock pesado em 1972. Ela foi usada no cartaz de divulgação da turnê que eles estavam abrindo para o Deep Purple, a banda que apadrinhou e apresentou o ELF à cena da época. Ronnie James Dio achava finalmente seu nicho e deixava o contrabaixo de lado para se dedicar completamente aos vocais.

ELF

“As pessoas não sabiam o que esperar da gente. Éramos muito baixos em estatura, então bastava entrar no palco pra todo mundo começar a dar risada da nossa cara. Mas isso durava apenas alguns segundos; era só a gente começar a tocar para explodir a cabeça de todo mundo com a nossa força.”

Ronnie James Dio, seu primo David Feinstein, e os demais integrantes do grupo sempre sofreram com as gozações, e foi aproveitando delas que resolveram adotar o nome The Electric Elves, em 1968, uma alusão aos elfos, pequenas criaturas místicas da Mitologia Nórdica, que aparecem também com frequência na literatura medieval européia.

Logo o grupo abreviou seu nome apenas para The Elves, e faziam a vida se apresentando em barzinhos e colégios, e tocavam muitos covers, levando ao público material fresquinho de bandas como Beatles e The Who. Curioso inclusive que os Elves apresentaram ao vivo um segmento de 25 minutos da ópera rock Tommy do Who em seus shows, apenas alguns dias após o lançamento oficial do elepê da banda britânica. Por volta de 1969 e 1970 o grupo de RJD produziu vários compactos demos, mas nunca pintava um bom contrato na parada.

Foi somente em 1972 que a sorte começou a bater na porta do conjunto, agora batizado como ELF. Em janeiro daquele ano o grupo estava fazendo uma audição para a Columbia Records num bar, em Nova York, e pra sorte deles, Roger Glover e Ian Paice do Deep Purple estavam presentes na ocasião e ficaram impressionados, principalmente com a voz daquele cara baixinho chamado Ronnie James Dio: “Eu e Paice ficamos impressionados; era tudo tão cru e excitante. Era impossível de acreditar como um som tão poderoso como aquele surgia de pessoas tão frágeis e miúdas. O piano boogie de Mickey Lee Soule dava um molho todo especial no som deles, e Ronnie tinha a mais bela voz que eu já tinha ouvido na vida. Além disso, a banda contava com uma forte parceria nas composições,” relatou um empolgado Roger Glover anos depois.

Dio começava a se sobressair também como compositor. O mais interessante é que sua maior inspiração vinha do mundo dos esportes: “Escrevi as minha melhores canções assistindo esporte na TV: futebol americano, basquete, baseball; tudo o que não tem nada a ver com música. É algo que me fascina e prende demais a minha atenção; assisto de tudo, desde ping-pong até alguém arremessando cadeiras. É muito esquisito, sento para compor e gravar alguma ideia quando estou de férias em casa, e casualmente nada parece surgir. Basta eu deixar a música de lado e passar um dia assistindo TV que a inspiração aparece. Gosto de comparar uma banda a um time de futebol: o guitarrista e o vocalista são os atacantes, o baterista e o baixista formam a defesa, e os teclados são o meio de campo.”

ELF LabelGlover e Paice se dispuseram a produzir o primeiro disco do ELF, então rapidamente todo mundo se mandou para o Studio One, localizado em Atlanta, Georgia, para gravar o álbum de estreia, batizado simplesmente de ELF, e lançado pela Epic apenas nos EUA.

Nessa época a formação do grupo consistia em Ronnie James Dio (vocal/baixo), Gary Driscoll (bateria), David Feinstein (guitarra) e Mickey Lee Soule (teclados). O disco passou batido e as vendas foram bem tímidas, no entanto, as coisas começavam a acontecer para o grupo, principalmente quando começaram a abrir shows de várias turnês norte-americanas do Deep Purple, que aconteceram entre agosto e dezembro de 1972. Nesse interim, duas mudanças fundamentais: David Feinstein deixou seu posto de guitarrista para Steve Edwards; e Dio passou o baixo para Craig Gruber, concentrando-se assim mais no vocal. Continuam na estrada, abrindo para Uriah Heep, Manfred Mann e Fleetwood Mac.

Em 1973 a banda descolou dois novos contratos, um com a MGM Records nos EUA e outro com a Purple Records no Reino Unido. É lá inclusive que gravam o próximo álbum, Carolina County Ball, novamente produzido por Roger Glover, que até fez backing vocal numa faixa. Nos EUA o disco saiu com capa e nome diferente: L.A. ‘59. O disco foi lançado em abril de 1974, com o ELF se mandando para a estrada, novamente abrindo para o Deep Purple, dessa vez passando por todo o Reino Unido.

Para a projeção do grupo foi ótimo, pois ficaram dois meses em tour, mostrando seu som atraente (um boogie pesado meio caipira, que deixava os britânicos enlouquecidos), e aprendendo todos os macetes de palco do experiente Purple. Nessa época, Roger Glover aproveita para convidar Dio e o tecladista Mickey Lee Soule para participarem de seu novo projeto, o álbum Butterfly Ball And The Grasshopper’s Feast, baseado numa história infantil e com ilustres convidados.

No segundo semestre de 1974, mais shows com o Purple, mas agora no escaldante verão norte-americano, ou seja, jogando “em casa”. Destacam-se os shows do Cobo Hall, em Detroit, e o do Dillon Stadium, em Connecticut, onde o Aerosmith, em pleno início de carreira, abre para o ELF e para o Deep Purple.

Durante essas tours, Ritchie Blackmore cresce o olho pra cima de Dio e lhe convida, assim como todo o ELF, para gravar um compacto com uma versão para a canção “Black Sheep Of The Family”, que havia sido rejeitada pelo Purple.

Começava então a parceria que levaria Dio ao estrelato, mas que acabaria também com a carreira do ELF. Ronnie e o ELF passavam a ser a banda de apoio da “carreira-solo” de Blackmore, que logo se tornaria o Rainbow.

ELFNo início de 1975 o ELF volta a se reunir na Inglaterra para gravar seu terceiro e derradeiro álbum, novamente produzido por Roger Glover: Trying To Burn The Sun, com Mark Nauseef na bateria. Blackmore supervisionou as gravações, mas não tocou no disco, ao contrário dos muitos rumores que surgiram na época. Talvez isso tenha acontecido graças ao som mais direto e pesado do trabalho, principalmente em comparação com os dois anteriores. Antes de Trying To Burn The Sun ser lançado, a banda já não existia mais. Até alguns rumores sobre um quarto álbum do grupo, ao vivo e intitulado ELF Live, pipocaram no período, mas nada saiu do papel. O que se sabe é que o batera Mark Nauseef e o guitarrista Steve Edwards foram demitidos.

Ronnie James Dio, Gary Driscoll, Craig Gruber e Mickey Lee Soule estavam no Ritchie Blackmore’s Rainbow, que lançou seu disco homônimo em agosto de 1975.
Foi nessa época que Ronnie Dio resolveu adotar o “James” em seu nome artístico a partir de uma sugestão de Blackmore: “Ritchie me perguntou qual era o meu nome do meio. E eu disse que era ‘James’, então ele falou: ‘Quando você faz uma mudança em seu nome, o número de letras envolvidas também muda e isso pode trazer uma mudança boa para o seu futuro’. Eu disse: ‘Ok, sem problemas, a partir de agora então eu me chamo Ronnie James Dio.’”

Trying To Burn The Sun ficou engavetado por vários meses na Inglaterra, para não ter seu lançamento coincidindo com o do álbum de Blackmore… Era o fim do ELF e consequentemente o fim também da inocência de Ronnie James Dio…

pzesp3Artigo originalmente publicado em nossa edição especial sobre Ronnie James Dio.

Veja mais sobre essa edição AQUI.

pZ 59

Rainbow, Aphrodite’s Child, The Sonics, Tim Buckley, Tuca, Howlin’ Wolf e Muddy Waters, Billy Thorpe, rock sueco, Tages, Motörhead, Jackson C. Frank etc.

por Bento Araujo     31 mar 2015

RAINBOW
É sempre um grande prazer lançar uma edição da pZ com uma capa escolhida pelos leitores. Vocês votaram e escolheram o Rainbow como capa e matéria principal deste número 59. Ritchie Blackmore sai finalmente na capa e teve o período 1975-1984 de sua carreira passado a limpo. Foram dezenas de formações, frustrações e tentativas de chegar ao topo das paradas, mas o legado deixado pelo grupo jamais poderá ser subestimado. A fase com Ronnie James Dio fez do Rainbow um dos nomes mais influentes do heavy metal. Graham Bonnet protagonizou uma passagem relâmpago, mas deixou um disco irretocável. A fase Joe Lynn Turner mostrou um Rainbow melódico e mais adulto, produzindo três álbuns clássicos do AOR oitentista. E Doogie White foi o vocalista na curiosa volta do grupo nos anos 90, que também deixou um belo trabalho. No fim, o que prevaleceu foi a visão de Blackmore, ávido por buscar novidades e reciclar a sua banda de tempos em tempos. A matéria inclui a discografia comentada do grupo.

APHRODITE’S CHILD
Seria 666 um freak-out vanguardista da era de Aquarius? O disco preferido de Salvador Dali? O melhor disco do selo Vertigo? A obra progressiva/conceitual definitiva? O melhor orgasmo registrado em disco? A trilha sonora do fim do mundo? Ou apenas uma obra-prima à frente de seu tempo? Seja qual for a sua resposta, o disco de despedida do Aphrodite’s Child ainda tira o sono de muita gente…

THE SONICS
Eles são considerados precursores do punk e a banda de garagem definitiva. A verdade é que aquele som saía tão visceral, sem a menor polidez, porque era o que realmente sabiam fazer. E ainda sabem. A banda esteve no Brasil para comemorar seus 50 anos de estrada, então aproveitamos para relembrar a trajetória do grupo e cobrir a única apresentação deles no país.

TIM BUCKLEY
Ele morreu aos 28 anos de idade, vítima de uma overdose de heroína. Sua carreira fonográfica durou menos de dez anos e foi um fiasco comercial na época, com Buckley partindo do folk para incorporar jazz, psicodelia, soul e música avant-garde em seus trabalhos. Com uma voz peculiar utilizada tanto como instrumento de protesto (em sua fase puramente folk) como de improviso (em sua fase experimental), o destino de Tim Buckley era ser admirado pelas futuras gerações.

TUCA
Valenza Zagni da Silva, ou Tuca, como ficou conhecida, é um caso típico de talento perdido da música brasileira. Tentativas de resgatar e relançar seu pequeno catálogo são feitas constantemente por selos nacionais e estrangeiros, mas a luz no fim do túnel parece inatingível. O fato de Tuca ter morrido prematuramente, em 1978, dificulta ainda mais o processo. A pZ investigou esses fatos e publica um artigo especial sobre a autora do esquecido clássico Dracula I Love You, de 1974.

HOWLIN’ WOLF & MUDDY WATERS
Marshall Chess queria conquistar a América branca adolescente com o blues que era patrimônio da Chess. Estava de olho nos dólares daquele público que vinha fazendo a fortuna da Motown. Para isso, apostou na fusão de dois de seus maiores bluesmen com os sons psicodélicos da moda em 1968.

PÉROLAS ESCONDIDAS ESPECIAL 1965
Dessa vez preparamos um especial com álbuns subestimados que estão completando 50 anos de idade. Estrelando: Billy Thorpe and The Aztecs, Tages, Jackson C. Frank, Downliners Sect, Alan David e The Strangeloves.

E MAIS
Motörhead, Eddie and the Hot Rods, Daevid Allen, Back Door, Ultimate Spinach, Harvey Mandel, Andy Fraser etc.

Especial Dio

A nossa homenagem a maior voz do heavy metal!

por Bento Araujo     11 jul 2014

OS PRIMEIROS DIAS
Uma linha do tempo dos primórdios do vocalista, apresentando: The Vegas Kings, Ronnie & The Red Caps, Ronnie & The Prophets, The Elves, etc.

ELF
O grupo de boogie pesado que levou Ronnie James Dio a achar seu caminho dentro do rock dos anos 70. Abriram para o Deep Purple, e Dio começou a trabalhar paralelamente com Ritchie Blackmore…

RAINBOW
Ronnie James Dio e Ritchie Blackmore formaram uma das maiores parcerias do rock dos anos 70, que resultou em três obras seminais do estilo: Ritchie Blackmore’s Rainbow, Rising e Long Live Rock n’ Roll

BLACK SABBATH    
Dio e suas muitas fases ao lado dos patronos supremos do heavy metal. Inclui análise detalhada dos álbuns Heaven and Hell, Mob Rules e Dehumanizer; assim como das excursões da época e da
primeira passagem do grupo pelo Brasil, em 1992.

DIO
O vocalista colocando em prática sua singular visão sobre o rock pesado, liderando a banda que levava seu sobrenome e que cunhou obras grandiosas como Holy Diver, The Last In Line e outras.

HEAVEN & HELL
Dio se reuniu mais uma vez com Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice no novo milênio, para se despedir ao som de The Devil You Know, seu último disco de estúdio. Inclui detalhes sobre os últimos momentos do vocalista e relatos emocionados de seus companheiros de banda.

AS COLABORAÇÕES
Butterfly Ball, Kerry Livgren, Deep Purple, Girlschool, Heaven, Hear n’ Aid, etc. Seu guia completo das colaborações de Dio com outras bandas, projetos e artistas através dos anos.

OS 10 MELHORES SHOWS DA HISTÓRIA DO VOCALISTA
E também os 10 piores…

E MAIS:
A amizade com Glenn Hughes, as turnês mais impressionantes, a despedida, fotos inéditas, detalhes sobre sua longa discografia etc.

poeiraCast 37 – Ronnie James Dio + Caravan
por Bento Araujo     26 Maio 2010
poeiraCast 6 – Heaven and Hell + Black Sabbath
por Bento Araujo     06 Maio 2009