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poeiraCast 478 – Guitar heroes da segunda prateleira

Neste episódio conversamos sobre guitarristas influentes e cultuados que não alcançaram a mesma fama dos maiores nomes das Mais

por Bento Araujo     07 dez 2022

Neste episódio conversamos sobre guitarristas influentes e cultuados que não alcançaram a mesma fama dos maiores nomes das seis cordas, sendo sempre lembrados e reconhecidos apenas pelas pessoas que, como nós, necessitam de música para viver.

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poeiraCast 459 – Grandes discos de 1981

Grandes álbuns que estão completando 40 anos de lançamento em 2021 são o assunto deste episódio. Ouça o Mais

por Bento Araujo     07 abr 2021

Grandes álbuns que estão completando 40 anos de lançamento em 2021 são o assunto deste episódio.

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Preparamos uma playlist que serve como trilha sonora para este episódio, com músicas que indicamos durante o programa. Ouça aqui!

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poeiraCast 433 – King Crimson

A desbravadora banda de rock progressivo King Crimson, que faz shows no Brasil nos próximos dias, é nosso Mais

por Bento Araujo     02 out 2019

A desbravadora banda de rock progressivo King Crimson, que faz shows no Brasil nos próximos dias, é nosso assunto nesta semana.

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poeiraCast 303 – Grandes discos que poucos ouviram

Nós realmente adoramos listas! E desta vez, a lista que inspirou o tema do programa foi a da Mais

por Bento Araujo     26 out 2016

Nós realmente adoramos listas! E desta vez, a lista que inspirou o tema do programa foi a da revista britânica The Wire: “100 discos que incendiaram o mundo (e ninguém estava ouvindo)”. Conversamos um pouco sobre o conteúdo daquela relação, e adicionamos os nossos discos. No último bloco, o final de nossa pequena retrospectiva.

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poeiraCast 293 – Vanguarda no rock

Alguns artistas e bandas que levaram o rock no caminho da vanguarda, trazendo ideias que apontariam novos caminhos Mais

por Bento Araujo     17 ago 2016

Alguns artistas e bandas que levaram o rock no caminho da vanguarda, trazendo ideias que apontariam novos caminhos para o gênero musical, são nosso assunto neste episódio.

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poeiraCast 260 – Van Der Graaf X King Crimson

Mais um programa da nossa série Duelo de Gigantes. Devido ao sucesso do embate entre Uriah Heep e Mais

por Bento Araujo     18 nov 2015

Mais um programa da nossa série Duelo de Gigantes. Devido ao sucesso do embate entre Uriah Heep e Blue Öyster Cult, o ringue está novamente armado para receber dois pesos pesados, desta vez do rock progressivo inglês: King Crimson e Van Der Graaf Generator.

Steely Dan e muito mais na nova edição da pZ

Jane, Marshall Tucker Band, Khan, Moto Perpétuo, John Entwistle, Robert Fripp etc.

por Bento Araujo     13 out 2014

pZ 56Steely Dan, Jane, Marshall Tucker Band, Khan, Moto Perpétuo, John Entwistle, Robert Fripp, Lô Borges, John Mayall… A nova edição impressa da poeira Zine (pZ 56) está repleta de nomes da pesada.

Ilustrando a capa temos o Steely Dan, um combo jazz transvestido de banda de rock em seu início, com o máximo de sofisticação que o gênero poderia alcançar. Talvez seja essa uma das definições do projeto musical de Donald Fagen e Walter Becker. Os estúdios de gravação passaram a ser verdadeiros templos, onde Fagen e Becker registravam seus rituais sonoros e repensavam o seu conceito de perfecionismo. Assim, contratavam os melhores músicos de estúdio dos EUA para colocarem em prática a música que ouviam em suas mentes. Com a década de 70 avançando e a auto-indulgência da excêntrica dupla aumentando cada vez mais, chegou um ponto onde míseros seres humanos não mais podiam executar aquelas músicas com a necessária competência. Nesta edição tudo sobre os “perfeitos anti-herois musicais dos anos 70”, como a Rolling Stone categorizou a dupla. Inclui discografia comentada.

Veja mais sobre essa edição da pZ

 

pZ 56

Steely Dan, Jane, Marshall Tucker Band, Khan, Moto Perpétuo, John Entwistle, Robert Fripp, Lô Borges, John Mayall etc.

por Bento Araujo     02 out 2014

Steely Dan
Um combo jazz transvestido de banda de rock em seu início, com o máximo de sofisticação que o gênero poderia alcançar. Talvez seja essa uma das definições do projeto musical de Donald Fagen e Walter Becker. Os estúdios de gravação passaram a ser verdadeiros templos, onde Fagen e Becker registravam seus rituais sonoros e repensavam o seu conceito de perfecionismo. Assim, contratavam os melhores músicos de estúdio dos EUA para colocarem em prática a música que ouviam em suas mentes. Com a década de 70 avançando e a auto-indulgência da excêntrica dupla aumentando cada vez mais, chegou um ponto onde míseros seres humanos não mais podiam executar aquelas músicas com a necessária competência. Nesta edição tudo sobre os “perfeitos anti-herois musicais dos anos 70”, como a Rolling Stone categorizou a dupla. Inclui discografia comentada.

Jane
A trajetória dos alemães do Jane, banda subestimada, talvez por ficar à margem do chamado Krautrock, com seu som mais melódico e menos minimalista. Este especial traz uma discografia selecionada comentada e contextualiza a banda na cena brasileira dos anos 70, já que alguns de seus trabalhos foram lançados em vinil por aqui.

The Marshall Tucker Band
Tragédias, grandes discos e muita curtição fizeram parte da trajetória do Marshall Tucker Band, uma banda que vendeu milhares de discos nos anos 70, mas que hoje anda completamente esquecida, até mesmo por aqueles que apreciam o rock feito no sul dos Estados Unidos.

Khan
Steve Hillage e Dave Stewart fizeram parte do Khan, que lançou um único álbum em 1972, um típico exemplo de blues rock espacial cunhado dentro do celeiro canterburiano.

Moto Perpétuo
Há 40 anos surgiu em São Paulo o Moto Perpétuo, grupo revelação que era a aposta do empresário Moracy do Val, então arrasado com o fim precoce de seus principais contratados: Secos & Molhados. O Moto sempre ficou marcado por ter revelado ao mundo pop o seu vocalista/tecladista/compositor, Guilherme Arantes, mas a banda foi muito mais do que isso, como comprova este texto.

John Entwistle
A influência do baixista do The Who no rock é inestimável. Desde meados dos anos 1960, ele assombrou ouvintes e espectadores do mundo todo com um conceito novo no rock. Solando como em “My Generation” ou enriquecendo as harmonias, John Entwistle foi, nas palavras de Bill Wyman, “o mais quieto na vida particular e o mais barulhento no palco”.

Robert Fripp (entrevista, segunda e última parte)
Depois de um longo hiato, o King Crimson está de volta. Para celebrar essa volta, nos unimos ao jornalista norte-americano Steven Rosen, que entrevistou o “entrevistável” guitarrista em algumas ocasiões no decorrer dos anos. A mais completa, interessante e “difícil” dessas entrevistas aconteceu em 1974, quando o King Crimson estava lançando uma de suas obras definitivas: Red. Parte deste papo foi publicado na revista Guitar Player, há 40 anos, mas nesta edição você confere a segunda e última parte dessa histórica entrevista, publicada pela primeira vez na íntegra.

Jazz-rock sueco dos anos 70
Na Suécia a onda fusion impulsionou uma série de discos interessantes. Escolhemos dez deles neste mini-especial, servindo de guia para o seu mergulho inicial dentro do jazz-rock sueco dos anos 70. Estrelando: Solar Plexus, Made In Sweden, Wasa Express, Archimedes Badkar, Kornet, Lotus etc.

John Mayall (entrevista)
A lenda do blues britânico atendeu a pZ para um papo telefônico e o resultado você confere também nesta edição.

E mais:
Lô Borges, Neil Christian, Ave Sangria, The Freak Scene, Poe, Kalacakra, Merchants of Dream, Dogman, Bombay Groovy, Jimi Jamison, Thee Image, James Brown etc.

Na corte com Robert Fripp

Entrevista histórica de 1974 com o guitarrista do King Crimson é publicada pela primeira vez na íntegra na nova edição da pZ

por Bento Araujo     15 ago 2014

FrippDepois de um longo hiato, o King Crimson está de volta. Robert Fripp acordou sua criatura após uma hibernação de anos e se apresenta com a sua banda, por diversas noites, em Nova York, no próximo mês. Uma turnê pelo mundo deve ser anunciada em breve e parece que a América do Sul está nos planos de Mr. Fripp. Para celebrar essa volta, nos unimos ao jornalista norte-americano Steven Rosen, que entrevistou o “entrevistável” guitarrista em algumas ocasiões no decorrer dos anos. A mais completa, interessante e “difícil” dessas entrevistas aconteceu em 1974, quando o King Crimson estava lançando uma de suas obras definitivas: Red. Parte deste papo foi publicado na revista Guitar Player, há 40 anos, mas na nova edição da pZ você confere a primeira parte dessa histórica entrevista, publicada pela primeira vez na íntegra.

Por que você toca sentado nos shows?

Porque não é possível tocar guitarra em pé. Pelo menos eu não consigo. Eu ficava desconfortável quando tocava em pé, nas bandas semiprofissionais. Com o King Crimson eu fiz cerca de três, ou quatro, shows tocando em pé e pensei: “Não tem jeito, eu simplesmente não posso tocar dessa maneira”. Greg Lake disse: “Você não pode tocar sentado no show, você vai ficar parecendo um cogumelo”. Eu senti que não era a minha função ficar de pé e parecer mal humorado. Meu trabalho era tocar e eu não conseguia fazê-lo em pé. Geralmente eu acho difícil tocar num palco e detesto gravar. Suponho que se apresentar ao vivo seja a coisa que eu mais gosto de fazer. Vamos colocar de outra forma: é uma das coisas que eu menos desgosto.

Você acha que as pessoas pensam que você é mal humorado por tocar sentado?

Eu não poderia me importar menos… O curioso e perverso é que, de um ponto de vista de apresentação cênica, isso me possibilita uma espécie de presença de palco que eu não teria de outra forma, já que ninguém, mais faz isso. E tem também uma relação com algo que eu sempre acreditei: seja apenas você mesmo.

Quando você começou a tocar guitarra?

Comecei por volta dos 11 anos de idade, com uma guitarra horrível, uma Manguin Frere acústica.

Esse tipo de pergunta lhe aborrece?

Eu deixarei você ciente quando me incomodar… Era virtualmente impossível pressionar uma nota abaixo do quinto traste naquela guitarra. Aquilo mutilou meu jeito de tocar, mas desenvolveu a minha musculatura. Foram necessários vários anos para me controlar. Um ano depois, eu passei a tocar uma Rosetti, outra guitarra vagabunda e horrível, mas com um captador instalado. Mas eu não tinha um amplificador e o captador quebrou. De qualquer maneira, eu continuei com um instrumento fraco.

Quais guitarristas têm muita espiritualidade e força em sua música?

Se você quiser pegar o Eric Clapton, por exemplo. Pra mim seu estilo de tocar tem pouca originalidade. Eu diria que a área que ele atua é banal e limitada. Mas em várias ocasiões, sua música é mágica. Em outras palavras, as notas não são realmente importantes, mas sim o que surge através das notas. Se você trabalha dentro de uma área formal e limitada – onde a música de Clapton é baseada, em licks e clichês – a magia simplesmente não permeia as notas.

Você acha que Eric Clapton nunca criou uma música mágica?  

As notas não resistem nem formalmente, se você preferir, como uma estrutura musical, ou como um apelo ao espírito. É por isso que eu acho importante que o King Crimson toque uma considerável proporção de composições próprias. Então naquelas noites onde não existe uma simpatia, ou uma empatia, entre os homens, ou quando não alcançamos vastos campos de inspiração, pelo menos a forma como a música é apresentada é interessante, mesmo que num nível limitado. Nas noites onde a força está fluindo por você, não é preciso se preocupar com as notas, basta deixar aquilo sair de você. Obviamente, os melhores músicos e as melhores criações musicais não apenas contêm mágica, mas uma centelha da eternidade, ou algo parecido. Elas também têm uma forma superior.

A matéria completa você lê na pZ 55.

pZ 55

Johnny Winter, Armageddon, Robert Fripp, Paulo Bagunça e a Tropa Maldita, Link Wray, CSNY, Rock In Opposition, Doobie Brothers, Lucio Battisti, The Open Mind, Pretty Things, Strawberry Alarm Clock etc.

por Bento Araujo     31 jul 2014

JOHNNY WINTER
Calou-se a guitarra de Johnny Winter e com ela se foi um dos mais expressivos talentos do blues rock. A pZ celebra o legado do ícone texano relembrando sua turbulenta carreira dentro do rock e do blues. Da parceria com o irmão Edgar Winter e Muddy Waters até os tempos mais pesados de Johnny Winter And: os shows memoráveis, a repercussão na imprensa através dos anos e seus terríveis problemas com as drogas. Inclui também uma discografia selecionada comentada.

ARMAGEDDON
Em 1975, o surgimento de um supergrupo hard contando com ex-integrantes de bandas como The Yardbirds, Captain Beyond, Johnny Winter And, Renaissance e Steamhammer parecia realmente promissor. Na prática, a história foi diferente… Mas o que deu errado com o ARMAGEDDON? Por que a banda ficou somente num único disco? Talvez as respostas estejam neste texto…

ROBERT FRIPP (Entrevista – primeira parte)
Depois de um longo hiato, o King Crimson está de volta. Robert Fripp acordou sua criatura após uma hibernação de anos e se apresenta com a sua banda, por diversas noites, em Nova York, no próximo mês. Uma turnê pelo mundo deve ser anunciada em breve e parece que a América do Sul está nos planos de Mr. Fripp. Para celebrar essa volta, nos unimos ao jornalista norte-americano Steven Rosen, que entrevistou o “entrevistável” guitarrista em algumas ocasiões no decorrer dos anos. A mais completa, interessante e “difícil” dessas entrevistas aconteceu em 1974, quando o King Crimson estava lançando uma de suas obras definitivas: Red. Parte deste papo foi publicado na revista Guitar Player, há 40 anos, mas nesta edição você confere a primeira parte dessa histórica entrevista, publicada pela primeira vez na íntegra.

PAULO BAGUNÇA E A TROPA MALDITA
Uma bagunça podia ser mesmo o que acontecia no quartel general da Tropa Maldita, nos subúrbios cariocas do início da década de 70. Tempos depois, quando enfim a banda conseguiu lançar, pela Continental, o LP homônimo Paulo Bagunça e A Tropa Maldita, o que se pôde ouvir era uma música livre de rótulos e também livre na concepção. Em sua única e provavelmente limitada prensagem original, acabou ganhando status de raridade, e tornou-se um item de colecionador em nível mundial, alcançando valores compatíveis com algumas das maiores raridades nacionais.

ROCK IN OPPOSITION
Nos anos 70, o rock britânico e norte-americano impunha uma espécie de ditadura musical e cultural. No resto do mundo, muitas bandas viviam à marginalidade, cantando em sua língua e mantendo-se fiel às suas tradições. Essa resistência gerou uma oposição não só estética, mas também política. Sacando essa efervescência, os britânicos do Henry Cow deixaram a Inglaterra e partiram rumo à Europa Continental, onde conheceram inúmeras bandas vanguardistas. Em 1978, já no fim de sua trajetória, o Henry Cow convocou quatro bandas, de quatro países distintos, para um festival em Londres chamado Rock In Opposition (RIO). Após o evento e outros shows espalhados pela Europa, uma espécie de cooperativa foi criada. Novas bandas aderiram ao movimento, porém, mais adiante, o RIO enfraqueceu como organização. Já como fenômeno cultural e subgênero dentro do rock progressivo, continua atraindo seguidores e entusiastas mundo afora. Nesta edição você confere os dez discos essenciais para se aventurar pelo Rock In Opposition.

LINK WRAY
Como se dois grandes nomes das seis cordas não bastassem nesta edição (Winter e Fripp), o pZ Hero da vez é o mega influente Link Wray, simplesmente o pai da distorção no rock ‘n’ roll.

E MAIS:
CSNY, Doobie Brothers, Lucio Battisti, The Open Mind, Pretty Things, Strawberry Alarm Clock etc.

poeiraCast 76 – Discipline (King Crimson)
por Bento Araujo     31 ago 2011
poeiraCast 5 – In The Court of The Crimson King (King Crimson)
por Bento Araujo     29 abr 2009