Arquivo da tag: pink floyd

poeiraCast 497 – Quando faltou o disco ao vivo

Neste episódio conversamos sobre as bandas que deixaram de lançar um álbum ao vivo em uma fase da Mais

por Bento Araujo     03 jul 2024

Neste episódio conversamos sobre as bandas que deixaram de lançar um álbum ao vivo em uma fase da carreira em que ele seria muito bem-vindo, causando uma lacuna em sua discografia.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de 15 anos de estrada e mais de 490 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

André Gaio, Antonio Neto, Aylton José Vasconcelos, Bruno Maia, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Fernando Bueno, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Francisco Okamura, Hélio Yazbek, James Yamazato, José Adja de Souza, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Peter Alexander Weschenfelder, Rafael Campos, Raul dos Santos, Rodrigo Lucas, Rodrigo Werneck, Thatiana Oliveira, Tomas Gouveia, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Tortorelli Filho.

Agradecimento especial a Rossini Santiago pelo suporte técnico.

poeiraCast 482 – 1973, o ano do prog

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Mais

por Bento Araujo     06 abr 2023

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Neste episódio, conversamos sobre o que fez com que aquele ano, meio século atrás, fosse tão importante na história do estilo.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de treze anos de estrada e mais de 480 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Francisco Okamura, Hélio Yazbek, James Yamazato, José Adja de Souza, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Peter Alexander Weschenfelder, Rafael Campos, Raul dos Santos, Rodrigo Lucas, Rodrigo Werneck, Thatiana Oliveira, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos.

poeiraCast 474 – Os 40 anos do Compact Disc

Em 1982 surgia o compact disc, causando uma nova revolução no mercado da música. 40 anos depois, conversamos Mais

por Bento Araujo     26 ago 2022

Em 1982 surgia o compact disc, causando uma nova revolução no mercado da música. 40 anos depois, conversamos sobre a trajetória dos CDs até aqui: o áudio digital nas lojas, nas casas, nos carros; as vantagens e desvantagens. Neste episódio temos o convidado especial Nando Machado.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de treze anos de estrada e mais de 470 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Francisco Okamura, Hélio Yazbek, James Yamazato, José Adja de Souza, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Peter Alexander Weschenfelder, Rafael Campos, Raul dos Santos, Rodrigo Lucas, Rodrigo Werneck, Thatiana Oliveira, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos.

poeiraCast 466 – Grandes discos de 1971 (internacionais)

Agora são os discos internacionais de 1971 que entram na nossa conversa, depois de um episódio dedicado aos Mais

por Bento Araujo     03 nov 2021

Agora são os discos internacionais de 1971 que entram na nossa conversa, depois de um episódio dedicado aos brasileiros (o poeiraCast 462), com direito aos Top 10 individuais e ainda o desafio, para cada um, de escolher um álbum preferido daquele ano.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de doze anos de estrada e mais de 460 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

Alexandre Citvaras, André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Lojkasek, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Felipe de Paula, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Hélio Yazbek, Janary Damacena, Lindonil Reis, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Oscar Neto, Rafael Campos, Raul dos Santos, Ricardo Nunes, Rodrigo Acrdi, Rodrigo Lucas, Thatiana Santos, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Rodrigues.

poeiraCast 465 – Os álbuns mais colecionados, ano a ano

O site Discogs publicou uma lista com o álbum mais popular de cada ano de 1950 a 2020 Mais

por Bento Araujo     06 out 2021

O site Discogs publicou uma lista com o álbum mais popular de cada ano de 1950 a 2020 entre os colecionadores cadastrados. O Discogs é um portal onde qualquer um pode cadastrar os discos que possui nos mais variados formatos e edições, e assim ele reúne um incrível banco de dados de onde podem sair pesquisas como essa. A lista, que é o assunto neste episódio, está neste link.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de doze anos de estrada e mais de 460 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

Alexandre Citvaras, André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Lojkasek, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Felipe de Paula, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Hélio Yazbek, Janary Damacena, Lindonil Reis, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Oscar Neto, Rafael Campos, Raul dos Santos, Ricardo Nunes, Rodrigo Acrdi, Rodrigo Lucas, Thatiana Santos, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Rodrigues.

poeiraCast 442 – Bandas que soariam diferente sem as drogas

É sempre bom retomar o debate sobre a influência do uso de substâncias no artista. Curiosamente este episódio Mais

por Bento Araujo     04 dez 2019

É sempre bom retomar o debate sobre a influência do uso de substâncias no artista. Curiosamente este episódio acabou vindo em uma semana bem peculiar, mas é claro que o assunto incide principalmente sobre o período de efervescência psicodélica no rock (e além).

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Carlos Parpinelli, Ernesto Sebin, Flavio Bahiana, João Roberto Tayt, Lindonil Reis, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marco Aurélio, Pedro Furtado Jr., Ricardo Nunes, Rossini Santiago, Válvula Lúdica, Vandré dos Santos, Wilson Rodrigues e Zozimo Fernandes.

poeiraCast 423 – A Lua

Neste episódio conversamos sobre algumas músicas e álbuns que mencionam a Lua, lembrando que há 50 anos o Mais

por Bento Araujo     24 jul 2019

Neste episódio conversamos sobre algumas músicas e álbuns que mencionam a Lua, lembrando que há 50 anos o homem pisava lá.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, João Roberto Tayt, Luis André Araujo, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Ricardo Nunes, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.

poeiraCast 412 – A Bizz e a seção Discoteca Básica – parte 1

Publicação de grande importância no jornalismo musical brasileiro, a revista Bizz teve em sua seção Discoteca Básica uma Mais

por Bento Araujo     08 Maio 2019

Publicação de grande importância no jornalismo musical brasileiro, a revista Bizz teve em sua seção Discoteca Básica uma fonte de conhecimento para toda uma geração de leitores. Além, é claro, das matérias contidas nas edições. O assunto é tão interessante que rendeu dois episódios do poeiraCast, e aqui está o primeiro deles. Todos os textos da seção Discoteca Básica estão disponíveis em https://rateyourmusic.com/list/Mhrr/discoteca_basica_revista_bizz/1/

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Mateus Tozzi, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.

poeiraCast 407 – O Rock Progressivo em 1969

1969: ano zero do prog? Os álbuns lançados cinquenta anos atrás apontando para uma sonoridade progressiva, alguns até Mais

por Bento Araujo     03 abr 2019

1969: ano zero do prog? Os álbuns lançados cinquenta anos atrás apontando para uma sonoridade progressiva, alguns até considerados modelos perfeitos do estilo, são nosso assunto principal desta semana.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marcos Cruz, Mauricio Pires, Pedro Furtado Jr., Rodrigo Lucas, Rossini Santiago Wilson Rodrigues e Zozimo Fernandes.

poeiraCast 390 – Melhores Discos de 1968

Uma conversa sobre alguns dos melhores álbuns de meio século atrás. Alguns singles também entraram na brincadeira. Torne-se Mais

por Bento Araujo     24 out 2018

Uma conversa sobre alguns dos melhores álbuns de meio século atrás. Alguns singles também entraram na brincadeira.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mauricio Pires, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago, Rui Silva e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 389 – Genesis Family

Neste episódio a conversa é sobre os trabalhos dos integrantes do Genesis em carreiras solo e em outros Mais

por Bento Araujo     17 out 2018

Neste episódio a conversa é sobre os trabalhos dos integrantes do Genesis em carreiras solo e em outros projetos.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mauricio Pires, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago, Rui Silva e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 350 – Melhores singles de 1967

Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do Mais

por Bento Araujo     01 nov 2017

Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do oceano de compactos legais lançados em 1967, enchemos um baldinho com os nossos preferidos.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rubens Queiroz, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 340 – Melhores discos de 1977

Sempre que nos concentramos nos lançamentos de um ano específico na história da música e particularmente do rock, Mais

por Bento Araujo     23 ago 2017

Sempre que nos concentramos nos lançamentos de um ano específico na história da música e particularmente do rock, vemos uma série de novos segmentos surgindo ou se consolidando, além de diversos “cantos do cisne” de artistas importantes. Um ano tão marcante como 1977 não seria diferente, e os discos desse período são nosso assunto de hoje.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rodrigo Teixeira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sebastião Junior, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 326 – Os maiores hinos do Rock Progressivo

A revista inglesa Prog listou, em votação de seus leitores, os 100 maiores “hinos” do rock progressivo. Além Mais

por Bento Araujo     17 Maio 2017

A revista inglesa Prog listou, em votação de seus leitores, os 100 maiores “hinos” do rock progressivo. Além de comentar alguns destaques da lista, demos nossos pitacos também.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Clark Pellegrino, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sempre Música, Tropicália Discos e Válvula Lúdica.

poeiraCast 322 – O prog no ano do punk

Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano Mais

por Bento Araujo     19 abr 2017

Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano marcado pelo lançamento do punk rock como movimento.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Clark Pellegrino, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Marcio Abbes, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sempre Música, Tropicália Discos e Válvula Lúdica.

poeiraCast 309 – Discos depressivos

Álbuns que trazem em seu som a carga pesada da depressão, da tristeza, da melancolia. São muitos deles, Mais

por Bento Araujo     07 dez 2016

Álbuns que trazem em seu som a carga pesada da depressão, da tristeza, da melancolia. São muitos deles, e eles são nosso assunto neste episódio, o penúltimo de 2016.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 293 – Vanguarda no rock

Alguns artistas e bandas que levaram o rock no caminho da vanguarda, trazendo ideias que apontariam novos caminhos Mais

por Bento Araujo     17 ago 2016

Alguns artistas e bandas que levaram o rock no caminho da vanguarda, trazendo ideias que apontariam novos caminhos para o gênero musical, são nosso assunto neste episódio.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 286 – Space rock

Não necessariamente um subgênero do rock, mas talvez uma combinação de elementos, o space rock pode ser considerado Mais

por Bento Araujo     29 jun 2016

Não necessariamente um subgênero do rock, mas talvez uma combinação de elementos, o space rock pode ser considerado parte do rock progressivo, ou de outros estilos, ou até algo menos sujeito a definição. E é o nosso assunto neste episódio.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 281 – O Festival Desert Trip

Nossa conversa agora é sobre o festival que reúne um cast realmente estelar e multimilionário. Será que é Mais

por Bento Araujo     25 Maio 2016

Nossa conversa agora é sobre o festival que reúne um cast realmente estelar e multimilionário. Será que é válido? O que esse tipo de evento representa na cultura de hoje?

Estrelando: Stones, Dylan, Paul McCartney, Neil Young, Roger Waters, Who.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Erich Duarte, Ernesto Sebin, Fabian Santos, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Luis Araujo, Marcio Abbes, Mario Bronzati, Mateus Tozzi, Neigmar (Lado A Discos), Paulo Costa, Paulo Vieira, Pedro Furtado, Raphael Menegotto, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 263 – Melhores discos de 1975

Simplesmente os melhores LPs que completaram 40 anos de lançamento neste ano que se encerra. Em nossas opiniões, Mais

por Bento Araujo     09 dez 2015

Simplesmente os melhores LPs que completaram 40 anos de lançamento neste ano que se encerra. Em nossas opiniões, é claro.

poeiraCast 246 – Pink Floyd

Uma das bandas mais conhecidas e influentes a trilharem o caminho da psicodelia e do rock progressivo, o Mais

por Bento Araujo     12 ago 2015

Uma das bandas mais conhecidas e influentes a trilharem o caminho da psicodelia e do rock progressivo, o Pink Floyd é o nosso assunto neste episódio.

A traumática tour de The Wall

Um relato sobre os últimos shows de Roger Waters com o Pink Floyd até a tímida reunião no Live 8, 24 anos depois

por Bento Araujo     19 dez 2014

Pink_Floyd_The_Wall

Tudo começou com uma cuspida em direção a um fã e terminou com seu último show no Pink Floyd. Décadas depois da modesta excursão de 23 shows promovendo o disco que ainda atormenta seu criador, Roger Waters não tem medo de trazer de volta aos palcos o gigante adormecido.

“Esse show custou uma fortuna na época, por isso não foi possível levar o lance muito adiante”, comenta Waters hoje em dia. “A tecnologia é muito mais barata agora, mas em 1980 era diferente. Os tijolos e o muro seriam muito fáceis de serem construídos hoje. Eles eram de papelão, mas eram bem pesados. Apesar de tudo, creio que aqueles 23 shows foram o bastante. A banda estava exausta, não nos falávamos mais e não ficávamos mais no mesmo camarim no backstage. Rick Wright não estava mais na banda, mas estava tocando naquela tour, então foi tudo muito bizarro, deu o que tinha que dar.”

No dia 6 de julho de 1977 o Pink Floyd fazia seu derradeiro concerto da excursão Animals In The Flesh no Estádio Olímpico de Montreal, promovendo seu disco Animals. O estádio era gigantesco e deixava o grupo distante da plateia. Na solidão do imenso palco, David Gilmour não voltou para o bis e preferiu assistir tudo da mesa de som, postada bem no centro do estádio. Roger Waters não gostou nada daquilo e descontou sua raiva cuspindo num fã da primeira fileira. Para o baixista, aquele tipo de audiência “estava mais interessada em gritar, fazer bagunça e atirar coisas uns nos outros.”

Nick Mason tem uma explicação na ponta da língua: “Roger não é exatamente um sujeito ‘paz e amor’. Aqueles nossos shows em grandes estádios eram estranhos. A gente tocava e prestava muita atenção na plateia, assim como eles prestavam atenção na banda, e nas primeiras fileiras estavam os fãs mais malucos, que lutaram pra ficar ali, praticavam ‘air guitar’ e cantavam todas as músicas letra por letra. Alguns desses caras passavam o dia todo ali e quando a banda entrava no palco eles simplesmente enlouqueciam.”

Foi tocando nesses grandes espaços construídos não para receber um show de rock, mas sim eventos esportivos como as Olimpíadas, que Waters teve a ideia de seu próximo trabalho de estúdio. Para ele esporte era como uma guerra, e essa frustração de ter que se submeter a apresentar sua música naquele tipo de lugar foi a força motriz para a concepção de The Wall, um projeto ultra-ambicioso que envolveu um disco duplo, uma turnê e um longa-metragem.

O disco foi um sucesso, e o filme também, mas o que causou mais espanto certamente foi a excursão. Era preciso intimidar aquele tipo de público que “grita e atira coisas” como dizia Waters. O “conceito The Wall” significava antes de mais nada fazer o público refletir da melhor forma, levando uma dura, uma lição de realidade que faria todo mundo voltar pra casa não só refletindo, mas sim completamente puto da vida.

wall80“Vamos construir um muro entre a banda e o público”, ordenou Waters, num ato que expressava toda sua frustração: “Era um jeito de mostrar todo o meu descontentamento perante aquelas pessoas que se diziam “fãs” do grupo, porém se comportavam de maneira errática e desrespeitosa durante os shows, o que somente mostrava que não eram fãs coisa nenhuma. O muro nos deixou alienados; tentamos criar algo teatral e com certeza nos tornamos um teatro e não uma banda.”

Na cabeça de Waters, The Wall antes de tudo foi algo pra ser experimentado ao vivo. Antes do roteiro e do álbum, a concepção era chocar as pessoas ao vivo, um tapa na cara do fã. A força visual de um muro tomando toda a frente do palco, com a banda tocando atrás dessa muralha, era um espetáculo de pura alienação.

Foi especulado então que algumas arenas ao redor do mundo poderiam não suportar a imensa dimensão do palco e do muro, e numa atitude “Spinal Tap puro”, a banda decidiu que iria montar sua “arena portátil”, algo como um circo de última geração, que poderia viajar o mundo e acomodar todo o palco da tour. Claro que a “genial” ideia foi logo abandonada. Evitando mais cusparadas e grandes estádios, Waters preferiu centralizar o novo show em arenas fechadas e em apenas quatro grandes cidades, realizando uma série de apresentações em cada uma delas: Los Angeles, Nova Iorque, Londres e Dortmund.

Todas as 23 apresentações tiveram seus ingressos esgotados, e o grupo recebeu muitas ofertas para levar o espetáculo a outras cidades. Um promotor da Filadélfia inclusive ofereceu dois milhões de dólares a Waters para dois shows no JFK Stadium, onde anos mais tarde seria realizado o Live Aid. Fiel aos seus princípios e ao intuito original do show, Waters negou, mesmo estando quebrado de grana, pois seus fundos foram todos aplicados na caríssima produção do show. Ele estava mesmo determinado a nunca mais tocar em estádios com o Floyd. A banda cogita se apresentar sem ele, com Andy Bown no baixo durante todo o show, mas é claro que a ideia absurda é abandonada na sequência.

O muro gigantesco, que ia sendo construído enquanto a banda tocava, “fazia qualquer show do Kiss parecer mais um show do Ramones”, como disse um crítico do Melody Maker. Sylvie Simmons do Sounds escreveu: “É tudo tão grandioso, inteligente e bem montado que faz qualquer show do Alice Cooper parecer um evento de uma modesta loja de brinquedos.”

16964.pngAlém do Floyd (Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason) uma banda de apoio (batizada como “Surrogate Band”) também participou da turnê, e trazia o guitarrista Snowy White, o baixista Andy Bown, o baterista Willie Wilson e o tecladista Peter Wood. Enquanto o protagonista do show (Pink, ou seja, Waters) encarnava seu alter ego fascista psicótico, a “surrogate band” atacava de “In The Flesh”, usando máscaras com os rostos dos quatro integrantes originais do Floyd. A presença de Bown deixava Waters livre da obrigação de ter que tocar seu baixo, assim ele poderia “atuar” à vontade. Essa banda de apoio permanecia durante todo o show, tocando depois ao lado de Gilmour, Wright e Mason.

Waters na época ressaltou que isso foi absolutamente necessário, já que Mason e Wright não estavam “tocando bem o suficiente.” Wright estava inclusive oficialmente fora do grupo, pois havia sido demitido por Waters, que o excluiu também da “parceria dos negócios”, o que significava que ele era apenas um músico assalariado, recebendo o mesmo que qualquer outro músico da “banda de apoio”. Por mais bizarro que isso possa soar, essa delicada situação fez bem aos bolsos de Wright, pois ele foi o único dos quatro membros originais do Floyd que terminou a excursão com alguma grana no banco; os outros três perderam seus fundos na gigantesca produção do show. Mesmo existindo um atrito interno dentro do grupo, Andy Bown constatou que a banda fazia questão de não transparecer tal crise: “Eles estavam atravessando uma fase difícil com Rick principalmente, mas a diferença do Floyd com todas as outras bandas que eu trabalhei é que eles são indivíduos extremamente educados e inteligentes, que acima de tudo sabem como se comportar. Ninguém fora do círculo deles poderia dizer que estavam em atrito.” Todo mundo também esperava se deparar com um grupo afundado em drogas pesadas, como relatou Gary Yudman, comediante e ator do Saturday Night Live que participou dos shows: “Eu esperava encontrar os caras chapados, com drogas por todos os lados no backstage, mas nada disso…

Acabei me deparando com Nick e Rick no lobby do hotel comendo sanduíche de queijo com os roadies após cada show, como um gentlemen inglês típico. Também fui introduzido ao sushi naquela tour, já que eles tinham um chef de cozinha no backstage. ‘Que porra é essa’ eu perguntei, e David me disse: ‘É sushi Gary, você deve experimentar, pois vai te dar muita energia.”

Principalmente hoje, aquilo foi um exagero sem precedentes: 45 toneladas de equipamento, 45.000 watts de P.A., 106 decibéis emitidos por um sistema quadrafônico, 106 roadies, 340 tijojos de papelão, torres hidráulicas, pirotecnia, explosões, um avião de guerra, o porco e mais outros bonecos gigantes infláveis, projeções e o imponente círculo de luzes tradicional do grupo no fundo do palco.

David Gilmour foi eleito como diretor musical do novo show, o que lhe causou muita dor de cabeça. O guitarrista tinha como obrigação coordenar centenas de detalhes, deixando Waters mais concentrado para sua performance de protagonista de toda a história. Nos primeiros shows, Gilmour tocava com uma imensa lista de deveres colada em seus amplificadores. Nada poderia passar, caso contrário um acidente poderia acontecer: “Nas excursões anteriores haviam momentos onde a gente poderia improvisar, estender ou encurtar os temas um pouco mais. Havia essa liberdade. Já nos shows do The Wall era bem diferente, tínhamos que seguir um roteiro, o que não deixava espaço algum para qualquer improvisação. Apenas durante o meu solo de ‘Confortably Numb’ eu podia esquecer tudo e apenas tocar”, relatou Gilmour. Esse instante inclusive era um dos pontos altos de cada apresentação, quando o guitarrista subia no topo do muro e fazia seu mais legendário solo em sua famosa Stratocaster preta.

Bob Ezrin, coprodutor do disco, esteve presente num dos shows em Nova Iorque e foi às lágrimas exatamente nesse instante… Ezrin foi banido por Waters de entrar no backstage, pois havia contado “detalhes secretos” do show a um amigo que publicou o papo na Billboard. Persona non grata, o produtor pagou ingresso, levou sua família e conseguiu acessar o backstage, pois os seguranças trabalhavam também com o Kiss e portanto o conheciam de longa data. Waters ficou sabendo da presença “do traidor” e portanto se trancou no camarim. Ezrin: “Assistir aquele show foi uma das maiores experiências da minha vida. Era a realização física de toda aquela ideia maluca, que foi milagrosamente colocada em prática. Foi perfeito, o melhor show de rock que eu vi na vida.”

A turnê começou em 7 de fevereiro de 1980, no Sports Arena de Los Angeles, defronte a 16.000 espectadores. Logo no primeiro show da turnê tudo quase acaba em tragédia. Durante os primeiros instantes do show, um efeito pirotécnico tem um mal funcionamento e inicia um pequeno incêndio no palco. Waters tenta continuar como se nada estivesse acontecendo enquanto roadies tentam apagar a chama com extintores. Quando a fumaça começa a tomar conta do Sports Arena, Waters interrompe o show e avisa que devido a um problema técnico a banda vai dar um break e voltar em cinco minutos. Algumas pessoas abandonaram seus assentos e correram em pânico para a saída de emergência do ginásio, outros mais chapadões curtiram de montão o lance, imaginando que todo aquele agito nada mais era do que parte do show.

A apresentação continuou, com o muro sendo construído durante a apresentação. A primeira metade do show acaba com “Goodbye Cruel World” e o último tijolo é colocado no muro enquanto Waters canta a última frase.

O que vai acontecer agora? Todo mundo faz a mesma pergunta durante o intervalo de 20 minutos. Na volta o grupo toca por detrás do muro, uma situação atípica tanto para os músicos como para o público. Em “Nobody Home”, um tijolo se abre para mostrar Waters num quarto de motel.

floyd80eNo final da apresentação o muro cai, com explosões, gelo seco, um jogo de luzes alucinante e um barulho ensurdecedor rugindo das torres de som. Até mesmo para o público de Los Angeles, acostumado a muitos terremotos, aquilo era tremendamente assustador. Alguns tijolos caíam sobre a plateia. Já a banda tocava dentro de jaulas, que protegiam os músicos de serem atingidos por algum tijolo enquanto se apresentavam atrás do muro que ruía. No encerramento, o Floyd e sua banda de apoio apareciam tocando sobre os escombros a canção “Outside The Wall”, com todo mundo utilizando instrumentos acústicos. Segundo Waters era uma maneira de “terminar o espetáculo com uma dose vital de contato humano.”

Depois dos sete shows em Los Angeles a banda rumou para Nova Iorque, onde se apresentou por cinco noites no Nassau Veterans Memorial Coliseum, com capacidade para 12.000 pessoas. Em agosto de 1980, banda e toda a parafernália atravessam o Atlântico para uma série de seis apresentações no Earls Court de Londres, com capacidade para 19.500 pessoas. Todos os shows de Nova Iorque e Londres são filmados profissionalmente para um futuro filme, mas são descartados. Durante o penúltimo show londrino, Waters deu um jeito de atacar o jornalista Allan Jones durante a introdução de “Run Like Hell”, dizendo que Jones não passava de um “sujeito de merda”. Jones havia escrito uma resenha sobre o show do dia anterior no Melody Maker, escrevendo que “era difícil lidar com tamanha babaquice daquele espetáculo.”

Após a maratona britânica a banda tirou seis meses de férias e no dia 13 de fevereiro de 1981 voltou a se reunir para mais oito apresentações no Westfalenhalle, em Dortmund, Alemanha Ocidental. Andy Roberts, guitarrista da banda de Roy Harper, substituiu Snowy White, que nessa altura estava tocando no Thin Lizzy. Ingressos para cada um dos shows foram disponibilizados em diferentes países da Europa, então os fãs viajavam de trem para assistir a banda na Alemanha, pois era impossível excursionar com todo aquele aparato e pessoal: os prejuízos seriam ainda maiores do que já vinham sendo. Andy Roberts: “A gente costumava brincar antes dos shows, dizendo: ‘Onde tocaremos hoje à noite? Espanha e Portugal? Ótimo!’ Isso dava uma atmosfera diferente a cada apresentação e certamente influenciava a maneira de como a equipe derrubava o mudo a cada noite. Se o público tivesse sido mais agitado e barulhento naquela noite, o muro caía com mais vigor e violência do que normalmente.”

Na Alemanha, Roger ficou num hotel com sua esposa e filhos e David, Rick e Nick ficaram em outro. Tudo era engendrado para que eles só trocassem algum olhar em cima do palco. No backstage cada integrante tinha seu trailer, sendo que nenhum ficava de frente ao outro, assim cada um deles poderia seguir tranquilo rumo à escadaria do palco.

Num dos shows em Dortmund estava presente o diretor de cinema Alan Parker, que filmaria o longa metragem The Wall nos meses seguintes. Para captar a banda apropriadamente no palco, Parker convence o grupo a realizar mais seis apresentações no Earls Court, em Londres, agendadas para junho de 1981. Fãs ficaram furiosos, principalmente com a iluminação extra da equipe de filmagem.

No dia 17 de agosto o Pink Floyd apresenta The Wall pela última vez, e esse foi também o último show de Roger Waters com o grupo até a tímida reunião no Live 8, 24 anos depois. O baixista chegou a repetir o show por conta própria em Berlim, logo após a queda do muro em 1991, e atualmente está excursionando o show com muito sucesso pela Inglaterra e Estados Unidos.

Depois de tanto tempo e tanta confusão, é Waters que dá a palavra final sobre o inesquecível show de The Wall de 1980: “Os outros caras da banda não tinham nenhuma relação com esse show; eles gostam de declarar que estiveram envolvidos na concepção do lance, mas na verdade não estiveram. Se você pegar o programa original daquela turnê está escrito ‘The Wall, escrito e dirigido por Roger Waters; executado pelo Pink Floyd’, e foi exatamente isso…”

pZ 57

Omega, Butterfly Ball, Stax, David Axelrod, Geordie, Os Leif’s, Count Five, Fifty Foot Hose, Mellow Candle etc.

por Bento Araujo     01 dez 2014

OMEGA
Os pioneiros do rock do lado de lá da Cortina de Ferro estão na capa desta edição. Nosso editor foi até Budapest para entrevistar o vocalista/fundador dessa lendária banda húngara, que está há 55 anos na estrada. Inclui discografia comentada.

BUTTERFLY BALL
Roger Glover e sua obra-prima como artista e produtor, que está completando 40 anos de seu lançamento. O artigo aborda a composição e a gravação do álbum e seu único show de promoção, realizado no Royal Albert Hall, em 1975. Inclui fotos raras do evento, cedidas pela Deep Purple Appreciation Society e seu mentor, Simon Robinson.

STAX
Dez discos para adentrar o universo de um dos maiores selos de música negra do planeta. Estrelando: Otis Redding, Albert King, Isaac Hayes, Booker T & The M.G.’s etc.

MELLOW CANDLE
O adolescente grupo irlandês que lançou um único álbum em 1972, Swaddling Songs, é um típico exemplo de folk progressivo com influência celta. Com extrema competência e grandes composições, lançaram um trabalho único dentro da cena, considerado o disco de folk-rock mais raro (e caro) lançado por um grande selo.

OS LEIF’S
Da Bahia dos anos 60 surgiu Os Leif’s, grupo que lançou um único compacto, relançado recentemente. Coroando essa reedição, a pZ contou a história da banda e entrevistou seu popular guitarrista: Pepeu Gomes.

MINHA LOJA DE DISCOS
Entrevistamos Rodrigo Pinto, ele que é produtor e diretor do programa Minha Loja de Discos, exibido pelo Canal Bis. Rodrigo atendeu a pZ direto de Londres, onde mora atualmente, e falou sobre as duas temporadas do programa, sua exploração artística e cultural das cidades por onde passa e seu apreço por esses diversos templos vinílicos ao redor do mundo.

GEORDIE
Eles vinham do norte da Inglaterra e tentavam, a todo custo, competir com gigantes do glam rock como Slade e Sweet. Seus dois primeiros discos, Hope You Like It (1973) e Don’t Be Fooled by the Name (1974), chegaram a sair em LP no Brasil da década de 70, mas apenas uma versão deles para “House of the Rising Sun”, contida no segundo disco, ganhou alguma (mínima) notoriedade. Até que, anos depois, seu vocalista (Brian Johnson) adentrou uma das maiores bandas de rock do planeta… AC/DC!

DAVID AXELROD
Ele gravou em incontáveis estúdios, produziu incontáveis discos e regeu incontáveis orquestras. Odeia responder “como” e “por que” faz a música que faz; duelou a vida inteira com falta de sorte, tragédias e desdém de executivos de gravadora. Ficou órfão aos 14 anos de idade, foi boxeador, caminhoneiro; perdeu o filho muito cedo e viciou-se em heroína até perceber que seu amor pela música era maior do que tudo. Hoje é um dos mais respeitados arranjadores/compositores, mas ainda aguarda que alguma instituição de peso preserve e imortalize as suas trilhas originais. É o nosso “pZ Hero” da vez.

BANCHEE
O Banchee lançou apenas dois discos, que erroneamente foram caracterizados como Bosstown Sound, o que, na verdade, mais atrapalhou do que ajudou. Nem de Boston a banda era e seu som havia sido influenciado pelas boas vibrações da costa oeste. Favoritos de uma boa parcela dos leitores da pZ, atendemos aos pedidos e topamos o desafio de contar a trajetória desta obscura banda.

COUNT FIVE
O fulminante sucesso “Psychotic Reaction” e a trajetória dessa selvagem banda de garagem também estão nesta edição.

E MAIS:
Fifty Foot Hose, The Grodeck Whipperjenny, Bakery, Gov’t Mule, Pink Floyd, Rayuela, Forever Amber, Nick Gilder, Apokalypsis, Colosseum, Sly Stone, Subtropicais, Wayne County etc.

poeiraCast 204 – O Selo Harvest

Fundado em 1969 como uma subsidiária da EMI, o selo Harvest fez história, principalmente em sua fase clássica, Mais

por Bento Araujo     10 set 2014

Fundado em 1969 como uma subsidiária da EMI, o selo Harvest fez história, principalmente em sua fase clássica, até meados dos anos 70. Estrelando: Deep Purple, Pink Floyd, ELO, Wizzard, The Move, Triumvirat e muitos outros.

Publicado em setembro de 2014

poeiraCast 163 – Momentos que quase destruíram o rock
por Bento Araujo     04 set 2013
poeiraCast 65 – As brigas
por Bento Araujo     15 jun 2011