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poeiraCast 457 – Bandas que ficam estigmatizadas

Há bandas, cantores e músicos que passam a carregar um estigma ao longo de suas carreiras devido a Mais

por Bento Araujo     03 fev 2021

Há bandas, cantores e músicos que passam a carregar um estigma ao longo de suas carreiras devido a sucessos em apenas um dos estilos que desenvolvem, ou por incidentes relacionados à sua música ou às suas ações. Alguns desses casos são nosso assunto neste episódio.

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Preparamos uma playlist que serve como trilha sonora para este episódio, com músicas que indicamos durante o programa. Ouça aqui!

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poeiraCast 291 – Melhores discos de 1976

São tantos discos de cabeceira que o programa ficou bem longo. E mesmo assim, muitos grandes álbuns de Mais

por Bento Araujo     03 ago 2016

São tantos discos de cabeceira que o programa ficou bem longo. E mesmo assim, muitos grandes álbuns de 40 anos atrás ficaram de fora. Digamos que comentamos neste episódio alguns dos melhores discos de 1976…

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poeiraCast 230 – Discos de estreia que fracassaram

Hoje falamos sobre discos de estreia que não colocaram a banda no patamar em que ela esperava chegar Mais

por Bento Araujo     22 abr 2015

Hoje falamos sobre discos de estreia que não colocaram a banda no patamar em que ela esperava chegar (e, em alguns casos, no qual nem chegaria durante sua existência).
Com Big Star, Kiss, Aerosmith, Allman Brothers, The Velvet Underground e outros…

A despedida de Peter Frampton do Humble Pie

O guitarrista deixou o Humble Pie após o duplo ao vivo Performance: Rockin’ The Fillmore, registrado em maio de 1971

por Bento Araujo    

Humble PieEm janeiro de 1971 o Humble Pie lançou Rock On, que foi o primeiro disco da banda a sair no Brasil, em versão mono e embalada na gloriosa “capa sanduíche”. O material do álbum vinha sendo ocasionalmente apresentado durante as tours americanas e isso deu uma certa força e direção ao trabalho, que mostrava um Pie cada vez mais pesado e confiante. Surtos de excesso de confiança passavam a acometer Steve Marriott, que para as gravações transformou o Olympic Studios numa imensa festa, com participações de cantoras negras como PP Arnold, Doris Troy e Claudia Lennear.

Marriott resolveu assumir a liderança do grupo, afinal de contas ao vivo ele era o mestre de cerimônias da festa, encantando a todos com sua voz de alma negra. O empresário Dee Anthony por sua vez admirava cada vez mais essa atitude do vocalista, porém, dentro da banda, as coisas começaram a mudar e a primeira crise interna surgiu: Frampton queria mais destaque e não se sentia muito confortável com o novo comportamento mais explosivo e ditatorial de Marriott.

Curioso o fato de Marriott apresentar uma atitude mais reflexiva e contida nos primeiros dias de Humble Pie, essa que combinava perfeitamente com o comportamento, digamos, até tímido de Frampton. Por volta de 1971, com o lançamento de Rock On, o sangue de Marriott voltou a ferver e sua autoconfiança estava mais forte do que nunca. Peter Frampton foi o primeiro a sentir o baque: “Steve não estava preparado para dividir os holofotes com mais ninguém além dele mesmo. O Pie passava a ser a “sua banda” e não mais a “nossa banda”. A direção musical do grupo também estava ficando cada vez mais pesada e aquilo não era a minha onda”.

Frampton ainda participaria de mais um álbum, o excepcional duplo ao vivo Performance: Rockin’ The Fillmore, registrado em maio de 1971, quando a lendária arena de Bill Graham estava para fechar suas portas. Quando a bolacha chegou às lojas, Frampton já estava fora do time, e de forma acrimoniosa: “Chegou num ponto onde tínhamos dois líderes no grupo, eu e Steve, sendo que ele gritava muito mais alto do que eu! O Pie começou de forma extremamente democrática, tudo o que qualquer um de nós compunha acabava entrando em disco, não tínhamos restrições. Quando começamos a tocar bastante pela América, as relações ficaram mais estreitas entre a gente e era óbvio o que a platéia de lá queria, rock pesado e blues, que eu adorava, mas eu também estava compondo dentro de outros estilos diversos como jazz e r&b. Não havia mais espaço para esse tipo de sonoridade dentro daquele grupo. Então musicalmente eu estava completamente frustrado. O Humble Pie foi um grande aprendizado para mim, mas com a idade chegando eu fui mudando e aquilo não fazia mais sentido.Tentei explicar a eles os meus planos e a minha atitude de deixar o grupo, mas eles não quiseram entender e ficaram malucos comigo. Devo admitir que nunca me arrependi dessa decisão”.

Antes de Frampton partir, o Humble Pie fez os dois maiores shows de toda a sua carreira, ambos abrindo para o Grand Funk Railroad. O primeiro deles foi diante de mais de 50 mil pessoas no Shea Stadium, em NY, naquele famoso show onde o Grand Funk quebrou o recorde dos Beatles na rapidez da venda dos bilhetes. O segundo foi no Hyde Park, em Londres, para quase 100 mil pessoas. Foi nesse show aliás que a platéia britânica sacou pra valer a força do Pie no palco. Foi nessa ocasião que o grupo passou a ser mais respeitado em casa. A imprensa por sua vez começava a comparar o Humble Pie com o Grand Funk, com Marriott se defendendo, dizendo que já fazia esse som pesado muito antes da banda americana. Apesar da polêmica, Marriott e Frampton aprenderam bastante com o Grand Funk, como o próprio Frampton declarou, dizendo que assistir Mark Farner no palco todas as noites foi um belo aprendizado em termos de como se comunicar com a audiência.

Voltando a crise dentro do Pie, a gota d’agua entre Marriott e Frampton aconteceu quando esse último recusou-se a comparecer num ensaio do Humble Pie, optando por ir assistir a um concerto do Who no Royal Albert Hall. Marriott ficou extremamente furioso com a atitude displicente do guitarrista, pois trabalho com o Pie era sempre a prioridade de todos os envolvidos. Quando se encontraram depois do show do Who, Marriott concordou mesmo em deixar Frampton partir e fez questão de “demiti-lo” do grupo. Na verdade Frampton estava doido para ouvir isso… A situação estava impraticável entre a dupla, sendo que Frampton chegou a declarar para a Rolling Stone em 1977 que, durante aquela semana de shows no Fillmore, Marriott costumava urinar dentro do guarda roupa de Frampton só de raiva, como uma espécie de retaliação a atitude do guitarrista de abandonar o grupo em breve. Foi quando a banda havia finalmente conquistado a América que Frampton quis sair, e aquilo era um golpe traiçoeiro demais para Marriott suportar, ainda mais vindo de um cara que passou a ser respeitado como músico graças as constantes declarações do próprio vocalista em prol de seu guitarrista protegido…

A partida de Frampton machucou demais Marriott, que fazia questão de esconder isso até mesmo de Ridley e Shirley e também do empresário Dee Anthony. Mesmo com esse desespero interno dentro da banda, o disco ao vivo foi um avassalador sucesso na América, sendo o primeiro disco de ouro do grupo. Com isso, as vendas do álbum anterior, Rock On, também decolaram, com ele também se tornando disco de ouro posteriormente.

Performance: Rockin’ The Fillmore resolveu um antigo problema do grupo, cuja principal preocupação era a de não conseguir em estúdio uma atuação tão eletrizante e carregada de emoção como a de seus concertos. Desde a primeira tour pela América, a banda inglesa já tinha tocado cerca de 20 vezes no Fillmore, então nada mais natural do que registrar o disco na casa de Bill Graham. Quatro shows foram gravados em rolo, todos eles acontecendo em apenas dois dias: 28 e 29 de maio de 1971. No repertório, quase nada dos álbuns anteriores de estúdio, mas sim algumas das mais emocionantes e viscerais releituras de clássicos do r&b norte-americano. A matéria prima havia sido colhida por aqueles ingleses na própria América que agora consumia tudo o que era seu, mas num novo formato, mais moderno e agressivo. A torta estava servida…

Artigo originalmente publicado na pZ 28

Lynyrd Skynyrd recebe Gregg Allman, Peter Frampton e outros

O show no Fox Theatre contará ainda com Charlie Daniels, Warren Haynes e Cheap Trick.

por Ricardo Alpendre     15 ago 2014

Lynyrd Skynyrd e convidadosEm 1976, nos shows em que foi gravado o LP duplo ao vivo One More from the Road, o Lynyrd Skynyrd fez parte de uma extensiva campanha para salvar o Fox Theatre de Atlanta, Georgia.

Neste ano, quase quatro décadas depois, o Fox sediará um concerto de celebração da história do grupo de Jacksonville, Florida, que tem tanta importância na casa.

Está anunciado para a noite de 12 de novembro o show One More for the Fans. Além da banda que está excursionando extensivamente pelos Estados Unidos, haverá participações de Gregg Allman, Charlie Daniels, Peter Frampton, Warren Haynes, John Hiatt, Cheap Trick e Donnie Van Zant, entre outros, além de Trace Adkins e do grupo Alabama – que aparecem em destaque sobre todos os outros convidados no site do Fox.

O público em geral poderá comprar ingressos a partir de 18 de agosto. Já os “vips” dispostos a desembolsar mais de mil dólares podem há alguns dias comprar ingressos em área privilegiada, num pacote que inclui vários brindes.