Arquivo da tag: Museo Rosenbach

poeiraCast 482 – 1973, o ano do prog

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Mais

por Bento Araujo     06 abr 2023

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Neste episódio, conversamos sobre o que fez com que aquele ano, meio século atrás, fosse tão importante na história do estilo.

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poeiraCast 386 – One-Album Wonders

Bandas ou artistas que tenham lançado apenas UM álbum. E que este, no caso, tenha sido maravilhoso. Tópico Mais

por Bento Araujo     26 set 2018

Bandas ou artistas que tenham lançado apenas UM álbum. E que este, no caso, tenha sido maravilhoso. Tópico inspirado por uma lista da revista Rolling Stone norte-americana.

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poeiraCast 326 – Os maiores hinos do Rock Progressivo

A revista inglesa Prog listou, em votação de seus leitores, os 100 maiores “hinos” do rock progressivo. Além Mais

por Bento Araujo     17 Maio 2017

A revista inglesa Prog listou, em votação de seus leitores, os 100 maiores “hinos” do rock progressivo. Além de comentar alguns destaques da lista, demos nossos pitacos também.

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Mais Rock Raro: Livro celebra discos obscuros dos anos 60 e 70

Wagner Xavier, o autor dos livros Rock Raro e Mais Rock Raro – Volume 2, conversou com a poeira Zine sobre esse segundo volume e sua paixão por música e colecionismo.

por Ricardo Alpendre     05 ago 2014

Wagner Xavier, o autor dos livros Rock Raro e Mais Rock Raro – Volume 2, conversou com a poeira Zine sobre esse segundo volume e sua paixão por música e colecionismo.

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pZ – Para que tipo de leitor são os livros Rock Raro e este segundo, Mais Rock Raro?

Wagner – Sou um apaixonado por musica, especialmente a musica produzida entre o final da década de 1960 até meados dos anos 1970. Assim como eu, sei que existe uma porção de pessoas ávidas por se aprofundar nesta fase e música. E como muito já se falou sobre os grandes clássicos, preferi abordar os grupos menos conhecidos e que produziram música de alta qualidade. O livro é para este leitor, para este apaixonado. Confesso também que fico feliz quando o livro apresenta esses grupos aos jovens que não tiveram a oportunidade de se aprofundar nesse maravilhoso universo. Só isso já vale todo o trabalho e investimento.

pZ – Quem ouviu os episódios do poeiraCast com sua participação sabe que você é um tipo de ouvinte e colecionador mais abrangente do que sugere o acervo mostrado nos dois livros. O que pesou na escolha dos estilos e época abordados, e mesmo dos artistas, desconhecidos?

Wagner – Na verdade eu gosto de diversos estilos e épocas, e não tenho qualquer tipo de restrição quanto a época, estilo, nacionalidade ou coisas afins. Para falar a verdade gosto muito de diversos grupos surgidos desde os anos 1980, quando era adolescente. Simplesmente gosto de música e confesso que tenho um enorme apreço pelo rock setentista, e considero (sem qualquer tipo de saudosismo) que foi um período absolutamente genial e que dificilmente será repetido em muitos anos. O livro visa exatamente homenagear esse período e mostrar como isso foi muito além dos grandes nomes como Zeppelin, Who, Stones, Hendrix, Purple, Sabbath, Dylan entre tantos outros.

pZ – O livro traz cotações de três a cinco estrelas, e alguns álbuns são cotados como “diamantes”, apenas os vinte mais especiais. Sendo essa classificação assumidamente subjetiva, ela estimula aquela boa e velha discussão em torno de listas. Isso é proposital ou simplesmente pelo prazer de fazê-lo? E como foi esse processo de cotação?

Wagner – Na verdade quisemos dar um toque um pouco pessoal na seleção, realmente estimulando um pouco do velho conceito de listas, que tanto adoramos. Confesso que me divirto quando surge alguma divergência quanto à cotação, pois independente da opinião sempre me faz refletir, mas no final tudo vira uma curtição, afinal listas são listas, nada mais. O processo, nos dois livros, foi muito divertido, quase que uma noite inteira discutindo os gostos, tentando chegar num consenso, sempre com o maior bom humor e com muita diversão. Confesso que tivemos que reouvir discos, reconsiderar opiniões e até discordar de vez em quando. Mas no geral as cotações ainda refletem nossa opinião.

pZ – Você trabalha em uma área ligada à tecnologia e é apaixonado por música. Assim como o colaborador no livro, João Carlos Roberto, não é jornalista, escritor ou crítico musical de ofício. Como é a motivação de um colecionador assim para encarar uma empreitada tão extensa?

Wagner – Se trata de algo absolutamente voltado para nossa paixão, nossos amigos, os novos amigos que fizemos com o livro e também pelo fato de se certificar de que nós, brasileiros, podemos fazer também livros de musica, de rock e, por que não dizer também, ajudar a movimentar um mercado que luta para sobreviver com dignidade e amor pela arte. Para mim, cada leitor que descobre um novo grupo ou um novo disco, aquele que compra um disco com um amigo ou numa loja já me deixa feliz e cumpridor daquilo que almejei fazer.

pZ – Você e João realmente têm e apreciam os LPs catalogados nos dois livros. Isso é essencial para vocês, para que os discos sejam resenhados? Por quê?

Wagner – Sim, temos todos os discos. A resenha é na verdade um texto “descompromissado” que visa passar algumas informações do disco. Também tentamos passar a emoção da audição do disco. Os textos são sempre escritos durante a audição do disco, captando exatamente o momento que o álbum rola no aparelho de som. Como somos colecionadores, não vemos sentido em escrever um livro de discos raros se não os temos na coleção. Foi uma premissa definida desde o principio no volume 1 e da qual não abrimos mão. É nossa coleção de rock raro.

pZ – Então há planos para uma segunda edição do primeiro volume de Rock Raro… O que podemos esperar na nova edição?

Wagner – Sim, já existe o material com todas revisões e novas fotos. Por questão de respeito a quem comprou o primeiro volume, não iremos incluir novos itens; vejo que não seria justo. Interessante notar que muita gente que está comprando o volume 2 não conhece e quer o volume 1. A reedição será feita nos próximos meses.

pZ – O primeiro livro não tem no título o “volume 1”, mostrando que não era necessariamente o primeiro de uma série, e obteve ótima recepção. Como e quando você decidiu que era hora de preparar esse segundo volume? E agora? Já tem planos para um próximo?

Wagner – O lance era fazer um livro e realizar um sonho. A volume II veio exatamente pelo gostinho de buscar algo melhor e pelo feedback muito legal que tivemos desde o volume 1, além de discos que ficaram de fora por questões de espaço. Também queríamos incluir álbuns da America do Sul (exceto Brasil). Quanto a um volume novo, sinceramente não sabemos, dá bastante trabalho, vamos deixar em aberto e deixar que o tempo e a disposição nos digam. Agora queremos é curtir este novo volume.

pZ – Algo mais para os leitores da pZ?

Wagner – Este livro é a realização de um sonho que tive desde que procurei em diversas viagens que fiz, por um livro que falasse sobre o rock mais obscuro das décadas de 1960 e 70. Quando conheci a poeira Zine, desde o número zero, senti um enorme prazer em saber que existe em nosso país pessoas capazes de doar sua vida para uma causa tão nobre quanto a arte que foi produzida no mundo da música por aquela época. E esta felicidade, o prazer e a vontade de apresentar esse universo para as gerações mais novas, nos fizeram criar coragem e fazer o Rock Raro. Em poucos meses a edição se esgotou e nos encheu de orgulho. Com acertos e erros o livro saiu, e no geral foi um grande acontecimento para nossas vidas. Centenas de e-mails, conversas e feedbacks positivos depois, criamos coragem para lançar agora o “mais ROCK RARO – volume 2”. Espero que você, amante da música, amante da arte, leitor do “nosso” poeira Zine, goste do livro, use-o como referência e deixe essa chama, chamada rock and roll, mais acesa do que sempre foi. É isto: poeira Zine e Rock Raro, como disse o amigo Marcelo Costa no prefácio do volume 1: “Leia no volume máximo”.

Wagner Xavier e suas crias

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A pZ pediu ao Wagner que citasse alguns dos álbuns presentes nesse novo trabalho. Ele nos mostrou estes:

Attila: Dupla americana que traz como destaque o cantor Billy Joel em começo de carreira. Dizem que hoje em dia ele abomina o trabalho.

Black Merda: Apesar do nome (algo como Black Murder), o grupo toca uma barbaridade e lembra muito Jimi Hendrix.

Brainbox: Grupo do Jan Akkerman e Pierre van der Linden, que depois tocaram no Focus.

Collegium Musicum : Incrível grupo de rock progressivo da Tchecoslováquia. Curioso como um pais fechado como aquele, em pleno 1973, produziu um grupo tão interessante. Indicado para quem gosta de nomes como Emerson, Lake & Palmer.

Coulson, Dean, McGuiness and Flint, com o disco Lo and Behold: Um dos melhores álbuns de covers de Dylan que conheço. Várias musicas da fase do Basement Tapes que ele gravou com a The Band durante a gravação do clássico Music from Big Pink.

Eire Apparent: Grupo irlandês que lançou um bom disco em 1969 e que teve a produção e participação de ninguém menos que um tal de Jimi Hendrix.

Estrella de Marzo: Hard Rock com pitadas progressivas deste incrível grupo boliviano.

Funky Junction: Nada de raro. Simplesmente o pessoal do recém-formado Thin Lizzy tocando clássicos do Deep Purple. Uma curiosidade, e uma maravilha de disco.

Genesis: Para amantes do grupo inglês, informo que temos nada menos que dois Genesis no livro: um colombiano e outro uruguaio. Desnecessário falar que ambos são excelentes.

Head Machine: Orgasm foi editado com duas capas diferentes e traz como curiosidade o grande Ken Hensley nas guitarras, vocais e teclados.

Iron Maiden: Apesar do nome, se trata de um grupo com ótimo hard rock lançado em 1969. Os caras autorizaram Steve Harris a usar o nome no início dos anos 1980.

Jose Cid, com 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte: Um dos grandes momentos do rock português em todos os tempos. Um dos diamantes do rock raro, obrigatório para amantes da boa musica.

Laghonia: O rock peruano no seu melhor momento. Disco absolutamente imperdível, petardo psicodélico de primeira linha, com homenagens para a música popular brasileira.

Lord Sutch: Quando um “lorde” inglês encontra nomes como Jimmy Page, Jeff Back, Noel Redding, John Bonham, entre outros caras. Momento histórico do rock and roll inglês.

Museo Rosenbach: Um dos momentos mais importantes do rock progressivo italiano em todos os tempos. Grupo amaldiçoado devido à imagem de Mussolini na capa do disco – hoje é um clássico, raríssimo.

PYG: Hard rock japonês de excelente qualidade. Ainda que a capa não indique, o disco é muito bom, surpreendente pela pegada forte dos músicos.

Three Souls In My Mind : Um petardo garageiro mexicano. Um dos grandes álbuns do rock mexicano desde sempre.

Traina: Quando o rock se encontra com a música flamenca. Daqueles discos que dá vontade de chorar de tanta beleza. O rock espanhol num dos seus melhores momentos.

Grupo Sintesis. Para quem não imaginava que até Cuba produziu rock de qualidade nos anos 1970.

Mais Rock Raro – o maravilhoso e desconhecido mundo do rock – volume 2 pode ser adquirido pelo e-mail contato@rockraro.com.br ou diretamente pelo site www.rockraro.com.br

Valor: R$95,00 (Livro) + frete (Envio para todo o Brasil)

Onze pérolas do prog italiano lançadas em 1973

Pérolas do prog italiano lançadas em 1973, por grupos que só lançaram um único álbum na década de 1970

por Bento Araujo     15 jul 2014

Onze grandes discos do prog italiano lançados em 1973, por grupos que só lançaram um único álbum na década de 1970

 

Alphataurus – Alphataurus
Banda desconhecida de Milão que chamou atenção de Vittorio De Scalzi, do New Trolls, que os convidou para gravar pelo seu selo Magma. A edição original veio em luxuosa capa tripla, contendo cinco longos temas, com ótimo instrumental e dramáticos arranjos vocais.

Blocco Mentale – Πόα (Poa)
Curioso combo de Viterbo que batizou seu único trabalho em grego. A sonoridade lembra ELP e New Trolls e a temática passeia pela ecologia. Destaque para o “tastiere” afiado de Filippo Lazzari. Apenas duas mil cópias de Πόα foram lançadas, originalmente pelo pequeno selo Titania.


I Califfi – Fiore di Metallo

Essa banda de Florença foi fundada pelo guitarrista Paolo Tofani (futuro Area e Electric Frankenstein) e pelo baterista Carlo Felice Marcovecchio (futuro Campo di Marte). Ambos saíram antes da gravação deste álbum, comandado pelo baixista Franco Boldrini e pelo tecladista Sandro Cinotti, à vontade com seu moog.

Campo di Marte – Campo di Marte
O único registro dessa banda de Florença foi resultado do interesse da poderosa United Artists no prog italiano dos anos 1970. O álbum é excepcional, com poderosos sons de Mellotron e guitarra, cortesia do maestro Enrico Rosa. As sete faixas foram nomeadas como movimentos de uma sinfonia. Mais sobre a banda na pZ#37.


Cervello – Melos

Banda de Nápoles, com Corrado Rustici na guitarra, irmão mais novo de Danilo Rustici do Osanna. O diferencial do grupo são os sopros, tocados pelos cinco integrantes, e também as gloriosas passagens acústicas. Influências de King Crimson mais a brisa do Mediterrâneo fez do Cervello uma banda única dentro do prog italiano.


De De Lind – Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò…

Quinteto de Milão que teve seu único elepê lançado pelo selo Mercury. Com exceção do vocalista Vito Paradiso, todos os integrantes sumiram após o lançamento desse belíssimo álbum, que dosa passagens delicadas e sublimes com trechos mais pesados.

Museo Rosenbach – Zarathustra
Considerado por muitos como o melhor disco de rock progressivo lançado por uma banda não britânica. Acusado de ser um conjunto “de direita”, o Museo Rosenbach foi obrigado a interromper abruptamente suas atividades logo após o lançamento deste álbum. Complexo e controverso foi baseado na filosofia de Nietzsche.

Rocky’s Filj – Storie di uomini e non
Esse disco já figurou na seção Pérolas Escondidas da pZ#38. Prog-fusion visceral, com sopros afiados, praticado por este quarteto desconhecido de Parma, cujo maior destaque acaba sendo o vocalista/saxofonista Roberto “Rocky” Rossi. A banda acabou depois que um itegrante foi preso.

Rustichelli e Bordini – Opera Prima
Um dos álbuns mais curiosos e incríveis da cena italiana, pois trazia o duo surreal de teclados e bateria de Paolo Rustichelli e Carlo Bordini. O curioso é que as composições são tão repletas e grandiosas, que a ausência de guitarra e baixo sequer é sentida. O único ponto fraco é a voz “com efeitos” de Rustichelli.

Semiramis – Dedicato a Frazz
Quinteto de Roma que contava com a guitarra do jovem, e hoje famoso, Michele Zarrillo. Belas composições e duelos de guitarra com teclados, já que o Semiramis contava com dois tecladistas. Tocaram em muitos festivais da época e entraram para a história com este disco impecável e altamente melódico.


L’ Uovo di Colombo – L’Uovo di Colombo

Quarteto romano que contava com os irmãos Enzo e Elio Volpini, nos teclados, baixo e guitarra, respectivamente. A cozinha segue os mandamentos da lendária cozinha do Yes (Squire + Bruford) e a voz do futuro Cherry Five, Toni Gionta, também se destaca. Depois do disco o baterista Ruggero Stefani se juntou ao grande grupo Samadhi.

Texto originalmente publicado na pZ 48.

pZ 48

Guess Who, Steve Howe, Museo Rosenbach, The Remains, Swamp Dogg, Max Webster etc.

por Bento Araujo     12 jul 2014

GUESS WHO
Falamos com o guitarrista Randy Bachman e o baterista Garry Peterson, que nos ajudaram a passar a limpo a trajetória do Guess Who, a primeira banda canadense a
fazer sucesso no mundo todo. Dos primeiros anos como Chad Allan & The Reflections até os últimos álbuns, com o guitarrista Domenic Troiano. Inclui discografia básica comentada. Ao ler essa matéria você vai constatar que o Guess Who é muito mais do que os hits “These Eyes” e “American Woman”; e que o vocalista Burton Cummings é uma das vozes mais subestimadas do rock.

MUSEO ROSENBACH

Lançado há 40 anos, Zarathustra é considerado por muitos como o melhor disco de rock progressivo lançado por uma banda não britânica. Acusado de ser um conjunto “de direita”, foram obrigados a interromper abruptamente suas atividades logo após o lançamento de Zarathustra. A pZ entrevistou os integrantes originais do Museo Rosenbach para traçar a conturbada trajetória desse gigante do rock progressivo italiano. “A política esmagou a nossa música”

THE REMAINS

De Boston surgiu uma das mais imponentes bandas de garagem dos anos 1960, responsáveis pelo mini-hit “Don’t Look Back” e pela abertura dos shows da última turnê dos Beatles, em 1966.

STEVE HOWE
A pZ entrevistou o guitarrista do Yes, que falou sobre os discos clássicos da banda, seus álbuns solo, suas passagens pelo Tomorrow, Asia e GTR, e seu lendário encontro com Frank Zappa, em 1967.

SWAMP DOGG

O nosso pZ Hero desta edição lançou mais de 20 álbuns e nunca emplacou um grande sucesso, porém, foi contra a Guerra do Vietnã e, com Jane Fonda, entrou para a lista de “perigosos” de Nixon e do FBI. Foi o primeiro produtor negro da Atlantic e também um grande pioneiro ao injetar consciência social e humor na música negra norte-americana.

BANDA DO COMPANHEIRO MÁGICO
A obscura banda baiana capitaneada pelo percussionista Ary Dias (futuro A Cor do Som) é a bola da vez na nossa seção Arquivo Verde Amarelo. Dos primeiros shows em Salvador até a consagração no underground carioca.

MAX WEBSTER

Outro grande grupo canadense que marca presença nesta pZ, em texto do nosso colaborador Leopoldo Rey.

E mais:
Clube da Esquina, The Grass Roots, Highway Robbery, Morly Grey, Ray Manzarek, Trevor Bolder, Älgarnas Trädgård, Estructura, Ragnarok,
Octopus, Marku Ribas e muito mais.

poeiraCast 46 – O Rock Progressivo Italiano
por Bento Araujo     29 set 2010