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poeiraCast 343 – The alternative top 50 records of the 60s

O site The Vinyl Factory veio com uma lista alternativa de 50 melhores LPs dos anos 60, aqueles Mais

por Bento Araujo     13 set 2017

O site The Vinyl Factory veio com uma lista alternativa de 50 melhores LPs dos anos 60, aqueles que não costumam figurar nas relações, digamos, “lado A”. Nós, que gostamos de listas, comentamos a validade de algumas inclusões (aliás não conhecemos todos os álbuns) e fizemos nossa habitual resenha de alguns discos selecionados.

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A festa de Alan Freed

Começava a era dos concertos de rock.

por Bento Araujo     11 jul 2014

alan freedA Estréia do Moondog Rock n ’Roll Party de Alan Freed

Data e Local:
11 de julho de 1951, USA

Descrição:
Alan Freed era então apenas um DJ que tocava jazz e música pop em Cleveland, Ohio, até encontrar num bar um sujeito chamado Leo Mintz, proprietário de uma loja chamada Record Rendezvous. O estabelecimento era o must do R&B da cidade, onde os jovens brancos podiam comprar discos de artistas negros.

Mintz deixou Freed a par de toda aquela efervescência do gênero e não demorou muito para o DJ estrear um novo programa dedicado ao estilo. Usando o pseudônimo Moondog, Freed adotou uma gíria muito usada pelos negros para denominar o ato sexual; era aí que o rhythm and blues passava a ser também chamado de rock n’ roll.

Ao contrário da maioria dos DJs, Freed se recusava a tocar versões apáticas de artistas brancos para clássicos do R&B, e foi assim que o programa de Freed se tornou sinônimo de música “de verdade”. Logo ele virou um ícone das ondas do rádio, atraindo uma enorme audiência. No ano seguinte, 1952, Freed organizou o show The Moondog Coronation Ball, que levava para as arenas as mesmas atrações de seu programa de rádio.
Começava através de Freed a era dos concertos de rock.

Por que foi marcante?
Freed não foi o primeiro a tocar tal estilo no rádio, mas foi o sujeito que popularizou o termo rock n’ roll, elevando o R&B ao mainstream sob um nome diferente. Foi Freed também que, através da música, iniciou uma campanha de integração racial dos jovens da América.

Texto de Bento Araujo, originalmente publicado na poeira Zine número 20. Para saber mais sobre essa edição, clique AQUI.