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Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano
Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano marcado pelo lançamento do punk rock como movimento.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Clark Pellegrino, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Marcio Abbes, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sempre Música, Tropicália Discos e Válvula Lúdica.
Nós realmente adoramos listas! E desta vez, a lista que inspirou o tema do programa foi a da
Nós realmente adoramos listas! E desta vez, a lista que inspirou o tema do programa foi a da revista britânica The Wire: “100 discos que incendiaram o mundo (e ninguém estava ouvindo)”. Conversamos um pouco sobre o conteúdo daquela relação, e adicionamos os nossos discos. No último bloco, o final de nossa pequena retrospectiva.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho e Wilson Rodrigues.
Parliament-Funkadelic, Colosseum, Motörhead, Spooky Tooth, Som Imaginário, Granicus, Allman Brothers, Plástico Lunar, Cozy Powell etc.
PARLIAMENT-FUNKADELIC
Você já parou para pensar como seria o mundo da música sem o coletivo Parliament-Funkadelic do capitão George Clinton? Teríamos Cream, Vanilla Fudge e Led Zeppelin, do lado mais heavy. MC5 e The Stooges, do lado mais punk. James Brown colocando todos para dançar. Jimi Hendrix, Sly Stone e os Chamber Brothers fundindo a música negra com o rock psicodélico. Pink Floyd levando a música pop ao espaço sideral. Miles Davis modernizando o jazz. Kraftwerk e o Krautrock sintetizando o minimalismo alemão às massas. O Kiss explodindo e divertindo. E, tanto Stevie Wonder como Marvin Gaye, vendendo horrores e ao mesmo tempo desafiando a poderosa Motown em busca de liberdade criativa. Mas não teríamos o conglomerado de músicos que fez de tudo isso um pouco, debaixo de uma perspectiva cultural, social, política e artística que até hoje é válida. Nosso especial inclui ainda uma longa discografia selecionada (e comentada), para ingressar de cabeça na P-Funksperience.
COLOSSEUM
Quando Roma mandava no mundo, os bretões não passavam de bárbaros. Na segunda metade dos anos 60 do século XX, porém, quando a Inglaterra mandava no mundo do rock, um dos maiores símbolos da civilização romana, o Coliseu, serviu de inspiração para alguns bretões oferecerem ao povo o pão da boa música e o circo da performance irresistível. Plateia alguma seria capaz de permanecer indiferente diante do som produzido com sangue e muito talento pelos gladiadores do Colosseum.
MOTÖRHEAD
O controverso Motörhead de 1983 teve uma trajetória relâmpago. Another Perfect Day, o único álbum do grupo gravado com Brian Robertson na guitarra, foi execrado pelos fãs, que acusavam Lemmy de ter amenizado demais a música do trio. A pZ investiga tudo através de um conto regado a muito ego, drogas, shortinhos e sapatilhas de balé.
SOM IMAGINÁRIO
Sexta-feira santa, 1970. O Som Imaginário fazia a sua primeira apresentação. Eram jovens, livres e inflamados. Estavam todos se apresentando sem camisa, como relembrou Zé Rodrix no Jornal de Música, em 1976: “Nós fomos o primeiro grupo a tocar de peito nu neste país”. Wagner Tiso, Tavito, Luiz Alves, Laudir de Oliveira, Robertinho Silva e Zé Rodrix formavam o sexteto descamisado, que adotou o nome Som Imaginário após um show ao lado do amigo em comum, padrinho, guru e “elemento aglutinador” Milton Nascimento. O show se chamava Milton Nascimento Ah!… e o Som Imaginário. Do show pintou o nome que batizou o promissor conjunto, rapidamente adotado por produtores de todo o Brasil.
SPOOKY TOOTH
Em 1969 o Spooky Tooth lançou um trabalho importantíssimo quando se trata das origens do rock pesado. Dramático e épico na medida certa, Spooky Two merece ser redescoberto pelas novas gerações.
COZY POWELL
Amante da bateria e da velocidade, ele se tornou um dos músicos mais respeitados, requisitados e influentes do rock dos anos 70 e 80, sempre demonstrando um estilo pesado, preciso e vigoroso de tocar. Esteve no Brasil algumas vezes (Whitesnake, Brian May) e deixou registrado mais de 70 trabalhos, com diversos grupos e artistas. Em carreira solo, registrou quatro discos e três compactos, transitando com facilidade entre pop, fusion, erudito e heavy metal.
PLÁSTICO LUNAR
Daniel Torres (vocal e guitarra), Plástico Jr. (baixo e vocal), Leo Airplane (teclados) e Marcos Odara (bateria) formam a Plástico Lunar, banda de rock de Aracaju, Sergipe, que, como eles mesmos dizem, “já beijou o blues e abraçou o progressivo, oscila entre a psicodelia e a black music e vem se destacando por produzir um som sem afetação dos ritmos regionalistas”. Depois de dois EPs e um álbum, eles estão de volta com Dias Difíceis no Suriname, lançado recentemente pela Rock Company/Museu do Disco. Leo Airplane e Marcos Odara bateram um papo com a pZ sobre o novo disco e sobre o que anda rolando com a banda.
GRANICUS
Quando Alexandre, o Grande, deu sua primeira surra no Império Persa, em 334 AC, não estava fazendo apenas História. Estava fazendo também rock ’n’ roll, pois 2306 anos depois, o rio que batizou essa batalha, Granicus, emprestou seu nome para uma banda americana de hard rock que atacava os instrumentos com a fúria dos macedônios e que também morreu jovem como o grande general. A diferença é que o Granicus nunca foi uma banda vitoriosa, muito menos coberta de glórias.
E MAIS:
Quintal de Clorofila, The Allman Brothers Band, David Bowie, Bi Kyo Ran, The Poppy Family, Happy The Man, Magma, Gong etc.
Boxset de 12 discos compila 40 anos da banda de Christian Vander pelos palcos
Apesar de nunca terem tocado no Brasil (apenas no Chile), os fãs brasileiros do Magma sabem que a cultuada banda de Christian Vander realmente acontece ao vivo.
Depois do lançamento do box Studio Zünd, contendo os discos de estúdio, a campanha de comemoração de mais de quatro década de banda continua com Köhnzert Zünd, nada menos que 12 discos gravados ao vivo em Paris, todos acondicionados numa embalagem suntuosa.
A seleção começa em 1975, com Live Köhntark e Live Hhaï, depois passa por três volumes de Retrospektiw (1980), pela apresentação de aniversário no ano 2000, com outra trilogia contendo Theusz Hamtaahk, WurdahItah e Mekanik Destruktiw Kommandoh. Os dois discos seguintes compilam pontos altos de shows de 2005 a 2011 e o encerramento acontece com dois discos inéditos no Alhambra, Paris (2009).
Ao todo, Köhnzert Zünd contém mais de 500 minutos de Magma ao vivo, passando por 36 anos de atividade da banda e apresentando diversas formações capitaneadas por Christian Vander.
Budgie, Magma, Damo Suzuki, Liverpool, New York Dolls, Willie Dixon, Steely Dan, Neil Young etc.
BUDGIE
O hard poderoso desse trio do País de Gales! A trajetória do grupo, a influência nas bandas de metal da década de 80 e muito mais. Inclui uma entrevista exclusiva com o baterista Ray Phillips e discografia comentada.
MAGMA
“Ele viajou no tempo, se deslocou no universo, viveu novas civilizações, testemunhou batalhas épicas e voltou para contar”… A espetacular saga de Christian Vander e seu combo fusion espacial…
DAMO SUZUKI
Um bate papo franco e amigável com o ex-vocalista do Can.
PUB ROCK
O rock de boteco de bandas como Dr. Feelgood, Brinsley Schwarz, Ian Dury, Ducks Deluxe, Eddie & The Hot Rods e muitas outras. Inclui os dez álbuns essenciais do estilo.
LIVERPOOL
A trajetória dos mestres do rock gaúcho dos anos 60. Todas as aventuras de Foguete e dos irmãos Lessa. Da Vila do IAPI para o mundo…
SHOWS NO REINO UNIDO
As aventuras do editor da pZ pelo Reino Unido, assistindo shows de Neil Young, Jeff Beck, AC/DC, Steely Dan, UFO, Chickenfoot, Terry Reid, Zappa Plays Zappa… e mais canjas de Paul McCartney, David Gilmour e Mick Taylor…
Mundo Bolha: Sky Saxon, Amboy Dukes, Dennis Wilson, A Concert For Bangladesh, Neil Young, AC/DC, Rory Gallagher etc.
Capas Históricas: New York Dolls (New York Dolls)
Pérola Escondida: Phantom
Have a Nice Day: “Tobacco Road” (The Nashville Teens) & “Smile a Little Smile For Me” (The Flying Machine)
Blues n’ Soul: Willie Dixon / Temptations
Quem se Foi: Zé Rodrix, Hugh Hopper, Allen Klein, Koko Taylor etc.