Arquivo da tag: Keith Emerson

poeiraCast 365 – Emerson, Lake & Palmer

Uma das bandas mais conhecidas e cultuadas do rock progressivo, além de um belo exemplo dos chamados “supergrupos”, Mais

por Bento Araujo     25 abr 2018

Uma das bandas mais conhecidas e cultuadas do rock progressivo, além de um belo exemplo dos chamados “supergrupos”, o ELP é o assunto principal neste episódio do poeiraCast!

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Bruno Santos, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Rossini Santiago, Rubens Queiroz, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

pZ 65

MC5, Franco Battiato, Doug Sahm, Lodo, Arcadium, Badlands, Psicodelia Britânica, Protofonia, Buffalo Springfield, Pretty Things etc.

por Bento Araujo     01 abr 2016

MC5
O clima é de revolução sonora, já que o MC5 adorna essa importante edição da pZ. A banda de Detroit teve uma trajetória única dentro da história do rock e muitos dos altos e baixos protagonizados por eles estão neste número. Sendo jovem e vivendo num subúrbio de Detroit, no início da década de 60, você contava apenas com algumas opções: ir para o colégio, para uma fábrica de automóveis ou para o Vietnã. Somente uma outra opção anulava essas três acima: o rock ‘n’ roll. Foi essa a opção de três rebeldes garotos: Fred “Sonic” Smith, Wayne Kramer e Rob Tyner – todos prestes a fundar o grupo de rock que seria a encarnação definitiva do espírito da cidade de Detroit, assim como os Beach Boys encarnavam o espírito da Califórnia e o Velvet Underground, o espírito de Nova York.

BEHIND THE IRON CURTAIN
Os primeiros shows das grandes bandas de rock por trás da Cortina de Ferro!
Após a beatlemania e a Invasão Britânica de 1964, o mundo jamais foi o mesmo. Nos quatro cantos do planeta, o fenômeno do rock ‘n’ roll tomava os jovens de assalto. Nem mesmo o hermético bloco socialista do leste europeu passou ileso a tamanha revolução. Logo havia uma demanda para apresentações de artistas internacionais do lado de dentro da Cortina. A pZ investigou as aventuras de alguns pioneiros que se aventuraram do lado de lá do muro de Berlim, algumas décadas antes dele vir abaixo. Estrelando: Rolling Stones, Beach Boys, Zappa, Deep Purple etc.

PROTOFONIA
Foi uma agradável surpresa receber o LP A Consciência do Átomo, o novo trabalho do Protofonia. O trio brasiliense de música livre e instrumental superou todas as expectativas neste seu segundo disco, produzido por Pedro Baldanza (Som Nosso de Cada Dia) e lançado pelos selos Miniestéreo da Contracultura e Editio Princeps. A Consciência do Átomo passou semanas rolando constantemente aqui na vitrola da redação, então nada mais natural convidar os três integrantes do conjunto (André Chayb, André Gurgel e Janari Coelho) para uma conversa franca sobre música.

DOUG SAHM
Explorador musical não conformado desde antes mesmo do rock existir, o sujeito mais cabeludo de todo o Texas dos anos 60, englobou todas as tendências culturais do seu estado: blues, hillbilly, bluegrass, rock e a música tradicional mexicana da fronteira. Depois de uma temporada em São Francisco, ele voltou a Austin para se tornar o cowboy cósmico definitivo (junto com Gram Parsons), apagando qualquer preconceito entre a fusão do country com o sonho hippie, ao lado de seu Sir Douglas Quintet. Depois de alguns hits mundiais, saiu em carreira solo (sempre acompanhado de amigos ilustres) e fundou o “Traveling Wilburys do Tex-Mex”: The Texas Tornados.

O LADO B DA PSICODELIA BRITÂNICA EM DEZ COMPACTOS
1967. O ano chave do Verão do Amor, de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e da explosão psicodélica. Nos EUA, São Francisco vira a terra prometida, com Grateful Dead, Jefferson Airplane, The Charlatans, Moby Grape, Quicksilver Messenger Service, Tripsichord Music Box, It’s A Beautiful Day, Big Brother and the Holding Company etc. Na Inglaterra, os próprios Beatles já tinham impulsionado a revolução, com Revolver, no ano anterior, quando outros nomes como Donovan, The Yardbirds e Cream também embarcavam na onda lisérgica. Quando 1967 chegou, a Inglaterra foi tomada pelo sonho technicolor através do Soft Machine, Pink Floyd, The Jimi Hendrix Experience, The Move, Tomorrow, Traffic, Blossom Toes, Art, Nirvana, Kaleidoscope, Family, The Iddle Race, The Creation e até grupos que flertaram ambiciosamente com o gênero: The Rolling Stones, The Small Faces, The Hollies, Bee Gees, The Pretty Things, The Who, Eric Burdon & The Animals, Moody Blues, Procol Harum, The Incredible String Band e Status Quo. Mas, no meio dos elepês desse pessoal, foram lançados alguns compactos cruciais, verdadeiras pérolas da psicodelia britânica que acabaram sendo deixadas de lado com o passar das décadas. Em muitos casos, esses sete polegadas acabaram sendo os únicos lançamentos dessas bandas e artistas, que jamais contaram com a devida consagração e reconhecimento. A pZ resolveu então mergulhar fundo e escavar dez obscuros compactos psicodélicos, lançados no segundo semestre de 1967, celebrando assim um dos períodos mais criativos do rock britânico.

FRANCO BATTIATO
A longa e produtiva carreira do italiano Franco Battiato é pontuada pelo entretenimento garantido ou pela incerteza atroz. Seus discos lançados a partir de 1978 são de um pop certeiro e dançante, enquanto que sua fase anterior, vanguardista e experimental, só foi devidamente digerida depois que ele foi taxado de gênio pelo, digamos, conjunto da obra. A fase que mostramos nessa edição é a mais difícil e compreende seus primeiros LPs lançados pelo selo italiano Bla…Bla.

LODO
Nosso colaborador Nelio Rodrigues investiga a obscura banda carioca Lodo, que não deixou nenhum disco gravado, mas foi importante para o rock brasileiro dos anos 70.

ARCADIUM
O Arcadium é a quintessência do grupo obscuro. Quase nada se sabe sobre a história de seus músicos ou mesmo o que aconteceu com eles depois que resolveram passar a régua. Gravaram um LP, um single, participaram de duas coletâneas sem músicas inéditas e caíram no ostracismo.

BADLANDS
Entusiastas das grandes bandas de rock dos anos 70, os quatro talentosos integrantes do Badlands tentaram trazer um pouco de musicalidade e competência à cena do hair/glam metal do final dos anos 80. Infelizmente os egos falaram mais alto e o grupo durou menos que cinco anos.

E MAIS:
Buffalo Springfield, The Numbers Band, Paul Kantner, The Beckies, Pretty Things, Costa Blanca, Lewis Furey, Dionne-Brégent, Keith Emerson, Maurice White etc.

The Nice: The Thoughts Of Emerlist Davjack (1967)

A estreia do The Nice mostrou ao mundo um novo estilo de fazer rock, mesclando a música jovem do período com a erudição de seus integrantes, dentre eles o tecladista Keith Emerson

por Bento Araujo     11 mar 2016

The NiceA estreia do The Nice em vinil mostrou ao mundo um novo estilo de fazer rock, mesclando a música jovem do período com a erudição de seus integrantes, dentre eles o tecladista Keith Emerson, que anos depois fundaria o Emerson Lake & Palmer. Mas as primeiras sementes do que viria a ser o rock progressivo foram plantadas em 1967, com The Thoughts Of Emerlist Davjack.

A História
Ao lado de bandas como Beatles, Procol Harum, Moody Blues e Pink Floyd, o The Nice carrega consigo o mérito de ter sido uma das primeiras bandas a praticar aquilo que viria a ser chamado anos mais tarde de rock progressivo. The Thoughts Of Emerlist Davjack foi o primeiro trabalho do grupo e se tornou um dos pilares do gênero, com suas ousadas fusões de rock com jazz, psicodelia e música erudita. Em contraponto a toda essa “seriedade” em estúdio, os shows da banda tornaram-se violentos, barulhentos e intensos, com Emerson abusando de distorções e feedback e ainda atacando, ou até esfaqueando, o seu Hammond. A banda foi descoberta e empresariada por Andrew Loog Oldham e foi batizada por P.P. Arnold e Steve Marriott.

A Capa
A foto contida na capa do álbum foi clicada pelo renomado fotógrafo britânico Gered Mankowitz, que trabalhou também com artistas e bandas como Rolling Stones, Jimi Hendrix, Free, Traffic, The Yardbirds, The Small Faces, Soft Machine, Slade, Sweet, Elton John etc. A foto gerou polêmica, pois trazia o quarteto nu, enrolados somente em papel celofane. O design ficou a cargo de Derek Burton, que escreveu o nome do disco e da banda numa tipografia psicodélica e colorida.

Cinco Fatos
1) O pseudônimo Emerlist Davjack foi criado através de uma combinação dos últimos nomes dos integrantes do conjunto: Keith Emerson, David O’List, Brian Davison e Lee Jackson.

2) Uma das faixas mais ousadas do disco foi batizada de “Rondo”, mas é, na verdade, uma readaptação para o clássico “Blue Rondo à la Turk”, de Dave Brubeck. Essa versão inclui também trechos de “Toccata & Fugue in D Minor”, de Bach.

3) The Thoughts Of Emerlist Davjack foi o único disco do Nice como quarteto. Logo depois eles se transformaram num trio com a saída de David O’List.

4) O disco consistia basicamente do mesmo set de músicas que a banda apresentava ao vivo e foi um fracasso de vendas em 1967. Porém, foi relançado diversas vezes, vendendo consideravelmente mais nessas ocasiões.

5) O astro teen do selo Immediate na época, Billy Nichols (aquele do álbum Would You Believe), faz vocais de apoio na faixa título, mas não foi creditado.

O que foi dito na época
“Abarrotado com oito longas faixas, esse disco é o que escutamos de mais original nos últimos tempos. Sem dúvida, um tema que se destaca é ‘Rondo’, uma instrumental de oito minutos que faz eletricamente o que Dave Brubeck vem tentando há anos – cobrir a lacuna entre o pop e o erudito. Essa é uma progressão criativa que vale a pena ser ouvida”.
Disc & Music Echo (9/3/1968)

O que dizemos hoje
O Nice sabia experimentar e criar música corajosa e peculiar. Outra sacada da banda em The Thoughts Of Emerlist Davjack foi manter o senso melódico por cima de densos arranjos progressivos. Mesmo sendo completamente inexperientes em estúdio, conseguiram inovar, apesar do desconforto de não contar com uma plateia para conferir as estripulias dentro da sala de gravação. Passou ligeiramente despercebido em 1967, mas ganhou imensa estatura no decorrer dos anos.

Fã ilustre
Chris Welch

Nas próprias palavras
“Gostamos de fugir da convencional combinação de acordes. Creio que é possível chamar o que fazemos de pop surrealista. Tenho uma abordagem erudita, mas, veja bem, se Bach estivesse vivo, ele estaria tocando como Keith Jarrett”.
Keith Emerson (1968).

As consequências
Depois do disco, o Nice partiu numa lendária tour ao lado de Jimi Hendrix, Pink Floyd, The Move e Amen Corner. Contrataram Lemmy como roadie, que até emprestava suas facas alemãs para Emerson atacar seus teclados. Chegaram a pensar em chamar um jovem Steve Howe para a banda, mas acabou não rolando. Lançaram mais quatro discos até 1971, quando se separaram devido à falta de reconhecimento e sucesso. Das cinzas do grupo surgiram outras bandas como ELP, Jackson Heights e Refugee. Em 2002, a banda voltou a se reunir para uma série de apresentações.

Indicado para fãs de:
The Moody Blues, ELP, Pink Floyd, Procol Harum, The Move.

Os Detalhes
Gravado: setembro-outubro de 1967
Data de lançamento: dezembro de 1967
Selo: Immediate (IMSP 016)
Duração: 37:50
Produtor: Emerlist Davjack
Músicos: Keith Emerson (órgão, piano, harpsichord, vocais), Lee Jackson (baixo, guitarra, vocais, timpani), David O’List (guitarra, trompete, flauta, vocais) e Brian Davison (bateria, tubular bells, timpani)
Estúdios: Olympic Studios (Londres, UK)

Posição mais alta nas paradas
Nenhuma

Singles
“The Thoughts Of Emerlist Davjack / “Azrial (Angel Of Death)” (1967)

Tracklist
“Flower King of Flies”, “The Thoughts of Emerlist Davjack”, “Bonnie K”, “Rondo”, “War and Peace”, “Tantalising Maggie”, “Dawn” e “The Cry of Eugene”.

Artigo originalmente publicado na pZ 58

The Moog Concordance

Apresentação de Keith Emerson será o ponto alto do evento

por Lucas Lazarotto     09 jun 2015

Robert Moog e Keith EmersonAcontece em julho, em Londres, um festival para marcar os dez anos de morte do Dr. Robert Moog, o inventor do tão celebrado instrumento que carrega o seu sobrenome.

Serão três dias de The Moog Concordance, com atrações como The Will Gregory Moog Ensemble (que conta com Adrian Utley do Portishead e o compositor Graham Fitkin), Suicide: A Punk Music Mass e o concerto do Three Fates Project, onde Keith Emerson e banda se apresentarão com o acompanhamento da BBC Concert Orchestra.

Demais comemorações devem acontecer este ano e os organizadores do evento estão tentando convencer Rick Wakeman a também participar da festa.

 

pZ 58

Aeroblus, The Nice, Zior, Trust, Graham Nash, Edy Star, Necro, Marvin Gaye, discos de jams etc.

por Bento Araujo     02 fev 2015

AEROBLUS
O único disco lançado pelo Aeroblus, em 1977, foi um marco do rock dos anos 70 – abrindo caminho para uma série de bandas pesadas do rock latino-americano. Foi também o elo entre o rock argentino e brasileiro do período, já que a banda contava com dois argentinos (Pappo e Alejandro Medina) e um brasileiro (Rolando Castello Junior). Junior e Medina nos ajudaram a contar a intensa e turbulenta trajetória do Aeroblus. Inclui fotos raras, memorabilia do período, detalhes sobre o novo disco da banda (recheado de raridades da época) e um artigo sobre as passagens do guitar hero argentino Pappo pelo Brasil.

THE NICE
A estreia do The Nice em vinil mostrou ao mundo um novo estilo de fazer rock, mesclando a música jovem do período com a erudição de seus integrantes, dentre eles o tecladista Keith Emerson, que anos depois fundaria o Emerson Lake & Palmer. Mas as primeiras sementes do que viria a ser o rock progressivo foram plantadas em 1967, com The Thoughts Of Emerlist Davjack.

NAPOLEON MURPHY BROCK
Ele atendeu a pZ pessoalmente para um longo e descontraído papo, numa chuvosa tarde de verão, em meio a uma feijoada e cerveja gelada. Napoleon veio ao Brasil fazer duas concorridas apresentações com a banda Let’s Zappalin’, liderada pelo guitarrista Rainer Tankred Pappon, ex-integrante da The Central Scrutinizer Band. O ex-vocalista, saxofonista, dançarino e divertidíssimo frontman dos Mothers (of Invention), de Frank Zappa, participou das gravações de discos emblemáticos como Roxy & Elsewhere, One Size Fits All, Bongo Fury, Apostrophe (‘), Zoot Allures, Sheik Yerbouti, Them or Us e Thing-Fish e contou histórias reveladoras nesta entrevista exclusiva.

ZIOR
De uns anos pra cá, os fãs de heavy metal passaram a buscar as origens de seu tão amado gênero de preferência. Riffs neolíticos, visual tenebroso e a famigerada temática satânica. Essa combinação tão festejada teve sua origem em finais dos anos 60 dentro do rock. Black Sabbath, Black Widow e Coven são nomes cultuados dentro dessa seara, mas os britânicos do Zior continuam, inexplicavelmente, fora desse culto. Aqui está a história completa da banda, incluindo um especial sobre o selo Nepentha, que lançou o Zior na época.

EDY STAR
Único integrante vivo da Sociedade da Grã-Ordem Kavernista, o glamouroso e indomável Edy Star atendeu a pZ para um memorável bate-papo. A partir deste encontro, passamos para o papel a trajetória do artista, que, em 1974, lançou seu clássico álbum Sweet Edy…

GRAHAM NASH
O nosso pZ Hero desta edição é um músico capaz de fazer parte do que de melhor existe no pop e rock inglês e americano, com identidade diversificada, mas sempre inconfundível em sua voz de tenor. Graham Nash é um desses artistas que mostram que o rock também pode ter sintonia fina.

TRUST
No universo do rock pesado, o Trust sempre foi mencionado graças a sua associação direta com três nomes: AC/DC, Iron Maiden e Anthrax. Servindo de parceria, ou influência, o Trust marcou quem viveu o rock do início dos anos 80. Nem a barreira da língua foi capaz de prevenir o sucesso do grupo francês em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, as cópias importadas de seus elepês eram disputadas no braço. O artigo inclui discografia básica selecionada e fotos raras do período.

DISCOS DE JAMS
Dois nomes do rock norte-americano, Grateful Dead e Allman Brothers Band, lançaram o modelo para as futuras gerações de jam bands. Os discos de estúdio não eram lá tão festejados, mas os registros ao vivo viravam febre e uma espécie de culto passou a acontecer nas apresentações dessas duas bandas. Neste especial selecionamos dez álbuns contendo jams, lançados bem antes da explosão das jam bands dos anos 90, mas que serviram de cartilha para as gerações seguintes. Estrelando: Grateful Dead, Allman Brothers Band, Al Kooper, Moby Grape, Stones, Zappa, Area Code 615, Cosmic Travellers, Cosmic Jokers etc.

PÉROLAS ESCONDIDAS
Climax, The Unfolding, Cai, Burnin Red Ivanhoe, Country Weather e Perigeo.

E MAIS:
Joe Cocker, Necro, Vento Motivo, Bobby Keys, Ronnie Self, Demis Roussos, Os Depira, Edgar Froese, Lincoln Olivetti, Marvin Gaye, Kim Fowley, Gil & Gal, Radio Birdman, Gryphon, Patrulha do Espaço, The Standells etc.