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poeiraCast 478 – Guitar heroes da segunda prateleira

Neste episódio conversamos sobre guitarristas influentes e cultuados que não alcançaram a mesma fama dos maiores nomes das Mais

por Bento Araujo     07 dez 2022

Neste episódio conversamos sobre guitarristas influentes e cultuados que não alcançaram a mesma fama dos maiores nomes das seis cordas, sendo sempre lembrados e reconhecidos apenas pelas pessoas que, como nós, necessitam de música para viver.

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O imponente rock holandês do Brainbox

Grupo que entrou para a história como o “pré-Focus”, por onde passaram o guitarrista Jan Akkerman e o baterista Pierre van der Linden. Este importante fato acabou de certa forma ofuscando a música do Brainbox

por Bento Araujo     17 set 2015

BrainboxAs origens do Brainbox aconteceram ao redor do novato vocalista Kazmierz “Kaz” Lux, um jovem descendente de poloneses vencedor de um concurso de talentos promovido pelo selo local Bovema. O primeiro prêmio era a gravação de uma demo. O selo não ficou nada impressionado com os amigos de Kaz e sugeriu que músicos profissionais de estúdio gravassem ao lado do vocalista. Foi assim que Kaz foi apresentado a Jan Akkerman e Pierre van der Linden. Meses depois, o trio resolveu montar o Brainbox, escalando o baixista Andre Reynen.

Em 1969 pintaram os primeiros compactos, “Down Man”, “Sea of Delight” e “Summertime”, e, no ano seguinte, o elepê completo: Brainbox, clássico absoluto do rock holandês daqueles tempos.

“Dark Rose”, a faixa de abertura do disco, gerava todos os indícios necessários: a voz blueseira de Kaz (um amante de Howlin’ Wolf), a guitarra jazzista de Akkerman (um amante de Tal Farrow, Diango Reinhardt, Bola Sete e Julian Bream), uma cozinha firme e os sopros precisos de Tom Barlage, do Solution, participando como convidado especial no álbum, tocando flauta.

A pZ entrevistou Jan Akkerman com exclusividade e obviamente falamos do Brainbox. Perguntei a ele quais eram as suas melhores lembranças da banda e ele, como sempre – ácido, irônico e levemente mal humorado – respondeu: “As melhores memórias que eu tenho do Brainbox foi o dia em que me juntei à banda e o dia em que parti, nove meses depois”.

Além do heavy rock bem tocado, com o pé no blues, o tempero jazz e folk dos músicos fez toda a diferença. No repertório, além de composições próprias, releituras para temas de George Gershwin, Tim Hardin, Jimmy Reed e até Simon and Garfunkel. Aliás, a versão do Brainbox para “Scarborough Fair” ficou primorosa, e certamente colocou o grupo num lugar só seu naquela altura. Outro destaque do álbum era a longa, progressiva e exploratória “Sea Of Delight”.

Mesmo com um nível tão alto de qualidade e reconhecimento, Akkerman queria mais. Frustrado, ele passou a fazer jams com um jovem músico de bagagem erudita, Thijs van Leer. Logo o guitarrista deixou o Brainbox para fundar o Focus ao lado de Thijs. O próximo a se juntar à dupla foi o baterista Pierre van der Linden.

O golpe, duríssimo, não impediu que o Brainbox continuasse na ativa, fazendo shows e lançando compactos. Em 1971, Kaz e Reynem deixaram a banda que, em 1972, lançou Parts, sem a força de outros tempos e, pior, sem nenhum dos integrantes originais do grupo. Nos vocais estava Michel van Dijk, ex-Ekseption e futuro Alquin.

Depois do fim, ocorrido inevitavelmente após Parts, o Brainbox voltou ocasionalmente nas décadas seguintes, sempre para shows e excursões especiais. Um disco ao vivo “de despedida” surgiu em 2004, The Last Train, porém, em 2011 veio a surpresa – um novo álbum de estúdio chamado The Third Flood. Na formação, o trio de ferro: Kaz, Akkerman e Pierre van der Linden.

pZ 49

Golden Earring, Focus, Earth And Fire, The Outsiders, Cargo, Q65, Dust, Muscle Shoals, Goblin, Area, Guru Guru, Supersister etc.

por Bento Araujo     12 jul 2014

GOLDEN EARRING
A pZ entrevistou, com total exclusividade, essa instituição do rock holandês. Tudo para contar a história dessa banda com mais de 50 anos de estrada. Os discos obrigatórios, o sucesso nos EUA e tudo sobre o show que assistimos deles.

FOCUS

O rock progressivo mundial nunca mais foi o mesmo após o sucesso de Moving Waves. Para falar sobre esse disco, e sobre toda a carreira do Focus, batemos um papo com o guitarrista Jan Akkerman.

THE OUTSIDERS

Por que o grupo de Wally Tax é considerado o melhor conjunto de rock surgido num país de língua não inglesa? Leia e descubra…

EARTH & FIRE

Prog sinfônico de primeira grandeza somado a beleza e ao talento inconfundível de Jerney Kaagman. A receita gerou uma das bandas mais imponentes do cenário holandês dos anos 1970.

Q65
Com Revolution (1967), o Q65 entrou para a galeria das grandes bandas de garagem do mundo. Tudo sobre esse clássico selvagem do rock sessentista.

CARGO

Se a Inglaterra tinha o Wishbone Ash, a Holanda teve o Cargo, que também marcou época com suas longas jams e seus ferozes duelos de guitarra dos irmãos Jan e Adrie de Hont.

CUBY + BLIZZARDS
O blues rock elétrico de Chicago não sacudiu somente a Inglaterra nos idos de 1967, bateu forte também nos Países Baixos, de onde surgiu este imponente combo liderado pela dupla Harry Muskee e Eelco Gelling.

GROUP 1850
Os mestres do rock psicodélico holandês, responsáveis pelo clássico Agemo’s Trip To Mother Earth (1968), também marcam presença.

COBERTURA EXCLUSIVA DE SHOWS NA HOLANDA
Nosso editor, Bento Araujo, passou uma semana na Holanda, onde assistiu shows de bandas e artistas como Van der Graaf Generator, Moody Blues, Golden Earring, Patti Smith, Black Crowes, Dexy’s Midnight Runners e Iron Maiden. As resenhas desses shows estão também nessa nova edição.

E mais:
Dust, Muscle Shoals, Goblin, Area, Guru Guru, Supersister, Livin’ Blues, The Motions, Shocking Blue, Trace, Kayak, Finch, Cosmic Dealer, Ekseption, Mr. Albert Show, After Tea, Alquin, Solution e muito mais.