Arquivo da tag: Gentle Giant

poeiraCast 482 – 1973, o ano do prog

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Mais

por Bento Araujo     06 abr 2023

O rock progressivo estava com tudo em 1973, principalmente em termos de qualidade musical, mas também de popularidade. Neste episódio, conversamos sobre o que fez com que aquele ano, meio século atrás, fosse tão importante na história do estilo.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de treze anos de estrada e mais de 480 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Francisco Okamura, Hélio Yazbek, James Yamazato, José Adja de Souza, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Peter Alexander Weschenfelder, Rafael Campos, Raul dos Santos, Rodrigo Lucas, Rodrigo Werneck, Thatiana Oliveira, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos.

poeiraCast 466 – Grandes discos de 1971 (internacionais)

Agora são os discos internacionais de 1971 que entram na nossa conversa, depois de um episódio dedicado aos Mais

por Bento Araujo     03 nov 2021

Agora são os discos internacionais de 1971 que entram na nossa conversa, depois de um episódio dedicado aos brasileiros (o poeiraCast 462), com direito aos Top 10 individuais e ainda o desafio, para cada um, de escolher um álbum preferido daquele ano.

Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast.

Depois de doze anos de estrada e mais de 460 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast

Importante: o poeiraCast somente irá continuar se atingirmos a meta mínima da campanha.

Agradecimentos especiais aos apoiadores:

Alexandre Citvaras, André Gaio, Antonio Neto, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Lojkasek, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Felipe de Paula, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Hélio Yazbek, Janary Damacena, Lindonil Reis, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Oscar Neto, Rafael Campos, Raul dos Santos, Ricardo Nunes, Rodrigo Acrdi, Rodrigo Lucas, Thatiana Santos, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Rodrigues.

poeiraCast 417 – As bandas mais subestimadas do prog

É normal que a maioria das bandas de rock progressivo seja conhecida somente pelo público do estilo, mas Mais

por Bento Araujo     12 jun 2019

É normal que a maioria das bandas de rock progressivo seja conhecida somente pelo público do estilo, mas há aquelas que têm sua obra pouco reconhecida inclusive no meio prog. Aqui, ou mesmo em seus países de origem. Quais seriam elas?

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.

poeiraCast 414 – Os discos da vida

Neste episódio, cada integrante da nossa mesa comenta os discos que marcaram sua vida, ou, como às vezes Mais

por Bento Araujo     22 Maio 2019

Neste episódio, cada integrante da nossa mesa comenta os discos que marcaram sua vida, ou, como às vezes dizemos, que formaram caráter.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Mateus Tozzi, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago e Válvula Lúdica.

poeiraCast 391 – Tecladistas

Neste episódio, falamos dos tecladistas favoritos da casa, alguns dos mais geniais e influentes do rock. Torne-se um Mais

por Bento Araujo     31 out 2018

Neste episódio, falamos dos tecladistas favoritos da casa, alguns dos mais geniais e influentes do rock.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mauricio Pires, Pedro Furtado Jr., Rodrigo Lucas, Rossini Santiago, Rui Silva e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 364 – Os Hits Segundo o Spotify

O que a plataforma digital mostra como principais hits de um artista consagrado há décadas? Bate com o Mais

por Bento Araujo     18 abr 2018

O que a plataforma digital mostra como principais hits de um artista consagrado há décadas? Bate com o desempenho dessas músicas na história, e no nosso imaginário? O assunto é abordado neste episódio, em que conferimos alguns casos de sons mais acessados por streaming.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Bruno Santos, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Rossini Santiago, Rubens Queiroz, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 340 – Melhores discos de 1977

Sempre que nos concentramos nos lançamentos de um ano específico na história da música e particularmente do rock, Mais

por Bento Araujo     23 ago 2017

Sempre que nos concentramos nos lançamentos de um ano específico na história da música e particularmente do rock, vemos uma série de novos segmentos surgindo ou se consolidando, além de diversos “cantos do cisne” de artistas importantes. Um ano tão marcante como 1977 não seria diferente, e os discos desse período são nosso assunto de hoje.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rodrigo Lucas, Rodrigo Teixeira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sebastião Junior, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 326 – Os maiores hinos do Rock Progressivo

A revista inglesa Prog listou, em votação de seus leitores, os 100 maiores “hinos” do rock progressivo. Além Mais

por Bento Araujo     17 Maio 2017

A revista inglesa Prog listou, em votação de seus leitores, os 100 maiores “hinos” do rock progressivo. Além de comentar alguns destaques da lista, demos nossos pitacos também.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Clark Pellegrino, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sempre Música, Tropicália Discos e Válvula Lúdica.

poeiraCast 322 – O prog no ano do punk

Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano Mais

por Bento Araujo     19 abr 2017

Nossa conversa neste episódio é sobre o que de melhor se produziu no rock progressivo em 1977, ano marcado pelo lançamento do punk rock como movimento.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Clark Pellegrino, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Marcio Abbes, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Scheherazade, Sempre Música, Tropicália Discos e Válvula Lúdica.

poeiraCast 312 – Os álbuns mais estranhos da Uncut

Com mais uma lista recente para inspirar, a de 101 discos mais estranhos de todos os tempos, da Mais

por Bento Araujo     08 fev 2017

Com mais uma lista recente para inspirar, a de 101 discos mais estranhos de todos os tempos, da Uncut, voltamos ao tópico “discos estranhos”, sob um novo ponto de vista.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Pedro Furtado, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz e William Peçanha.

poeiraCast 310 – Álbuns ao vivo: divisores de águas

Este episódio, o último poeiraCast de 2016, é sobre o papel que muitas vezes o álbum ao vivo Mais

por Bento Araujo     14 dez 2016

Este episódio, o último poeiraCast de 2016, é sobre o papel que muitas vezes o álbum ao vivo tem na carreira de uma banda, abrindo território para uma mudança de estilo, de formação, ou até a derrocada criativa ou comercial.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 295 – Melhores canções dos anos 70

Quais foram as melhores canções da década de 1970? Inspirados em uma lista do site Pitchfork, com 200 Mais

por Bento Araujo     31 ago 2016

Quais foram as melhores canções da década de 1970? Inspirados em uma lista do site Pitchfork, com 200 delas, fizemos a nossa, sem a pretensão de citar “todas as melhores”, mas comentando algumas das músicas que, pra cada um de nós, não poderiam faltar.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 294 – O crossover entre estilos musicais

Quando dois estilos musicais bem diferentes se encontram na obra de um artista, de uma banda, o que Mais

por Bento Araujo     24 ago 2016

Quando dois estilos musicais bem diferentes se encontram na obra de um artista, de uma banda, o que temos? Um “crossover”. Esse fenômeno, que não é raro no rock e no pop, é nosso assunto neste episódio.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 283 – O selo Vertigo

Já havíamos gravado programas sobre selos discográficos como Harvest, Stax, Island, Elektra… Todos eles muito importantes, é claro. Mais

por Bento Araujo     08 jun 2016

Já havíamos gravado programas sobre selos discográficos como Harvest, Stax, Island, Elektra… Todos eles muito importantes, é claro. Mas não tínhamos, até agora, dedicado um episódio ao selo Vertigo, um dos mais admirados no rock pela ousadia da aposta nos artistas e principalmente pela qualidade da música. Então, aqui está!

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Erich Duarte, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Fabian Santos, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Cruz, Marcos Oliveira, Mario Bronzati, Mateus Tozzi, Paulo Costa, Paulo Vieira, Pedro Furtado, Raphael Menegotto, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 244 – Terceiros Álbuns

“O difícil terceiro álbum”, ou o que define o som da banda… Várias conjecturas são feitas sobre esse Mais

por Bento Araujo     29 jul 2015

“O difícil terceiro álbum”, ou o que define o som da banda… Várias conjecturas são feitas sobre esse momento particular na carreira dos artistas de rock. Nesta conversa, lembramos alguns dos terceiros álbuns mais interessantes.

poeiraCast 241 – Rock Progressivo Decadente

Uma conversa sobre os sons ainda inspirados e às vezes misteriosos das bandas progressivas que se adaptavam aos Mais

por Bento Araujo     08 jul 2015

Uma conversa sobre os sons ainda inspirados e às vezes misteriosos das bandas progressivas que se adaptavam aos tempos sob o cerco da disco music, do punk e da new wave.

Estrelando: Genesis, Camel, Gentle Giant, Yes…

poeiraCast 240 – Guitarristas Subestimados

Nossa conversa é sobre aqueles heróis da guitarra que geralmente não são citados entre os maiores mas têm Mais

por Bento Araujo     01 jul 2015

Nossa conversa é sobre aqueles heróis da guitarra que geralmente não são citados entre os maiores mas têm calibre para estar lá.

Um Jantar com o Gigante

Confira como foi o nosso encontro com Derek Shulman, ex-vocalista do Gentle Giant

por Bento Araujo     19 dez 2014

Derek Shulman 1974

É claro que quando as coisas acontecem de surpresa é muito mais legal. Foi numa bela tarde que fomos convidados para um jantar ao lado de uma lenda do rock progressivo, o ex-vocalista do Gentle Giant, Derek Shulman.

Derek há muito tempo abandonou o palco e os discos para se dedicar à carreira de executivo e “olheiro” de grandes gravadoras. Descobriu talentos diversos como Dream Theater, Pantera, Bon Jovi, Cinderella, e trabalhou com AC/DC, Bad Company e muitos outros. Foi presidente da Roadrunner Records e agora trabalha ao lado do empresário Leonardo Pavkovic na 2PLUS Music & Entertainment.

Derek e Leonardo vieram para São Paulo acompanhar a Virada Cultural e tivemos a honra de acompanhar a dupla durante um jantar pra lá de agradável.

Sentamos ao lado de Derek na mesa e logo sacamos a edição #18 da pZ, com o Gentle Giant na capa. Derek ficou espantado com as fotos e com a extensão do texto no geral. Dali por diante emendamos um bom papo pelas próximas horas.

Derek foi contando histórias e relembrando trechos hilários de sua carreira ao lado do Gentle Giant. Quando o assunto era a cena musical britânica dos anos 60, período que ele e seus irmãos tocavam numa banda de beat/soul chamada Simon Dupree and The Big Sound, sua empolgação se tornava ainda mais visível.

Voltando um pouco no tempo, perguntamos qual foi o primeiro show de rock que ele assistiu: “The Beatles em 1964. Precisei faltar na escola pra conseguir ir ao show. Falei que estava com gripe e que não poderia comparecer às aulas no dia seguinte. O problema é que o show foi exibido pela televisão e eu estava na primeira fileira! (risos) Todo mundo me viu: a professora, os meus pais, amigos, etc… No dia seguinte foi difícil explicar tudo…”

Falando ainda em shows, Derek não tem dúvidas quando diz qual o melhor show que viu na vida: “Qualquer um do Jimi Hendrix Experience. Era algo simplesmente fenomenal, uma experiência única. Tocamos algumas vezes com ele na época do Simon Dupree e era sempre arrasador.”

Falando ainda em shows pelos anos 60, Derek não se intimida ao desmistificar o Pink Floyd da época: “O show deles era muito ruim e maçante, simplesmente porque eles não sabiam tocar, por volta de 1967, quando Syd Barrett ainda estava na banda… Quando David Gilmour entrou no grupo isso mudou…”

Pergunto a ele qual vocalista mandava bem nos clubes e festivais da época e ele não hesita em dizer: “Terry Reid, excelente vocalista e músico, e também um cara muito boa gente… Pena que as drogas acabaram com a sua carreira. Agora aquele lance de que ele recusou cantar no Led Zeppelin é papo pra boi dormir… A banda nem ao menos existia, então como é que isso aconteceu?”, pergunta o gigante.

Nisso, Derek puxa do bolso o seu celular e começa a mostrar centenas de fotos. São fotos da época da gravação dos primeiros álbuns do Giant, de cartazes de shows da época e de outros grandes grupos britânicos dos anos 60. Enquanto vai se divertindo e comentando cada foto, não poupa elogios ao produtor Tony Visconti (produtor dos dois primeiros álbuns do Giant) e a Graham Bond, segundo ele, um dos músicos mais respeitados da cena.

Bento Araujo e Derek ShulmanEntre um chopp escuro e outro, o papo vai ficando ainda mais descontraído, principalmente quando Derek conta sobre a primeira excursão do Gentle Giant pelos EUA, abrindo para o Black Sabbath. Foi impossível conter as gargalhadas: “Foi realmente assustador tocar com o Black Sabbath, principalmente no show que fizemos no Hollywood Bowl, em Los Angeles. Todo mundo estava lá para ver o Sabbath, que era a banda principal da noite. Subimos ao palco e começamos a tocar, de repente alguém disparou fogos de artifício em nossa direção! Depois de um estouro ensurdecedor, uma nuvem de fumaça pairou sobre o palco… Paramos de tocar imediatamente e Phil, meu irmão mais velho, foi ao microfone e disse: ‘Vocês são mesmo uns cuzões!’ Fomos vaiados de forma impiedosa e deixamos o palco com o rabo entre as pernas… Hoje soa engraçado, mas na época não foi nada legal… (risos)”

Conversamos ainda sobre a discografia do Gentle Giant  – “Civilian é um álbum injustiçado, que até hoje não foi compreendido, mas creio que isso irá mudar mais adiante” –  e sobre o selo Vertigo – “foi uma honra fazer parte desse selo tão bacana… Éramos jovens, amigos uns dos outros, e até hoje eu gosto de discos de bandas como Juicy Lucy, Ben, Colosseum e o primeiro do Rod Stewart”.

Derek disse ainda que essa é a sua segunda visita ao Brasil: “Estive no Brasil nos anos 80, acompanhando o Bon Jovi quando eles tocaram por aqui pela primeira vez. Foi muita correria e não consegui sair daquela rotina de hotel/show. Dessa vez estou curtindo bastante, passeando pela cidade e tudo mais…”

É, não é sempre que você topa com um gigante…

Gentle Giant – A Discografia Comentada

O gigante disco a disco

por Bento Araujo     21 out 2014

Gentle GiantGentle Giant (1970) ****
Que outro grupo prog tem uma estreia tão arrasadora como essa do Giant? Talvez somente o King Crimson e o ELP possuam similar proeza. “Alucard” e “Funny Ways” são hinos do estilo, obrigatórias nos shows da banda. “Nothing At All” tem memorável melodia e descamba para o Hard. Rock, jazz, música barroca, sinfônica e folk, tudo condensado e embalado pela produção esmerada do mestre Tony Visconti e pela capa mais emblemática do grupo. Detalhe: a estréia do GG foi gravada no Trident Studios, localizado no coração do Soho, bairro boêmio de Londres. O guitarrista Gary Green comentou que durante as sessões, o estúdio vivia repleto de ‘damas da noite e do dia’.

Acquiring the Taste (1971) *****
Considerado por Ray Shulman e por alguns fãs de carteirinha como o melhor álbum da banda e o segundo (e último) sob a tutela no mago Tony Visconti. O grupo gravou cada faixa do disco com um pensamento em mente: que tudo soasse único, excitante, ousado e fascinante. São esses adjetivos que podemos despejar em genialidades gentis do porte de “Black Cat”, “Pantagruel’s Nativity”, as soturnas “Wreck” e “The House, The Street” e a quase gregoriana “Edge Of Twighlight”. O gosto adquirido pela essência experimental.

http://youtu.be/qOjikpmXQuI

Three Friends (1972) ****
A complexidade dark do álbum anterior cede espaço para um álbum conceitual mais sinfônico e ‘pra cima’. A banda aqui recria sua aptidão de ‘fazer miséria’ com todos os tipos de instrumentos; ousa ao usar cordas como base rítmica em “Peel The Paint”, funde minúsculas percussões com licks delicados de guitarra e vocais perfeitos em “School Days” e mostra sonoridade épica em “Prologue”. Three Friends é Giant clássico, em plena forma, e com muito gás para queimar pela frente. A ópera-rock do Giant trazia contos sobre três amigos de infância que se separaram após os estudos: um se tornou um homem de negócios, o outro um artista e o último um trabalhador braçal.

Octopus (1972) *****
Obra-prima pesada do grupo e o último álbum a contar com os serviços de Phil Shulman. Aqui o som clássico do GG aparece mais forte e inesquecível do que nunca. As ousadas texturas e as camadas vocais, mais a fusão do erudito com o jazz e com o groove, atingem talvez seu ponto máximo. A instrumental “The Boys In The Band” é tudo o que o Kansas sempre sonhou em fazer; “Knots”, “A Cry For Everyone”, “The Advent Of Panurge” e “River” fazem qualquer progger sofrer um orgasmo de três dias de duração. Indicado como o ponta pé inicial para quem ousa em se aventurar na terra do Gigante.

In A Glass House (1973) *****
A edição em vinil adquiriu status de Santo Graal na época das bolachas e trazia uma arte gráfica sensacional. Nunca foi lançado na América e isso de certa forma arrematou um certo charme ao título. Com a perda de Phil, os irmãos Ray e Derek Shulman seguraram a onda com uma obra que beira a perfeição, como a delicada e medieval “A Reunion”, o clima psicodélico barroco de “An Inmates Lullaby”, o vidro estilhaçado mais famoso do rock e os andamentos absurdos de “The Runaway”, a originalidade da faixa título e o baixo insano de Ray Shulman em “Way Of Life”. Sim, com In A Glass House o GG provou que era um estilo de vida, tanto para os membros da banda como para todos os seus seguidores.

The Power And The Glory (1974) *****
O índice de aproveitamento do GG em estúdio é coisa no mínimo absurda. Mais um álbum cinco estrelas, certamente um daqueles que qualquer Gianthead deseja morrer abraçado. “Aspirations” e seus vocais gregorianos te deixam sem ar, “Cogs In Cogs” milagrosamente sempre pintava nos shows, “No God’s A Man” parece ter sido concebida por algum ser superior de outra galáxia, “Playing The Game” é suinguera braba, assim como “Proclamation”, uma prova de que o progressivo também pode ser dançante e balançado, aliás esse groove sempre foi um dos diferenciais do Gigante. “So Sincere” tem muito de jazz e “The Face” capricha na construção melódica tradicional do GG. Mais uma obra conceitual e definitiva da banda, que aqui aborda a corrupção política como tema central.

Freehand (1975) *****
O álbum dos ‘problemas resolvidos’ da banda. Depois de 18 penosos meses com um selo que quase arruinou a carreira do grupo (WWA), agora eles estavam na Chrysalis, que tinha como um dos proprietários um verdadeiro fã do GG. O alto astral volta a reinar como nos bons tempos e isso está estampado na cara de temas como a quase new age renascentista “His Last Voyage”, “On Reflection”, “Time To Kill” e “Mobile”. Com Freehand o GG deixava os problemas para trás e se sentia mais a vontade do que nunca. Um álbum mais comercial, mas ainda no melhor do sentido.

Interview (1976) ****
A busca pela perfeição já havia se tornado uma perigosa e deliciosa obsessão e quem ganhava com isso eram os fãs. Em mais um álbum conceitual o GG agora criticava a imprensa musical e todos seus insuportáveis maneirismos. “Empty City” soa mais maravilhosa a cada nova audição, “I Lost My Head” tem um clima único e confessional, “Design” foi uma das maiores ousadias vocais do grupo e segundo Ray a faixa mais difícil de ser gravada da história da banda. Destaque também para “Give It Back”, onde você pode presenciar o Gigante dançando e se deliciando com um reggae. Impagável! Interview foi o último grande álbum de estúdio do grupo e sua despedida da sonoridade assumidamente prog.

Playing The Fool – The Official Live (1977) *****
Com entusiasmo e confiança renovada pelo fato de contar com o apoio do novo selo (Chrysalis), o Gigante teve a moral de registrar seu auge em cima de um palco. Considerado por muitos o melhor disco ao vivo da história do prog, Playing The Fool captura com honesta fidelidade a essência das apresentações do grupo. Como dizia o release da gravadora do Gigante, esse álbum ao vivo nada mais era do que “cinco one-man bands tocando juntos”, já que o quinteto se alternava em cerca de 30 instrumentos diferentes a cada apresentação.

The Missing Piece (1977) ***
Qual seria o pedaço perdido do complexo quebra cabeça do GG? Seria a simplicidade e o rock básico, tão em alta quando este álbum foi lançado, bem no auge do movimento punk na Grã-Bretanha. O Gigante estava sim meio perdido no meio de toda aquela bagunça; “Betcha Thought We Couldn’t Do It”, a faixa mais insossa do álbum, demonstra exatamente isso. “I’m Turning Around” é baba pura, digna da fase brega do Genesis. Estaria o gigante enlouquecendo? A primeira incursão do GG pelo pop provou que o fim do grupo era inevitável e que não demoraria tanto assim para chegar.

Giant For A Day (1978) *
O penúltimo álbum do GG é considero pelos fãs como o pior de todos os trabalhos da banda. “It’s Only Goodbye” e “No Stranger” chegam a ser embaraçosas até para o fã mais mente aberta. A levada da faixa título também não ajuda, assim como o rockão básico e infantil de “Little Brown Bag”; a pura chatice de “Spooky Boogie” e o mau gosto dos timbres de “Take Me”. Ainda bem que a versão original de Giant For A Day vinha com uma máscara do gigante de brinde, assim o fã poderia se esconder do vergonhoso ato de devolver o disco na loja.

Civilian (1980) **
A amarga despedida do Giant trazia um clima mais dark e pesado; com mais guitarras, quase nada de teclados e um clima totalmente AOR, mostrando que a americanização da sonoridade só levaria mesmo ao fim precoce do maravilhoso grupo progressivo e inovador de outrora. O primeiro disco do Giant que não trazia violões e guitarras acústicas vinha com “All Through The Night” e seu riff zepelliano, a balada “Shadow On The Street” e “Number One”, uma das preferidas do batera John Weathers. Destaque para a presença do ilustre Geoff Emerick, braço direito de George Martin e engenheiro de som dos Beatles.

poeiraCast 197 – Gentle Giant

Publicado em julho de 2014

por Bento Araujo     23 jul 2014

Publicado em julho de 2014

pZ 29

Uriah Heep, Steve Hillage, Airto Moreira, Joan Jett, Gentle Giant, Love, Vince Taylor etc.

por Bento Araujo     11 jul 2014

Uriah Heep
Nada mais apropriado do que trazer 16 páginas dedicadas a “era David Byron” da banda, de 1970-1976. Inclui papos exclusivos com Mick Box e Ken Hensley; discografia comentada e fotos excepcionais do fotógrafo Jorgen Angel.

Steve Hillage
Entrevista exclusiva com o lendário guitarrista, onde ele responde as perguntas dos leitores da poeira Zine.

Airto Moreira
A trajetória do herói da percussão brasileira. Inclui depoimentos exclusivos do próprio.

Henry Cow
A emocionante saga dos mestres da vanguarda, mais Slapp Happy e uma palhinha do movimento RIO (Rock In Opposition).

Joan Jett
A musa do rock n’ roll, em texto que aborda desde o auge das Runaways até sua imponente carreira solo.

Mundo Bolha: Gentle Giant, Vince Taylor, Los Saicos, Chuck Berry, Terry Brown, etc.

Capas Históricas: Forever Changes (LOVE)

Pérola Escondida: Captain Marryat

Quem se Foi:
James Gurley, Mick Green, Doug Eleger, T Tony Bellamy, Mick Cocks, Teddy Pendergrass etc.

Especial 1

pZ especial de aniversário. Na estrada do rock n’ roll e os maiores discos ao vivo da história do rock escolhidos por você.

por Bento Araujo     07 jul 2014

pZ especial de aniversário
Na estrada do rock n’ roll e os maiores discos ao vivo da história do rock escolhidos por você!
São cinco anos de atividade, trazendo a cada três meses o melhor da música do melhor dos tempos. Para comemorar, nada melhor do que uma edição especial, toda colorida e com 84 páginas, trazendo contos da estrada protagonizados por grandes bandas do rock n’ roll. De quebra, aqui estão os 30 melhores discos ao vivo da história, escolhidos por você no decorrer deste segundo semestre. Para escrever sobre cada um deles, contamos com participações especiais de uma série de convidados ilustres.

Monterey Pop Festival

Grand Funk Railroad (Shea Stadium 1971)

Concerto Latino Americano de Rock (São Paulo 1977) (O Terço, Crucis, Arnaldo & Patrulha, etc.)

Led Zeppelin (Knebworth 1979)

MC5 (Detroit 1968)

Genesis (Brasil 1977)

David Bowie (Londres 1973)

Festivais ao Ar Livre no Brasil dos anos 70 (Iacanga, Saquarema, Guarapari, etc.)

Mamma Mia: the Spaghetti Incidents (Zappa, King Crimson, VdGG)

Quando o bicho pega nos palcos e bastidores (Cactus, Humble Pie, Slade)

30 discos ao vivo que abalaram o rock (segundo os leitores da pZ)
Deep Purple, Allman Brothers, Thin Lizzy, Gentle Giant, Humble Pie, Scorpions (e uma entrevista exclusiva com Uli ‘John’ Roth), Uriah Heep, Lynyrd Skynyrd, Kiss, Rainbow, Iron Maiden, Focus etc.

pZ 18 (ESGOTADO)

Gentle Giant, selo Vertigo, Van Halen, Blue Cheer, Terry Reid, Hawkwind, July etc.

por Bento Araujo    

GENTLE GIANT
A trajetória desse Gigante do Rock Progressivo. Discografia comentada, a rivalidade com o Jethro Tull, a desastrosa tour com o Black Sabbath a musicalidade única do grupo, etc.

VERTIGO

Primeira parte do especial sobre o selo Vertigo, trazendo detalhes sobre a criação do selo, lançamentos exclusivos de cada país, cotações e resenhas de álbuns de bandas como Uriah Heep, Patto, Colosseum, Cressida, Black Sabbath, Warhorse, Gravy Train, May Blitz, etc.

VAN HALEN
A avassaladora e única passagem do Van Halen pelo Brasil. Contos inéditos e fotos exclusivas.

Mundo Bolha: Blue Cheer, Terry Reid, Steve Morse, Return To Forever, Get Vegas, Irmandade do Blues, Psicodália 2008

Capas Históricas: Space Ritual (Hawkwind)

Canções que Mudaram o Mundo: White Punks On Dope (The Tubes)

Pérola Escondida: July (psych inglês)

Have a Nice Day: Back Is Black (Los Bravos) / The Shape Of Things To Come (Max Frost & The Troopers)

Quem se Foi: Jeff Healey, Buddy Miles, Big Joe Turner, Rod Allen etc.

poeiraCast 79 – Bandas com irmãos
por Bento Araujo     21 set 2011