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poeiraCast 468 – Grandes bateristas

No primeiro poeiraCast de 2022, temos uma conversa sobre os bateras que embalam nossas músicas e discos preferidos! Mais

por Bento Araujo     02 fev 2022

No primeiro poeiraCast de 2022, temos uma conversa sobre os bateras que embalam nossas músicas e discos preferidos!

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Beck’s Review

A nova edição da pZ traz Jeff Beck comentando faixa a faixa o disco de estúdio do BBA

por Bento Araujo     12 jun 2015

pZ60capaO super trio Beck Bogert & Appice está na capa da nova edição da poeira Zine (VEJA MAIS AQUI). Além de uma matéria completa sobre um dos grandes power trios da história do rock, nessa edição você encontra também ninguém menos que Jeff Beck comentando o único trabalho de estúdio do BBA, lançado em 1973. Confira abaixo o que Beck disse na época, na edição de 31 de março de 1973 do New Musical Express, sobre cada faixa do elepê:

“BLACK CAT MOAN”
Don Nix (o autor e produtor do tema) tocou essa música pra gente num toca-fitas pequeno e achamos que deveríamos tentar gravá-la. Fiquei satisfeito com ela, pois precisávamos de algo simples. Depois que 90% do disco estava gravado, tivemos a única discussão dentre nós três, e foi sobre a qualidade sonora. Decidimos buscar a opinião de uma outra pessoa e foi assim que Don veio para o estúdio fazer a remixagem. Acho que minha voz ficou baixa, mas como Don disse: “Já que você é paranoico com sua voz, vamos colocá-la atrás”. Eu não estava presente quando ele remixou esta faixa, então foi tarde para dizer “aumente a voz”, pois o disco já estava a caminho da CBS.

“LADY”
É algo com cerca de oito milhões de mudanças…

“OH TO LOVE YOU”
É um tema pessoal de Carmine, que escreveu, arranjou e ofereceu ao grupo. Eu não tenho nada a ver com essa faixa, que ele gravou em algum lugar de Long Island. Então eu apenas adicionei uma sitar elétrica e pitadas de guitarra solo.

“SUPERSTITION”
Stevie Wonder mostrou essa sua canção para a Motown e eles não queriam que Stevie dessa a música para alguém. Eu tenho a fita original da gente tocando junto. Essa era a ideia, lançar um compacto com “Jeff Beck e Stevie Wonder” no selo. Foi por isso que eu fui a Nova York, apenas para arrancar uma música dele.

“SWEET SWEET SURRENDER”
Outro tema de Don Nix, que foi apresentado e gravado da mesma forma que “Black Cat Moan”. Jimmy Greenspoon, do Three Dog Night, estava no piano e Danny Hutton também cantou nela. Eles são bons amigos de Carmine e apenas estavam no pedaço, não fazendo nada. A tendência é você nunca achar que um bom take é registrado na primeira ou na segunda tentativa, mas geralmente esses primeiros takes são os melhores.

“WHY SHOULD I CARE”
Foi escrita por Ray Kennedy, que é um bom amigo. Ele tem uma versão melhor que a nossa num acetato. Sua voz é mais grave e suja que a de Tim.

“LOSE MYSELF WITH YOU”
Uma composição da banda com Peter French, que costumava trabalhar com Tim e Carmine no Cactus. Essa nossa banda não tem nenhuma mensagem em suas letras, é apenas uma desculpa para tocar boas linhas instrumentais.

“LIVIN’ ALONE”
Utilizei um efeito chamado Univibe, que funciona como o tremolo. Soa um pouco esquisito, mas faz a guitarra soar como se fosse alguns sinos.

“I’M SO PROUD”
Foi importante terminar com uma canção lenta dos Impressions. Um amigo disse que a maioria dos discos parece não ter continuidade – você pode colocar a agulha em qualquer lugar, ‘por que começar pela primeira faixa?’ Ele tem razão. No nosso álbum você pode colocar a agulha em qualquer ponto que não irá perder parte da história. Preciso apenas ter a certeza de que a faixa seguinte soe como parte do trabalho. Bill Withers faz isso muito bem. Quando uma faixa termina você consegue escutar a primeira nota da próxima.

pZ 60

Beck Bogert Appice, Mott The Hoople, Hawkwind, Alex Harvey, entrevista com Rudolf Schenker (Scorpions), The Who, Climax Blues Band, Os Mutantes, Rock Hasta que se ponga al Sol, Piedra Roja, Beckett etc.

por Bento Araujo     31 Maio 2015

BECK BOGERT APPICE (BBA)
A conturbada e meteórica trajetória do BBA até hoje parece um mistério, mesmo para os profundos conhecedores do hard rock setentista. Brigas, volume ensurdecedor, bebedeiras, egos inflados e até um patriotismo desnecessário perseguiu nossos três heróis no um ano e meio em que estiveram juntos. Um disco de estúdio e um álbum duplo ao vivo exclusivo para o mercado japonês. Foi tudo o que o grupo conseguiu deixar para a posteridade, já que o segundo e abandonado disco de estúdio estava sendo finalizado quando o trio encerrou suas atividades, em 1974. As lendas e as verdades sobre esse segundo e inédito álbum e a rápida, porém fascinante, trajetória do trio formado por Jeff Beck, Tim Bogert e Carmine Appice, você confere nessa edição. Inclui o disco de estúdio resenhado pelo próprio Jeff Beck e o ao vivo resenhado pelo lendário Lenny Kaye.

HAWKWIND
Errado está aquele que pensa que o Hawkwind só prestou quando Lemmy Kilmister cuidava das quatro cordas mais graves do conjunto. Após a saída de Lemmy, o Hawkwind ainda lançou álbuns impecáveis como Astounding Sounds Amazing Music, Quark Strangeness and Charm e Levitation, seu décimo disco de estúdio com convidados como Ginger Baker e Tim Blake. Levitation foi também um dos primeiros discos de rock gravados com tecnologia digital.

MOTT THE HOOPLE
Surgido numa época de acirrada concorrência musical, o Mott The Hoople nunca mereceu a devida atenção do público e da crítica. No auge do glam rock britânico, lá pelos idos de 1972, mesmo com o grupo sendo um dos principais nomes do movimento, figuras como David Bowie e Marc Bolan roubavam as manchetes, sempre deixando o Mott pra trás. O artigo inclui a discografia comentada da banda e um papo com o líder Ian Hunter.

ENTREVISTA COM RUDOLF SCHENKER (SCORPIONS)
A fase terminal do Scorpions está se tornando uma das mais longas despedidas da história do rock. Em 2010 eles anunciaram a aposentadoria e em 2012 terminaram aquela que seria a sua turnê de despedida. Mas o capitão do time, por acaso, percebeu que este ano a sua banda completa 50 anos de carreira. Sendo assim o Scorpions está de volta, com um novo álbum e uma nova turnê. Aproveitamos o ensejo para bater um longo papo telefônico com Rudolf Schenker, diretamente da Alemanha, onde o guitarrista conta como foi liderar o Scorpions por cinco décadas de rock ‘n’ roll.

BUENOS AIRES ROCK E PIEDRA ROJA
O início dos anos 1970 ficou especialmente marcado na história do rock argentino pelas três edições do B.A. Rock (Buenos Aires Rock), um dos principais festivais já realizados somente com artistas locais na América do Sul. A terceira edição, em 1972, não apenas reuniu grande parte das bandas importantes de então como foi o principal evento documentado no longa-metragem Rock Hasta Que Se Ponga El Sol, lançado no ano seguinte, o primeiro filme argentino sobre rock. Nessa edição, Ricardo Alpendre desvenda os mistérios tanto do Buenos Aires Rock como do Piedra Roja, o “Woodstock Chileno”, que vem ganhando as telas dos festivais com um documentário recém lançado de mesmo nome.

NA ESTRADA COM OS MUTANTES
Sempre se fala dos discos clássicos dos Mutantes, mas pouco se comenta sobre o pioneirismo do grupo ao sair levando, praticamente na raça e na coragem, o seu inovador rock ‘n’ roll pelas estradas do enorme Brasil no início dos anos 70.

ALEX HARVEY
Passados mais de 30 anos de sua morte, Alex Harvey permanece sendo um ícone da cena roqueira europeia. Se nos Estados Unidos o astro escocês nunca obteve o merecido reconhecimento, no velho mundo o papo é diferente: biografias são lançadas, discos clássicos merecem reedições caprichadas e sites em sua homenagem surgem na internet. Inclui uma discografia essencial comentada.

PÉROLAS ESCONDIDAS
Beckett, Estus, Energit, Exodus, Jimmie Haskell e Steve Baron Quartet.

E MAIS:
The Who, Diego Mascate, ruído/mm, Climax Blues Band, Percy Weiss, Ned Doheny, Trapeze, She, Spinetta, Canned Heat, John Mayall, Daniel Cardona Romani, Egidio Conde etc.