Arquivo da tag: Buffalo Springfield

poeiraCast 428 – Costa Leste x Costa Oeste dos EUA

Uma conversa sobre qual entre essas duas regiões é melhor para o rock: os estados que formam a Mais

por Bento Araujo     28 ago 2019

Uma conversa sobre qual entre essas duas regiões é melhor para o rock: os estados que formam a Costa Leste ou os da Costa Oeste dos Estados Unidos.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Felipe de Paula, Flavio Bahiana, João Roberto Tayt, Luis André Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo Jr., Marcio Abbes, Marco Aurélio, Marcos Cruz, Pedro Furtado Jr., Ricardo Nunes, Rossini Santiago, Válvula Lúdica e Vandré dos Santos.

poeiraCast 382 – Sweetheart of the Rodeo: 50 anos de country rock

O álbum Sweetheart of the Rodeo mostra um momento em que os Byrds entraram com tudo na country Mais

por Bento Araujo     29 ago 2018

O álbum Sweetheart of the Rodeo mostra um momento em que os Byrds entraram com tudo na country music, e diversas bandas de rock, 50 anos atrás, vinham trazendo influências country contemporâneas. O country rock que passou a ocupar uma boa parte do cenário é o nosso assunto desta semana.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Artur Mei, Bruno Santos, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Douglas Carvalho, Ernesto Sebin, Flavio Bahiana, Lindonil Reis, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Pedro Furtado, Rodrigo Lucas, Rossini Santiago, Rui Silva, Válvula Lúdica, Wilson Rodrigues, Zozimo Fernandes.

poeiraCast 350 – Melhores singles de 1967

Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do Mais

por Bento Araujo     01 nov 2017

Um ano de grandes álbuns não deixaria de ser também um ano com grandes singles. E dentro do oceano de compactos legais lançados em 1967, enchemos um baldinho com os nossos preferidos.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rubens Queiroz, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.

poeiraCast 305 – Melhores discos de 1966

1966, mais um ano em que grandes discos do rock foram lançados. E, claro, em outros gêneros da Mais

por Bento Araujo     09 nov 2016

1966, mais um ano em que grandes discos do rock foram lançados. E, claro, em outros gêneros da música popular. Listamos e comentamos um pouco do que de melhor foi registrado na música de 50 anos atrás.

Torne-se um apoiador do poeiraCast e ajude a manter o podcast semanal da poeira Zine no ar. Saiba mais clicando AQUI.

Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luigi Medori, Luis Araujo, Luiz Junior, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Rodrigo Vieira, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho e Wilson Rodrigues.

Buffalo Springfield: “For What It’s Worth”

Imortalizada como uma das grandes canções de protesto da década de 60, “For What It’s Worth” foi regravada por inúmeros artistas

por Bento Araujo     04 abr 2016

Buffalo SpringfieldNo final de 1966, o Buffalo Springfield havia se tornado a banda da casa no popular Whisky A Go Go, localizado na Sunset Strip, em Los Angeles. Foi justamente por isso que assistiram, praticamente de camarote, aos primeiros tumultos da contracultura norte-americana, onde os jovens hippies se uniram para protestar contra uma lei da vizinhança que pretendia impedir barulho, aglomerações e trânsito após as 22h.

O evento, que contou com a adesão de gente como Jack Nicholson e Peter Fonda, foi depois imortalizado no filme Riot On Sunset Strip e no primeiro e único hit do Buffalo Springfield: “For What It’s Worth”.

Stephen Stills, tocado por todos aqueles violentos incidentes, escreveu a canção, que foi registrada no dia 5 de dezembro de 1966, no Gold Star Recording Studio, em Hollywood. O título, que não aparece em nenhum trecho da letra, surgiu de uma frase utilizada por Stills quando este apresentou a canção a Ahmet Ertegun, o responsável por contratar o Buffalo Springfield para o selo ATCO, de propriedade da Atlantic Records.

“For What It’s Worth” chegou à sétima posição das paradas da Billboard, após ser lançada como compacto, em janeiro de 1967. Curiosamente, a canção ficou de fora das versões originais dos três elepês lançados pelo grupo, entre 1966-1968. Foi incluída, no entanto, posteriormente nos relançamentos do primeiro disco homônimo do conjunto. No lançamento de uma coletânea, em 1969, chamada Retrospective – The Best Of Buffalo Springfield, “For What It’s Worth” foi também incluída, e ainda como o primeiro tema do tracklist.

Imortalizada como uma das grandes canções de protesto da década de 60, “For What It’s Worth” foi regravada por inúmeros artistas, dentre eles o Staple Singers, um dos principais nomes que entoavam canções de protesto na época, e o Rush, que regravou a música em seu álbum de covers, Feedback (2004).

Neil Young, parceiro de Stills no Buffalo Springfield, ficou furioso quando este último autorizou a inserção de “For What It’s Worth” num comercial de cerveja. Young nunca permitiu que alguma canção sua fosse utilizada em comerciais, mas como Stills era o autor, não teve como impedi-lo. Young acabou criticando publicamente tal atitude na sua “This Note’s for You”.

Artigo originalmente publicado na pZ 65

https://youtu.be/e63WMYbCFbc

pZ 65

MC5, Franco Battiato, Doug Sahm, Lodo, Arcadium, Badlands, Psicodelia Britânica, Protofonia, Buffalo Springfield, Pretty Things etc.

por Bento Araujo     01 abr 2016

MC5
O clima é de revolução sonora, já que o MC5 adorna essa importante edição da pZ. A banda de Detroit teve uma trajetória única dentro da história do rock e muitos dos altos e baixos protagonizados por eles estão neste número. Sendo jovem e vivendo num subúrbio de Detroit, no início da década de 60, você contava apenas com algumas opções: ir para o colégio, para uma fábrica de automóveis ou para o Vietnã. Somente uma outra opção anulava essas três acima: o rock ‘n’ roll. Foi essa a opção de três rebeldes garotos: Fred “Sonic” Smith, Wayne Kramer e Rob Tyner – todos prestes a fundar o grupo de rock que seria a encarnação definitiva do espírito da cidade de Detroit, assim como os Beach Boys encarnavam o espírito da Califórnia e o Velvet Underground, o espírito de Nova York.

BEHIND THE IRON CURTAIN
Os primeiros shows das grandes bandas de rock por trás da Cortina de Ferro!
Após a beatlemania e a Invasão Britânica de 1964, o mundo jamais foi o mesmo. Nos quatro cantos do planeta, o fenômeno do rock ‘n’ roll tomava os jovens de assalto. Nem mesmo o hermético bloco socialista do leste europeu passou ileso a tamanha revolução. Logo havia uma demanda para apresentações de artistas internacionais do lado de dentro da Cortina. A pZ investigou as aventuras de alguns pioneiros que se aventuraram do lado de lá do muro de Berlim, algumas décadas antes dele vir abaixo. Estrelando: Rolling Stones, Beach Boys, Zappa, Deep Purple etc.

PROTOFONIA
Foi uma agradável surpresa receber o LP A Consciência do Átomo, o novo trabalho do Protofonia. O trio brasiliense de música livre e instrumental superou todas as expectativas neste seu segundo disco, produzido por Pedro Baldanza (Som Nosso de Cada Dia) e lançado pelos selos Miniestéreo da Contracultura e Editio Princeps. A Consciência do Átomo passou semanas rolando constantemente aqui na vitrola da redação, então nada mais natural convidar os três integrantes do conjunto (André Chayb, André Gurgel e Janari Coelho) para uma conversa franca sobre música.

DOUG SAHM
Explorador musical não conformado desde antes mesmo do rock existir, o sujeito mais cabeludo de todo o Texas dos anos 60, englobou todas as tendências culturais do seu estado: blues, hillbilly, bluegrass, rock e a música tradicional mexicana da fronteira. Depois de uma temporada em São Francisco, ele voltou a Austin para se tornar o cowboy cósmico definitivo (junto com Gram Parsons), apagando qualquer preconceito entre a fusão do country com o sonho hippie, ao lado de seu Sir Douglas Quintet. Depois de alguns hits mundiais, saiu em carreira solo (sempre acompanhado de amigos ilustres) e fundou o “Traveling Wilburys do Tex-Mex”: The Texas Tornados.

O LADO B DA PSICODELIA BRITÂNICA EM DEZ COMPACTOS
1967. O ano chave do Verão do Amor, de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e da explosão psicodélica. Nos EUA, São Francisco vira a terra prometida, com Grateful Dead, Jefferson Airplane, The Charlatans, Moby Grape, Quicksilver Messenger Service, Tripsichord Music Box, It’s A Beautiful Day, Big Brother and the Holding Company etc. Na Inglaterra, os próprios Beatles já tinham impulsionado a revolução, com Revolver, no ano anterior, quando outros nomes como Donovan, The Yardbirds e Cream também embarcavam na onda lisérgica. Quando 1967 chegou, a Inglaterra foi tomada pelo sonho technicolor através do Soft Machine, Pink Floyd, The Jimi Hendrix Experience, The Move, Tomorrow, Traffic, Blossom Toes, Art, Nirvana, Kaleidoscope, Family, The Iddle Race, The Creation e até grupos que flertaram ambiciosamente com o gênero: The Rolling Stones, The Small Faces, The Hollies, Bee Gees, The Pretty Things, The Who, Eric Burdon & The Animals, Moody Blues, Procol Harum, The Incredible String Band e Status Quo. Mas, no meio dos elepês desse pessoal, foram lançados alguns compactos cruciais, verdadeiras pérolas da psicodelia britânica que acabaram sendo deixadas de lado com o passar das décadas. Em muitos casos, esses sete polegadas acabaram sendo os únicos lançamentos dessas bandas e artistas, que jamais contaram com a devida consagração e reconhecimento. A pZ resolveu então mergulhar fundo e escavar dez obscuros compactos psicodélicos, lançados no segundo semestre de 1967, celebrando assim um dos períodos mais criativos do rock britânico.

FRANCO BATTIATO
A longa e produtiva carreira do italiano Franco Battiato é pontuada pelo entretenimento garantido ou pela incerteza atroz. Seus discos lançados a partir de 1978 são de um pop certeiro e dançante, enquanto que sua fase anterior, vanguardista e experimental, só foi devidamente digerida depois que ele foi taxado de gênio pelo, digamos, conjunto da obra. A fase que mostramos nessa edição é a mais difícil e compreende seus primeiros LPs lançados pelo selo italiano Bla…Bla.

LODO
Nosso colaborador Nelio Rodrigues investiga a obscura banda carioca Lodo, que não deixou nenhum disco gravado, mas foi importante para o rock brasileiro dos anos 70.

ARCADIUM
O Arcadium é a quintessência do grupo obscuro. Quase nada se sabe sobre a história de seus músicos ou mesmo o que aconteceu com eles depois que resolveram passar a régua. Gravaram um LP, um single, participaram de duas coletâneas sem músicas inéditas e caíram no ostracismo.

BADLANDS
Entusiastas das grandes bandas de rock dos anos 70, os quatro talentosos integrantes do Badlands tentaram trazer um pouco de musicalidade e competência à cena do hair/glam metal do final dos anos 80. Infelizmente os egos falaram mais alto e o grupo durou menos que cinco anos.

E MAIS:
Buffalo Springfield, The Numbers Band, Paul Kantner, The Beckies, Pretty Things, Costa Blanca, Lewis Furey, Dionne-Brégent, Keith Emerson, Maurice White etc.