poeiraCast 395 – 50 anos de Village Green, dos Kinks
por Bento Araujo 28 nov 2018

Neste episódio falamos sobre o álbum The Kinks Are The Village Green Preservation Society, um dos mais celebrados por alguns fãs e inclusive pelos próprios Kinks, embora não tenha tido grande repercussão em 1968, quando lançado.

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  1. Rene Ferri

    A “guitarrista” dos Applejacks na verdade era baixista, Megan Davies, irmã e sósia de Ray e Dave. A banda fez a gravação original de ‘I Go To Sleep’ [embora nos EUA tenha sido gravada ao mesmo tempo por Peggy Lee, então, pode-se dizer que ambas são “originais”]. The Applejacks não era de Birmingham, mas de outra província, Solihul. Tentaram ser promovidos como “líderes do som de Solihul”, mas isso sequer existia — foi a deixa para Chris May registrar que o som de órgão da banda de fato lembrava o dim-dom das campainhas das portas de Solihul. O grupo veio do magistrado… eram professores que resolveram profissionalizar a música que faziam para animar os bazares das escolas onde lecionavam. A única gravação dos Applejacks no Brasil foi uma versão de ‘Baby’s In Black’ que saiu numa coletânea da London em ’64. Essa música com os Beatles somente sairia aqui em meados dos anos 70. Uma vez chamei essa música de ‘valsinha sem-vergonha’ e tomei um ralo da Lucinha Turnbull. 😀 😀 Abs [rené ferri]

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  2. Gabriel Fernandes

    Ótimo programa, amigos! Mas, tenho de reconhecer: os pontos altos foram os comentários do José sobre o disco e sobre os pandas.

    Dei risada até faltar ar!

    Um abraço e vida longa ao PoeiraCast!

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  3. daniel carneiro leão romaguera

    Sobre o episódio do Podcast brasileiro (poeiraCast 395 – Kink &Village Green). Me impressionou a falta de conhecimento sobre a banda, o disco e a história.

    Com comentários desse nível:
    “Agora todo mundo é Sir?!”
    “Village Green não tem nada de inovador musicalmente”
    “Está lamentando o passado da Inglaterra”
    “Até o lola é um grande disco”
    “Nada mais inglês que os beatles, não sei porque as pessoas associam mais kinks a Inglaterra”
    “Os Beatles que eram do interior e os kinks são londrinos”
    “O disco não fez sucesso porque foi lançado no mesmo dia do white album”
    “Disco antiquado”
    “Do You Remember Walter é macca puro; Johnny Thunder é herman’s hermits; Last Of The Steam Powered Trains é creedence puro; Big Sky é o Hendrix cantando Dylan; Sitting By The Riverside é fred and the dreamers; Animal Farm é bowie na fase decca; All Of My Friends é monkeys tentando ser beatles; People Take Pictures fase bubblegum dos arcs”
    “falta identidade”
    “não poderia se dar ao luxo de perder Days, de não ser incluída no disco”
    “ironizando aqueles que consideram o disco 5 estrelas ou o melhor de todos os tempos”

    A todo tempo, são proferidos injustos julgamentos como aqueles que temos escutado desde a década de 60 sobre os Kinks, que até foram diminuindo com o tempo, ao passo que o disco atingiu o status de cult e profético.

    A grande maioria de vocês, me parece, são “rockeiros” dos anos 70/80, e não parecem ter noção da importância de Kinks e do Village Green. Já dizia Dylan, “Don’t criticise what you can’t understand”.

    Não é estranho que Ray Davies esteja no rol dos melhores compositores ingleses. Igualmente, Kinks se apresenta como banda capaz de entrar na discussão sobre: Stones ou Beatles? Talvez, Kinks.

    Com teor político e enfrentando questões sociais e geracionais, além de instrumental inovador e de simplicidade genial, a banda será lembrada eternamente pelos fãs de rock dos anos 60-70, como uma das maiores de todos os tempos.
    Não é à toa que, pessoas como, Jimi Hendrix, David Bowie, Paul Weller, Noel Gallagher, etc… reconhecem a importância, e, muitas vezes, supremacia da banda. Ray Davies deu voz à sua geração como ninguém, isso dito, por vários britânicos dessa época, ninguém menos do que Pete Townshend entre eles.

    Músicas como Waterloo Sunset, Villa Green, Sunny Afternoon, Shangri-la, Lola, Death of a Clown, Strangers, Victoria, fazem parte de um tesouro, infelizmente, pouco conhecido por aí.

    Em termos de discografia… The Kinks (You Really Got Me), The Kink Kontroversy, Kinda Kinds são discos impactantes do início da british invasion, com músicas como You Really Got Me, Tired Of Waiting, All Day And All Of The Night, See My Friends, Set Me Free, A Well Respected Man, Till The End Of The Day, Where Have All The Good Times Gone, Dellicated Follower Of Fashion, etc. Os impecáveis (6 discos, na minha opinião, pelo menos 6 discos em sua íntegra) Face To Face, Something Else, Village Green, Arthur, Lola & Muswell. Além de outros álbuns conceituais, pop e rock mais moderno, depois desses, como Schoolboys In Disgrace, Everybody is in Show Business, Misfits, Preservation Act, Sleepwalker, State of Confusion, etc. Talvez, vocês, até prefiram o Low Budget, Misfits, etc.

    Escrevo esse texto apenas para dizer que os Kinks são demais! A banda mais subestimada da história, antes, agora e esperamos que não depois.

    Quero Kinks e God Save The Kinks!

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  4. Caio Alexandre Bezarias

    Ótimo programa, como sempre.
    Confesso que mal conheço esse disco dos Kinks; ouvi duas vezes se tanto, há vários anos, mas as opiniões tão díspares indicam que é uma obra interessante a ser (re)ouvida com toda atenção.
    Sérgio, Harmonium é maravilhoso! Esse duplo ao vivo, ouço com toda a atenção, de joelhos. Não apenas o melhor disco lançado em Quebec, um dos maiores discos que vieram do Canadá, para sempre! Só ouvindo para compreender.
    Sobre a fala do José sobre os pandas: tive de dar pause e gargalhar alto até sentir dores!!!!

    Grande abraço a todos.

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