poeiraCast 338 – Será que a resenha de discos morreu?
por Bento Araujo 09 ago 2017

Com as mudanças no mercado da música, facilitando tantas questões para o ouvinte, em que patamar está a resenha de discos, feita por um profissional da área, hoje? É o nosso assunto neste episódio.

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  1. Roberto Arara

    BELO PROGRAMA, COMO SEMPRE. PÔ BENTÃO, VC CONFIRMOU O QUE EU SEMPRE DISSO DO ZECA, ALIAS EU COSTUMAVA LER SEMPRE AS RESENHAS DELE EXATAMENTE PRA EVITAR O QUE ELE ACONSELHAVA E PROCURAR O QUE ELE FALAVA MAL, MAS ACOMPANHEI ELE POR ALGUMAS DECADAS. E SEMPRE CURTI MUITO AS RESENAS DO TARIK, DO KUBRUSLY, DA ANA MARIA BAIANA, DO KID, DO TINHORÃO( QUASE SEMPRE RANZINZA,MAS COERENTE, ) TEVE UMA GALERA BEM LEGAL DESDE QUANDO COMECEI A ME INTERESSAR POR ESSE MUNDO, NO COMEÇO DOS ANOS 70. TEMBEM TEVE UNS CARAS GENIAIS QUE ACOMPANHEI DURANTE ALGUNS ANOS, ME APRESENTARAM INUMERAS BANDAS QUE EU NÃO CONHECIA, FORAM MINHA PRINCIPAL REFERENCIA DE 2003 PARA CÁ, A POEIRA ZINE, PRA MIM A MELHOR REVISTA DO GENERO JÁ PUBLICADA NO BRASIL. ABRAÇOS, VALEU.

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    1. rubens queiroz

      Concordo plenamente, o que a revista (saudosa) e o podcast nos soterram de música é terrível! Tanto que eu tive que criar um sistema de seleção, tipo, se alguém fala que tal banda é o Deep Purple cambojano eu já descarto e passo pra próxima. kkkk

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  2. Mario José Pereira

    Os relacionados das antigas revistas / POP/Jornal da Música/Jabá para promover vendas das bolachas{amostra invendável} comércio necessário [arquivo hoje] AQUELE Café para Pepe Escobar/Maria Angélica Fernando Naporano [anos 8O] nos 7Os Big Boy/N.Motta? o Cafo muitas contra capas com resenhas dos Plays Nacionais a Lei disco e cultura PZ agulha no Sulco Cônico frase do Raul Cagando e ANDANDO E SORRINDO TAMBÉM PARODIANDO A MÚSICA DA REVOLTA 6Os ai 5

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  3. Claudio

    Salve senhores!
    Parabéns pelo programa ! Tenho uma curiosidade que talvez possa vir a se tornar um Cruza na área. Qual abertura de show foi mais marcante para vocês ? Para mim, por exemplo, foi o Plant entrando no palco do Pacaembú rodopiando ao som de Imigrant Song, dentre outros, mas essa foi uma noite memorável.
    Grande abraço e vida longa ao PCast!

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  4. Caio Alexandre Bezarias

    Muito bom o programa, como sempre. Muito legal que vocês estão expandindo o leque de temas abordados, dentro do imenso universo da música, no decorrer dos últimos tempos, nítida essa bem-vinda expansão.
    Bem, sobre o Cruza na Área. Primeiro, lisonjeado por usar minha fala para puxar o tema, grato!
    É, considero sim o Lester Bangs um tremendo picareta e bufão, nos piores sentidos dos termos. Sim, não devemos levar o jornalismo de rock, resenhas inclusas, muito a sério. A frase do Zappa é a suma definitiva a respeito.Se pensarmos bem, quiçá boa parte do rock e da música pop não merece ser levada a sério… O problema com mister Bangs(e com o sr. ezequiel neves) é que eles se levavam muito a sério, a meu ver, e fingindo o contrário! Os textos deles são tomados por uma praga que ainda está viva e saudável: as opiniões, maneirismos, histrionismo, enfim, a subjetividade do resenhador ser mais importante que o próprio disco, queriam aparecer mais que o grupo/artista resenhado e que o próprio disco e depois reclamavam de serem chamados de ‘rock stars frustrados’. Como você bem apontou, Bento, essa desconstrução que eles talvez quisessem fazer, em cima dos rock stars e do rock como um todo é(ou foi) salutar, mas eles a poluíram com arrogância e atitude de…rock stars da crítica!!
    Ainda sobre o ezequiel neves, me desculpem, já é falecido, mas não alivio: uma besta!! Tentei e tentei ler os ‘textos’ do sujeito e encontrei somente asneiras, não me lembro de uma afirmação dele decente, em que não posasse de sabichão, de ‘rebelde’, e não fosse uma rematada besteira. Concordo totalmente com o Roberto Arara: o lance era procurar os discos que o tal ‘zeca jagger’ (ha ha ha!!) falava mal, pois provavelmente eram bons.
    Desculpem pelo comentário imenso, praticamente uma carta.
    Abraço a todos.

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  5. André Luiz

    Ótimo programa e quanto a mim se eu fosse me guiar cegamente por resenha nunca ouviria Rock Progressivo. Peguei a fase braba dos anos 1980 em que o gênero era uma especie de Geni da imprensa musical com resenhas cheias de clichês e preconceitos como “masturbações progressivóides”, “canto da sereia que matou o rock”, “rococó progressivo” e “progressivo rafaelita”. Devo o que eu conheço de Prog Rock à Clava do Som, Metamusica e a enciclopédia do Nahoum.

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    1. Caio Alexandre Bezarias

      Idem, cara! Também aprendi a curtir progressivo nos anos 80 e era um saco ler textos a respeito na imprensa musical de então, lembro bem desses clichês e preconceitos idiotas disparados contra o gênero. E quem foi um dos grandes propagadores dessas ‘pérolas’? Ele mesmo, mr. ezequiel neves!
      A Clava do Som e Metamúsica foram essenciais aos proggers brasileiros, antes da internet. Outras fontes de informação preciosas,antes do surgimento do Poeira Zine: a coluna do Valdir Montanari na Rock Brigade, a coluna de prog na Internacional Magazine (o jornal de música do Rio de Janeiro, capitaneado pelo Marcelo Fróes, não a revista masculina recheada de moças em poses desinibidas, rs rs), a revista Musical Box. Alguém lembra de outra fonte?

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      1. rubens queiroz

        Na Rock Press tinha o coluna Prog com Roberto Knoller e o Löis Lancaster, na Valhalla tinha a seção de clássicos (comprava só por causa dessa parte) que não abrangia só o progressivo.
        E ainda tem o livro “As Obras-Primas do Rock Progressivo” Do Jeferson Araújo Pereira (primo do Bento?…kkk) que além de ser bem informativo é muito divertido.
        Abraços

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    2. Ricardo Alpendre

      Lembro de uma frase publicada em um texto na Bizz, mas não lembro quem foi o autor: “Rick Wakeman e sua gosma eruditóide”. Bem na pegada dessas citadas, hahaha! Realmente era muito preconceito. Até que um dia a Bizz resolveu assoprar um pouco e pôs The Lamb Lies Down on Broadway na seção Discoteca básica.

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  6. André Luiz

    Momento bizarro da imprensa musical brasileira: eleição de melhor disco de 1987 da Revista Bizz cujo vencedor, ao lado dos Titãs (Jesus não tem dentes) foi a banda Fellini cujo um dos membros (Thomas Pappon) escrevia na própria revista e aliás vários que escreviam lá (Alex Antunes, Celso Pucci, Fernando Naporano, José Augusto Lemos) tinham banda todas péssimas por sinal;

    Momento FODÁSTICO da imprensa brasileira: Poeira Zine – minhas maiores descobertas através dela foram Linda Hoyle, Patto, Fanny (esqueçam de vez a p**** das Runaways pelo amor de Deus) e Domenic Troiano (guitarrista do caralho –
    Flavours do Guess Who é 5 estrelas);

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  7. william peçanha

    Concordo plenamente com o André e o Caio, se dependesse de alguns caras da imprensa dita “especializada” em algum nicho estaria ouvindo canto de passarinhos pelas praças da cidade…
    A resenha (ou crítica) tem (teve?…. teria?…) a sua importância se, como disseram os four horsemen, tiver conteúdo e for bem escrita… Lá atrás o sr. lulu santos e o sr. paulo ricardo tinham lá suas habilidades em colocar no papel o que pensavam sobre bandas do início dos 80 e nos convencer (ou não) de adquiri-los.
    Naquela época: nada de grana, cidade do interior, nada de livraria, bancazinha de jornal sem vergonha, era muito difícil obter informações sobre o que acontecia pelo mundo em matéria de QUASE TUDO, música então… Eu ia pela discografia das bandas que colecionava aos pouquinhos (UFO, Nazareth, Foghat, Zeppelin, RUSH (!!!!!), Marillion, Genesis, Floyd e por aí vai…) e ia me “divertindo” (claro que me deparava com coisas como “Expect No Mercy” que pela capa prometia uma coisa e o interior era outra completamente diferente.
    Amo música, amo informação, pena que não temos mais os Metamúsicas e Poeira Zines da vida!
    Mas temos o Poeira Cast (estou em falta com vcs!!!), Progarchives e Whiplash (pareados na mesma importância)!!!
    Um abraço em todos e em cada um.

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