Ian McLagan morre aos 69 anos

Pianista dos Faces e Small Faces também tocou com os Rolling Stones.

por Ricardo Alpendre     05 dez 2014

ianmclaganSe 2014 já vinha sendo marcado pelas mortes de músicos importantes, este final de ano se mostra um pouco exagerado.

Apenas um dia após a morte do saxofonista Bobby Keys, na última quarta, 3/12, foi a vez do pianista e tecladista Ian McLagan, que tem seu lugar na história principalmente como integrante dos Small Faces e dos Faces.

McLagan morreu aos 69 anos, vítima de um derrame, em um hospital de Austin, Texas, cidade em que morava.

Nascido na Inglaterra em 1945, McLagan começou a carreira na primeira metade da década de 1960, e em 1965 entrou para os Small Faces, que se tornaram Faces após a saída de Steve Marriott e a entrada de Ron Wood e Rod Stewart em 1969.

Quando Wood foi integrar os Rolling Stones em 1975, após o fim dos Faces, ele levou McLagan para tocar como sideman da banda, e o pianista fez gravações e shows acompanhando o quinteto. Ele toca, por exemplo, o piano elétrico que é marca registrada do hit “Miss You”. Ainda ao lado de Wood participou do New Barbarians, projeto que também contava com Keith Richards, Bobby Keys, Stanley Clarke e Joseph Zigaboo Modeliste.

Em 1972, ao lado do baterista Kenney Jones, também dos Faces, McLagan tocou no clássico LP The London Chuck Berry Sessions, na porção de estúdio do álbum, em que o cantor e guitarrista apresentou músicas inéditas.

Durante a longa carreira, ele também acompanhou ídolos como Bob Dylan e Bruce Springsteen, e recentemente excursionou com Nick Lowe, outra figura heroica do rock britânico.

Desde 2012, com os Faces e Small Faces, ele faz parte do Rock and Roll Hall of Fame.

Seu álbum mais recente, United States, é relacionado por nosso editor, Bento Araujo, entre os melhores de 2014 na retrospectiva do ano no poeiraCast, episódio que estará aqui no site da pZ a partir de 17 de dezembro.

  1. Tamir farina

    bah! Que merda, né! Ian McLagan virou realmente um imortal do rock. Adoro Small Faces desde 1999, quando o meu amigo Marcelo Gross, então baterista do Jupter me mostrou uma “coletânea” e disse: – Isso é musica pra vida toda!. dai em diante sempre procurava os discos, mas só encontrava edições cagadas e coisa e tal. Foi com na Poeira que fiquei sabendo dos relançamentos. Valeuzão por isso.

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